Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

no 1º de janeiro, pôr-do-sol na foz do rio Ave





foto victor nogueira - pôr-do-sol na foz do Rio Ave (Vila do Conde - entrada da barra) 2015.01.01

Por estas bandas nortenhas está muito frio e gélido, mas sem as temperaturas negativas de setúbal. Dizem que de manhãzinha por vezes os campos estão cobertos de neve, mas deve ser geada. Fora isso, os dias estão soalheiros, de céu azul. com núvens boas para fotografar o pôr-do-sol. Contudo o entardecer do 1º dia do ano esteve neblinado.

Ali na varanda - batida pelo sol o dia inteiro - o tempo está quentinho, para ler estirado numa cadeira desdobrável.

Depois de ler uma interessante "Viagem a Angola", de Daniel Melcalfe, estou a terminar "Filha da Revolução e outros contos", de John Reed, que no início do século XX acompanhou as Revoluções Mexicana e Russa, autor do conhecido "Dez Dias que Abalaram o Mundo", sobre a Revolução Bolchevique na Rússia. Este último livro está na base de filmes como "Outubro", de Eisenstein, e "Reds" de Warren Beatty, respectivamente de 1927 e 1981.

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