Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Celeste Gato

Quarta-feira, Maio 23, 2007



  • Poemas

    * Rui Pedro Gato

Eu
que cresci em ti
de teu corpo
Celeste
Que vivi em ti
O conforto
Agreste
De te ver partir
Com um "até já"
Sem te ver sorrir,
Sem acreditar,
Sem me aperceber quão belo é
Tudo o que perdi.
Tu
Que me deste a mim
Não pensaste em ti,
E me abraçaste
Com teu céu eterno.

Continuação em Kant_O_XimPi

.


Poemas - Rui Pedro - 2004
,
Fotografia de Victor Nogueira

(Celeste Gato - 1951.05.07 - 1995.12.21 )



1 comentário:

A OUTRA disse...

Nada se esquece, mas tudo tem de ser atenuado.
O teu poeta necessita de um pouco mais de alegria.
Os poemas dele são belos, mas muito tristes.
Bjs para ele
Maria