Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 7 de junho de 2020

Sociedade Musical Perpétua Azeitonense

Foi na segunda metade do século XIX que se formaram por todo o país as chamadas sociedades filarmónicas. Em Azeitão, no dia de S. Lourenço, a 1 de Agosto de 1856, surge a «Sociedade Filarmónica Ordem e Progresso». Conhecida como «Música dos Ricos», terminou depois de desentendimento durante uma festa em S. Gonçalo.

Surgiram posteriormente mais duas: a «Igualdade», em S. Lourenço, e a «Fraternidade», em S. Simão. Novos desentendimentos levaram também à dissolução.

Em 1881, resolveu-se constituir uma banda filarmónica unicamente com elementos da freguesia de S. Lourenço. O maestro escolhido foi José Silvestre Ferreira Sardinha e a sua primeira saída teve lugar no domingo de Páscoa, 25 de Abril de 1882.




in  Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense - Azeitão

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