Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Guimarães, o Paço e os Duques de Bragança

* Victor Nogueira



foto victor nogueira -. guimarães (paço dos duques de bragança)

O apoio de nun'álvares pereira (filho secundigénito) ao mestre de avis (filho bastardo real e candidato ao trono real) foi bastante frutuosa. Com efeito, se o chamado "santo condestável" se tornou mais rico que o futuro Rei, casando um seu filho com uma filha bastarda deste, deu origem à mais rica e poderosa casa nobre que havia de governar Portugal a partir de 1640, até à implantação da República em 1910.


Muito ricos tinham ser os Duques que depois se tornaram reis, possuindo palácios, igrejas, propriedades agrícolas e tapadas por todo o território continental


Esta foto é de finais do século XX e hoje as árvores estão mais crescidas e tapando o edifício.

Quando visitei este palácio não sei se em 1963 se em 1968, os guias de então (não poucas vezes já idosos) tinham o discurso engatilhado e memorizado; se lhes fazíamos uma pergunta não sabiam responder e recomeçavam o discurso desde o início, o que era uma enorme seca.
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