Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 5 de março de 2012

David Clifford: ”O bizarro e o surreal no quotidiano”

. .# A fotografia com o iPhone trouxe a alegria de fotografar de volta a David Clifford (Canadá, 1974), sobretudo "numa altura em que o trabalho fotográfico dito sério escasseia". Clifford (@dkoder no Instagram) foi fotojornalista do PÚBLICO durante uma década e agora trabalha como "freelancer". Vê na "iPhoneography" uma força expressiva enorme, ao ponto de a actividade ter conquistado um nome próprio (reparem, diz Clifford, como ela reconciliou muitos com a clássica "street photography", atraindo outros tantos adeptos). É desse pulsar urbano que é feita muita da "iPhoneography" de Clifford, que a pratica "sem grande planeamento e de forma espontânea" sempre que se depara com "o bizarro e o surreal no quotidiano", ou ainda com "o espaço urbano visto como palco vivo". Interessam-lhe "padrões, texturas e espaços que, com a luz certa, ganham outra interpretação"








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http://p3.publico.pt/cultura/exposicoes/2342/david-clifford-o-bizarro-e-o-surreal-no-quotidiano

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