Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 18 de abril de 2020

Não. não se trata duma cena dum eventual filme futurista

* Victor Nogueira



Foto victor nogueira - Largo Celestino Rosado Pinto, em Setúbal. (2020.04.16)

Não. não se trata duma cena dum eventual filme futurista mas da entrada dum prédio e da montra, gradeadas, duma loja falida, em cujo interior se encontram estantes e manequins e, cobertos de pó, se amontoam bibelots, caixas e electrodomésticos.

CELESTINO Germiniano Lima ROSADO PINTO, Músico, natural de Setúbal, membro duma família de pessoas que se destacaram na música, nasceu a 17-12-1872 e faleceu a 09-01-1963. Foi pianista, organista, violoncelista, compositor e instrumentista.

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