Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Murais em Setúbal 71 - Parque Urbano de Albarquel

* Victor Nogueira

Desta vez as minhas perambulações foram pelo Parque Urbano de Albarquel, na zona onde outrora existiram estaleiros navais e o Parque Municipal de Campismo Toca do Pai Lopes. Sou por vezes muito distraído pois se me não tivessem chamado a atenção nunca teria reparado nos murais aí existentes desde há largos anos, de que se destacam os de Latibule Jony e GonçaloMAR. 

Embora tenha sido agradavelmente recuperada a zona ribeirinha (beira-mar, como dizem os setubalenses), para usufruto da população, incluindo as praias fluviais, a verdade é que isto co-habita desgraciosamente com o degradado Centro Náutico Municipal e as ruínas de edifícios ligados à indústria conserveira de peixe.
































Entre a Praia da Saúde e o Parque Urbano de Albarquel, vagueiam figuras que são uma fusão de gigantes mãos e peixes, em tons verde água, num mural executado por GonçaloMAR, artista lisboeta.
fotos em 2019.06.11

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