Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Azenhas. moinhos de vento e de maré (23) - sic transit gloria mundi

 *  Victor Nogueira

Nos tempos antigos em que fiz estas fotos dois ou três dos moinho de vento na Serra de S. Filipe  encontravam-se em ruína completa, embora alguns conservasem os mecanismos de moagem, a seguir documentados. Pelo menos um deles era centenário, construído em 1862

Serra de S. Filipe









Viva o PCP (grafito)









ABCD  /  A Prudência e a Virtude  / A Prudência é m[...] // João Da Roza 
[...] 1 1862 5 / [...]







Bairro Santos Nicolau


quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Estatuária (24) - Miscelânia setubalense

* VIctor Nogueira


Mulher Azul (La Femme Bleue), em ferro e cimento, na Avenida Bento de Jesus Caraça, da autoria do escultor e cenógrafo Edgar Cappellin   A escultura, inicialmente colocada numa colina da Serra da Arrábida, uma mulher de cor azul "a olhar" o "Rio Azul" (Rio Sado), foi poeteriormente ofeecida pelo autor à Comissão de Moradores do Bairro do Pote de Água.


A Árvore Flores da Arrábida, da autoria de Ricardo Costa, peça com oito metros de altura, em fibra de vidro, concebida pela autarquia, numa homenagem à riqueza e singularidade da flora característica da Serra da Arrábida, foi inaugurada em 25 de Abril de 2021.


A Glorieta a Luísa Todi foi inaugurada por ocasião do centenário da morte da cantora lírica setubalense, a 1 de outubro de 1933, no antigo Parque das Escolas, que posteriormente recebeu o nome da homenageada. Foi desenhada pelo arquiteto Abel Pascoal e construída por Abílio Salreu. Integra um busto da autoria do escultor Leopoldo de Almeida. Em 1938, o monumento foi transferido para a atual localização, na Avenida Luísa Todi.


O Monumento ao 25 de Abril e às nacionalizações está colocado na Praça de Portugal e é da autoria dos escultores António Trindade e Virgílio Domingues. Esta escultura, em chapa de aço e ferro, foi inaugurada no dia 1 de outubro de 1985 e foi oferecida, à cidade de Setúbal. pelos trabalhadores da antiga Setenave. 


Escultura de Ricardo Romero, na Praça do Brasil, inaugurada em 2024. Representa uma criança a brincar com um comboio, inspirou-se num poema  escrito por Cecília Meireles em 1990 intitulado "Ou isto ou aquilo"

 
Golfinhos  (golfinho roaz-corvineiro)    escultura, de Carlos Andrade, inaugurada em 29 de Junho de 2017