Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Necrópoles e Túmulos 02

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* Fotos de Victor Nogueira
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Quarta-feira, 15 de Agosto de 2007

Necrópoles e Túmulos (1)

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Cemitério não identificado (Porto - Agramonte ?)
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Évora - Convento do Espinheiro (túmulo de Garcia de Resende) [1]
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Atouguia da Baleia (túmulo no exterior da Igreja)
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Amareleja (cemitério - os mortos não são enterrados
mas colocados nos alvéolos que se vão empilhando)

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Alcobaça (Mosteiro - Panteão Real)
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Fotografias por Victor Nogueira

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[1] - Pode visitar Évora e outras regiões clicando na hiperligação do Convento do Espinheiro

A capela tumular de Garcia de Resende, por ele mandada construir, ergue-se na cerca do Convento de Nossa Senhora do Espinheiro, próximo de Évora. É um templo de reduzidas dimensões, precedido por uma galilé, em cujo pavimento se localiza a campa de Jorge de Resende, irmão de Garcia de Resende.

A nave é coberta por uma abóbada polinervada, e nas paredes são visíveis painéis azulajares do século XVI. Revestem o pavimento destes dois espaços azulejos hispânicos do início do século XVI.

Com a extinção das ordens religiosas em Portugal no século XIX, a campa de Garcia de Resende saiu desta capela, regressando ao seu local de origem já no século XX. Recentemente, o pequeno templo foi alvo de trabalhos de recuperação.

Teresa Duarte


.comentários:

De Amor e de Terra disse...
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Mesmo sendo dedicadas à Morte, belas as fotos, Victor! Gosto de monumentos, mesmo funéreos...porque para mim a Morte e a Vida, são similares; A única diferença é que uma tem "casca" visível e a outra não...mas são sempre consequência uma da outra.. A vida leva à Morte e a Morte à Vida, eternamente!!!

Maria Mamede

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