Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Américo Ribeiro (1906 / 1992)

* Victor Nogueira


Em não poucas povoações de Portugal os arquivos fotográficos de estúdios e fotógrafos locais passaram a património municipal, preservando-se deste modo a memória de tempos idos segundo o "olhar" de ... É o caso de Américo Ribeiro (1906 / 1992), cuja casa fotográfica, a Foto Cetóbriga (1936 / 1984) há muito encerrou, já nas mãos doutro proprietário.

Para além do espólio exposto na Casa de Bocage e da edição de livros com fotografias suas, resta ali no Largo da Conceição esta placa na parede da casa que já não é de fotografia.

Segundo a Wikipedia; «Em 1927 publica a primeira fotografia no jornal O Setubalense e em 1929 torna-se correspondente fotográfico em Setúbal do jornal Diário de Notícias.

Colaborou como fotógrafo em jornais e revistas como A Bola, Correio da Manhã, Diário de Lisboa, Flama, A Indústria, Mundo Desportivo, Norte Desportivo, Notícias Ilustrado, O Século, Record, Stadium e A Ribalta.»

A seguir um vídeo com fotos a partir do espólio de Américo Ribeiro https://www.youtube.com/watch?v=--d3RQb4sVg

Excerto do filme sobre a obra de Américo Ribeiro, fotógrafo da memória de Setúbal no sec. XX, realizado por Hugo Alves do 12ºF do curso tecnológico de multimédia da escola D. João II, com o apoio de Bruno Ferro do Arquivo fotográfico Américo Ribeiro/Casa de Bocage.


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