Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 25 de outubro de 2014

Oeiras - de novo no Parque dos Poetas

* Victor Nogueira (texto e fotos)



Da 2ª fase do Parque dos Poetas, apenas a situada a sul da Rua Carlos Vieira Ramos [Zona B], estreita faixa ladeada por prédios com vista para o jardim. Algumas das estátuas não são figurativas e a maioria são duma cor entre o cinza e o castanho terroso, dos Trovadores ao Renascimento (séculos XII a XVII), entre os quais se encontra uma única mulher, soror Violante do Céu. É uma zona contrastante com a relativa uniformidade e a brancura estatuária e figurativa da 1ª fase. Paupérrimo a efígie de Camões. A água é uma presença muito presente, quer rodeando a Ilha dos  Amores, quer torneando a Mãe de Água (reprodução inspirada, parece-me, nos respiradouros do Aqueduto de Carnaxide),  quer no pequeno riacho correndo e caindo em dois pequenos açudes, torneando Sá de Miranda antes de desaguar em cascata na camoneana Ilha dos Amores com as suas ninfas.

Na álea principal uma constante: pétalas em torno de corolas transcrevem trechos de poemas dos representados.

Informação detalhado pode ser encontrada em http://parquedospoetas.cm-oeiras.pt/








Francisco Rodrigues Lobo



Sá de Miranda




António Ferreira


Frei Jerónimo da Baía 


mãe-de-água











D.Dinis






Camões, as ninfas e a Ilha dos Amores












Diogo Bernardes





sobre a 1ª fase do Parque dos Poetas ver 

entre oeiras e lisboa, na primavera

https://www.facebook.com/vicnog.na.rede/media_set?set=a.10200406860679474.1073741826.1394553665&type=3

também pode ver

Oeiras - O Parque dos Poetas, pelo meu tio Castro Ferreira

http://osabordolhar.blogspot.pt/2007/09/jj-castro-ferreira-2.html


continua em

Oeiras - no Parque dos Poetas, em torno da Camões, das ninfas e da Ilha dos Amores

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