Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Adios Pampa Mia - Libertad Lamarque


Enviado por  em 18/10/2011
Adios Pampa Mia, composição de Canaro, Mores e Pelay, interpretado por Libertad Lamarque.



Adios, Pampa mia... 
me voy, me voy a tierras extrañas. 
Adios, caminos que he recorrido, rios, montes y quebradas. 
Tapera donde he nacido... 
Si no volvemos a vernos, tierra querida, 
quiero que sepas que al irme dejo la vida. 
Adios!... Al dejarte, Pampa mia, 
ojos y alma se me llenan con el verde de tu pasto 
y el temblor de las estrellas; 
con el canto de los vientos y el sollozar de viguelas 
que me alegraron a veces y otras me hicieron llorar. 
Adios... Pampa mia... 
Me voy camino de la esperanza. 
Adios, llanuras que he galopado, sendas, lomas y quebradas, 
lugares donde he soñado. 
Yo he de volver a tu suelo cuando presienta 
que mi alma escapa como paloma, hasta el cielo. 
Adios... Pampa querida... 
Adios.


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