Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Vila Ruiva (Cuba)

 * Victor Nogueira




Igreja matriz de Nossa Senhora da Encarnação

 


 Igreja da Misericórdia











Registo no Livro de Viagens: «Vila Ruiva - Fotos aos arredores, a partir do alto, Foto à Igreja da N. Senhora da Encarnação. Casas velhas, sem janelas. Persianas/estores todos esburacados. Não foram tiros mas sim pedras de trovoada, que também deram cabo das vinhas.

Ribeira de Odivelas - Ponte romana. Fato malograda ao sapo gordo e lento. (1999 02 22)

«A ponte romana de Vila Ruiva, sobre a Ribeira de Odivelas, tem como data provável da sua construção, o século I a.C. mas há vestígios de reconstrução e acrescentos, executados pelos povos que se seguiram à ocupação romana, como visigodos e árabes.

É uma das mais monumentais pontes romanas existentes em Portugal, com 120 metros de comprimento, cerca de cinco metros de largura e também cerca de cinco metros de altura máxima.

Esta ponte, que se localiza a cerca de três quilómetros de Vila Ruiva, fazia parte da antiga estrada romana, que ligava Faro a Beja e seguia para Évora e Mérida e ainda continua a possibilitar a ligação entre as margens da Ribeira de Odivelas, ao fim de mais de dois mil anos.

Sustentada por pilares com olhais, rematando arcos de curvatura muito perfeita, que serão mais de 20, mas não se encontram dados exactos, uma vez que alguns destes arcos estão soterrados, a ponte de Vila Ruiva, está classificada como Monumento Nacional.» (in https://www.guiadacidade.pt/pt/poi-ponte-romana-da-ribeira-de-odivelas-vila-ruiva-13971)

 Fotos em 1999 02 22 - Rolo 389

Fotos de capa em 2025 (01) Janeiro

 * Victor Nogueira



2025 01 02 - Foto victor nogueira - A primeira foto de capa de 2025 é preenchida pelo Francisco (Ciscossáurio), João (Janicas) e Mariana (D. Gertrudes) 


2025 01 04 Fotos de família - Luanda 1952 Porto 1949 Guimarães 1963         

No ano em que a Maria Emília celebraria o 105º aniversário do seu nascimento, a 2ª foto de capa em 2025 é dedicado aos meus antepassados mais próximos, ao meu irmão e às minhas tias caçulas. Sem esquecer a restante, cada vez mais perdida nas brumas dos tempos e da memória.


2025 01 12 Foto Victor Nogueira - Mural em Leceia (Barcarena), no Jardim-escola O Cebolinha (1997 rolo 221 - 0026)

A "Turma da Mónica" é uma criação de Maurício de Sousa, nos anos '60 do passado milénio, constituída por um grupo de crianças, cada uma com sua idiossincrasia, sendo presentemente Cebolinha, Mónica, Cascão, Chico Bento, Milena e Magali os personagens principais. No mural figuram Cebolinha, Cascão e Mónica.


2025 01 14 - Ao entardecer, com o céu alaranjado, olho acidentalmene para lá da vidraça e, surpreendemente, uma lua avemelhada levanta-se no horizonte, enquanto no quadrante oposto prepara-se o sol para mergulhar nas gélidas águas do Atlântico Norte. (Foto victor nogueira 2025 01 13 IMG_5496) 


2025 01 20 Foto victor nogueira - dia de inverno em Setúbal (2025 01 20 IMG_5524)

Hoje o dia tem estado chuviscoso cinzento, nebulento e tristonho, duma frialdade perfurante, como neste inverno não via em Setúbal, mais (re)lembrando as terras nortenhas no Porto e no Mindelo. As áleas do parque verde e as ruas estavam cintilantes de chuva miudinha e raras gaivotas voavam ao rés do solo ou imobilizadas nas platilbandas, enquanto um raro transeunte, abrigado em chapéu de chuva, lá em baixo, dava ao desabrigado canídio, pela trela, o seu passeio higiénico


2025 01 22 Foto victor nogueira - Setúbal - Cenas do Largo - passeando o canito, à chuva (MDG_5525 2025 01 20)

O tempo faz jus ao Inverno, (quase) tudo recolhido, aves e pessoas, vazios os bancos no Parque Verde e desertas as esplanadas do lado de lá da avenida, percorrida por esparsos automóveis fora das horas de ponta.

Mas, quem tem cães em casa "sofre", forçado a sair à rua, como se carteiro fosse, arrostando com o mau tempo, para que o fiel amigo do dona ou da dona dê o seu passeio higiénico, para satisfazerem caninas necessidades, como esta foto regista.


2025 01 24 Foto victor nogueira -Setúbal - visão em dia de inverno (2025 01 24 IMG_5541)

Continua o cinzentismo invernal, quebrado apenas pelo verde das árvores de folha perene e do relvado no parque, lá em baixo. Ao contrário do que me garantiu a Maria João, a batata doce não deu origem a frondosa ramagem, mas apenas a filiforme e magra folhagem, como a imagem mostra. Fazendo jus ao estado do tempo, as raras gaivotas voam rasteirinhas, como se pardalecos silenciosos fossem. Como o espaço em que estou inserido, em cercadura.

Na varanda / marquise da cozinha, a elevada humidade relativa destes dias faz com que, inabitualmente, a roupa estendida seque mui lentamente.

A húmida frialdade é pegajosa, como se a pele estivesse coberta de gotículas, viscosas, de suor.


2025 01 26 Foto victor nogueira - nevoeiro e chuva muidinha em Setúbal (2025 01 26 IMG_5552)

Pouco a minha vista alcança neste domingo coberto por um nevoeiro cerrado que encobre (quase) tudo até Palmela e o estuário do Sado.

Assomo a uma das varandas. Duma chuva gélida, miudinha, e duma brisa leve e cortante dão conta os meus sentidos, enquanto cintila a película de água sobre as áleas do parque verde e as ruas em redor, vazias de trânsito e pessoas.

Parece-me que os dias vão aumentando, com o inverno avançando a caminho da primavera.


2025 01 31 Foto victor nogueira Igreja de Vale de Açor de Cima (1999 02 rolo 385 - 0023)

Este templo religioso no Município de Mértola é similar à igreja de S. Domingos no lugar de Corte Real, nas Minas de S. Domingos. no mesmo município. Nada encontrei sobre este templo em Val Açor de Cima, um pequeno povoado à beira de estrada.

Val Açor de Cima e Azinhal (Mértola)

 * Victor Nogueira




Fotos victor nogueira Igreja de Vale de Açor de Cima 

Este templo religioso no Município de Mértola é similar à igreja de S. Domingos no lugar de Corte Real, nas Minas de S. Domingos. no mesmo município.   Nada encontrei sobre este templo em Val Açor de Cima, um pequeno povoado à beira de estrada. No meu Livro de Viagens registei apeznas «Val do Açor de Cima  Fotos: Igreja e rua)

 Situa-se este povoado numa longa estrada rectilínia. As fotos seguintes foram feitas entre Val Açor de Cima e Azinhal, onde à beira da estrada um pastor me pediu que o fotografasse. Como sucedeu em situações idênticas enviei-lhe posteriormente  a foto mas, como sempre, não houve volta no correio.



Rebanho de ovelhas


António Reis Nobre (pastor), residente em Azinhal











Fotos  em 1999 02 20 rolo 385

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

Fotos de capa em 2024 (12) Dezembro

 * Victor Nogueira

 
2024 12 02 Foto victor nogueira - outono desfolhado (2924 09 04 IMG_5224) e um  poema - Quando, Lídia, Vier o Nosso Outono, de Ricardo Reis (heterónimo de Fernando Pessoa)

2024 12 05 Foto victor nogueira - Setúbal Av Infante D. Henrique - Mural do Colectivo Explicit Citizens, no Bairro da CHE Setúbal (2021 01 17 IMG_2649)

2024 12 07 Foto victor nogueira Setúbal - expo com máquinas de costura no CC Alegro (2024 12 06 IMG_5366)


2024 12 09 Foto victor nogueira - Mindelo - Natureza morta com flores do quintalejo ( 2023 11 21 IMG_3525) e um poema - [Foi para ti que criei as rosas.], por Eugénio de Andrade

2024 12 11 Foto victor nogueira - Pôr do sol em Setúbal (2024 09 28 IMG_5204) e dois poemas de Alberto Caeiro - 'É talvez o último dia da minha vida' e 'Meto-me para dentro, e fecho a janela'


2024 12 13 Foto victor nogueira - Setúbal Praça Marquês de Pombal - a travessia na passadeira (2024 09 28 IMG_5154)  Num ameno fim de semana, uma esplanada vazia, a da "Estrela Brilhante" e dois poemas, A Estrela, de Manuel Bandeira,  "Bright Star", de John Keats,1795-1821, traduzido por Alex Raymundo

2024 12 15 Foto victor nogueirar - Reflexos e Lua cheia no fim do outono, para lá da vidraça (2024 12 14 IMG_5397) e dois poemas - Para lá da vidraça, de Victor Nogueira, e Ao longe, ao luar, de Fernando  Pessoa

Para lá da vidraça

Lá longe
ao luar
no alto do céu
- anilado ou de negro vestido -
brilha uma vela
iluminando em terra
mil pirilampos
em candeia!


Setúbal 2024 12 15


2024 12 17 - Foto victor nogueira - A lua ao entardecer, em Setúbal (2024 12 12 IMG_5381)

O sol perguntou à lua - Popular Açores (Letra e música)

2024 12 19 Foto victor nogueira - Arco íris em Ponte de Lima 02 (Rolo 01 20 2003 28 a 31) e um poema - Saudades da Terra, de António Gedeão

2024 12 22
TODOS DIFERENTES, TODOS IGUAIS, UMA SÓ HUMANIDADE

Um novo ano com Paz, Solidariedade, Alegria , Bom-Humor, Saúde, Habitação, Trabalho e algum Dinheiro para os gastos. 

Liberdade (1974) Letra e interpretação: Sérgio Godinho

2024 12 24 - Num Planeta azul coberto de cinza e genocídio há motivo para comemorar o Natal da NATO, da UE, do agro-negócio, da fome e da miséria, da Coca-Cola, do Pizza Hut, do Fast Food,, das franchisee. da Pfizzer, Melinda Bill Gates & Rockfeller Foundation, da Goldman Sachs e do Complexo Militar do Uncle SAM e suas associadas, do Toy Costa, do Montenegro, do Valente, Marcelo II & da Ursula von der Leyen.? Honi soit qui mal y pense & honi soit qui mal y pense? Há motivo para discutir o sexo dos anjos e entoar o jingle bells, à beira do holocausto final, do “it’s all Money, Money, Money”, “the show must go on”, num mundo de necrófilas aparências?


2023 12 26 - Pai Natal new look e dois poemas de Jorge de Sena

e dois poemas, de Jorge de Sena - Natal – 43, e NATAL - 38