Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 22 de novembro de 2022

Necrópoles e túmulos (22) - Fotos de capa em 2022 11 11 / 20

 * Victor Nogueira


2022 11 11  Fotos victor nogueira - antas: Alentejo, Estria (Queluz) e Escoural (Évora)

«Os dólmens são monumentos megalíticos tumulares coletivos construídos por humanos (datados desde o fim do V milênio a.C. até ao fim do III milênio a.C., na Europa, e até ao I milênio, no Extremo Oriente). O nome deriva do Bretão dol = mesa e men = pedra. Também são conhecidos por antas, orcas, arcas, e, menos vulgarmente, por palas. Popularmente, são também por vezes designados por casas de mouros, fornos de mouros ou pias.

Os dólmens caracterizam-se por terem uma câmara de forma poligonal ou circular utilizada como espaço sepulcral. A câmara dolmênica era construída com grandes pedras verticais que sustentam uma grande laje horizontal de cobertura. As grandes pedras em posição vertical, denominadas esteios ou ortóstatos, são em número variável entre seis e nove. A laje horizontal é designada de chapéu, mesa ou tampa. 

Existem câmaras dolmênicas que chegam a ter a altura de seis metros. Quando a superfície da câmara dolmênica não supera o metro quadrado, considera-se que é um monumento megalítico denominado cista. Nos dólmens, comumente eram sepultados mortos, ocasionalmente com as suas armas, jóias, vasos e outros objetos pessoais.

Nas câmaras mortuárias dolmênicas, além de restos de esqueletos, têm sido encontrados vários objetos em pedra, cerâmica, osso, armas e utensílios, como machados de pedra polida, pontas de seta, micrólitos, vasos campaniformes, etc. 

É na Andaluzia e no Sul de Portugal que, no entender dos arqueólogos, se situa o centro de onde irradiou a chamada cultura dolmênica ou megalítica.» (Wikipedia)

2022 11 12  Fotos victor nogueira - portões dos cemitérios de Amoreira (Alcobaça), Gião (Vila do Conde) e Goios (Barcelos)


2022 11 13 Fotos victor nogueira - pórticos dos cemitérios de Goios (Barcelos), Macieira da Maia (Vila do Conde) e Mosteiró (Vila do Conde)


2022 11 14 Fotos victor nogueira - pórticos dos cemitérios de Azurara, Fajozes e Mindelo, em Vila do Conde

2022 11 15 Fotos victor nogueira - Cemitérios no Porto (Prado do Repouso), Proença a Nova e Real (Montélios - Braga) - portões


2022 11 16 Fotos victor nogueira - cemitérios de Remelhe (Barcelos), Santa Susana (Alcácer do Sal) e da Misericórdia de Setúbal - portões


2022 11 17 Fotos Victor Nogueira - cemitérios de Tornada (Caldas da Rainha), Vairão (Vila do Conde) e Vendas de Azeitão (Setúbal) - portões


2022 11 18 Fotos victor nogueira - Portões no cemitério de Vila do Conde. O do meio é do Cemitério da Ordem Terceira Franciscana


2022 11 19   Fotos victor nogueira Cemitérios de Vilar (Vila do Conde), Vendas de Azeitão (Setúbal) e Vilar do Pinheiro (Vila do Conde)

2022 11 20  Fotos victor nogueira - 4 cemitérios no de N. Sra. da Piedade, em Setúbal 

Nas fotos: talhão da Liga dos Combatentes (tendo adjacente  o talhão dos Bombeiros), antigo Cemitério da Misericórdia e Cemitério dos Ingleses.

Talvez por não serem católicos ou se considerarem uma comunidade á parte, os Ingleses em Portugal têm cemitértios próprios ou em áreas reservadas, como sucede em Lisboa, Porto, Setúbal, Elvas ou Figueira da Foz. Mas existem outras comunidadades estrangeiras  ou religiosas com sepultamento próprios.

Com espaços reservados nalguns cemitérios, como em Vila do Conde ou Porto (Agramonte) existem espaços  murados e reservados da Ordem 3ª Franciscana. 

Com talhões próprios há em muitos cemitérios espaços atribuídos á Liga dos Combatentes (da Grande Guerra e da Guerra Colonial). Os mortos da Grande Guerra são lembrados nos adros das igrejas de algumas povoações por esse Portugal fora, em lápides onde estão gravados os nomes dos filhos da terra que naquela faleceram. Em Lisboa, junto ao Museu do Combatente, estão gravados os nomes dos soldados portugueses mortos nas três frentes de combate: Guiné, Angola e Moçambique.20

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