Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 22 de março de 2008

Estuário do Sado em noite de luar

Sábado, Junho 02, 2007



* Victor Nogueira
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O AMOR É UMA COMPANHIA


É bem, uma companhia, o amor
Por alguém já não querer andar sozinho,
Buscando a claridade e o carinho
P'ra noite e dia terem belo valor.

De Olimpo a vida ganha outro sabor
Desde que se encontre o bom caminho
Do brocado e mui verdejante linho
Vestindo o mar e o céu de calor.

A fera guerra o amor já serena
Fazendo brotar, velha, novas mágoas
Na sempre distante felicidade.

Em doce e renovada cantilena
Por vales e montes partindo fráguas,
Com belo engenho, arte e qualidade.

1989.09.03 (2)
SETUBAL

Victor Nogueira
Foto - Victor Nogueira - estuário do Sado


Colocado por Victor Nogueira @ Sábado, Junho 02, 2007
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