Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Transformar fotos em peças musicais

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00h30m

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RUI BRANCO
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"Disfarmer" é a mais recente proposta do guitarrista norte--americano Bill Frisell. Um total de 26 temas servem de banda sonora ao trabalho do fotógrafo ruralista e realista Mike Disfarmer, falecido há 50 anos.

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Bill Frisell adora desafios e este era mais um e aliciante: partir das fotografias de Mike Disfarmer, captadas entre o período da Depressão norte- -americana e os anos 50, para um projecto musical.

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O guitarrista desconhecia por completo o trabalho do fotógrafo que, ainda por cima, tinha já falecido no ano de 1959. Mas, ao tomar contacto com as imagens, que retratam figuras rurais do Arkansas, a preto e branco, Frisell sentiu fervilhar um sem número de ideias para ilustrá-las musicalmente.

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Foi assim que, há dois anos, partiu para o espectáculo "Musical Portraits from Herb Spring: Bill Frisell' Disfarmer Project", onde, com um trio que incluía Greg Leiz (guitarra e bandolim) e Jenny Scheinman (violino), tocava com as imagens de Disfarmer projectadas num imenso ecrã. Para a sessão de estúdio juntou a esta formação o baixista Viktor Krauss.

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O resultado é uma sonoridade que combina country, blues, rock e algumas doses de minimalismo, resultando uma atmosfera que anda entre o romântico e o melancólico e que, acima de tudo, respira História.

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Frisell confessa que tentou entrar na cabeça de Disfarmer: o que pensaria o fotógrafo quando estava a retratar aquela gente anónima cujos rostos nos contam as realidades mais díspares?

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A proposta do guitarrista e compositor acaba por constituir um enorme fresco de um país longe do sonho americano e do glamour de Hollywood.

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in Jornal de Notícias -

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THE DISFARMER PROJECT
Welcome:

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The Disfarmer Project is dedicated to preserving the legacy of the great American portrait photographer Mike Disfarmer (1884-1959). Please browse our website for news and information about Disfarmer, and visit our store to purchase Disfarmer prints and books. A portion of the profits from the sales of prints will be donated to non-profit organizations in Cleburne County.
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We are grateful for the ongoing support from the community of Heber Springs, Arkansas, for this historical reclamation project, and have made a commitment to give back to this community. This website also serves as a resource for community and cultural events in Cleburne County.
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An important part of The Disfarmer Project involves the collecting of oral history. For those of you fortunate enough to remember Disfarmer, please contact us to arrange an interview.

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DISFARMER NEWS:

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Bill Frisell 200
photo Jimmy Katz

Jazz guitarist Bill Frisell has assembled a 21st-century string band to record an album inspired by Mike Disfarmer's work.
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NPR.org, July 13, 2009 - This album is called Disfarmer, and it's by Bill Frisell. Frisell, you may know: He's a guitar tactician with warmth and a composer of unclassifiable songs. As a solo artist, Frisell is known largely for drawing upon the affects of Americana — folk, country and western, what-have-you — in ways you wouldn't immediately call jazz, but which draw from jazz in a way that implies no better descriptor. MORE
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art2art is proud to circulate this important exhibition in association with the Disfarmer Project. The photographs are selected from the private collection of Michael Mattis and Judith Hochberg.
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For information please visit www.art2art.org
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DISFARMER: THE VINTAGE PRINTS
Exhibition information
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Dan Hurlin : Everyday Uses for Sight No. 6: Disfarmer
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Everyday Uses for Sight No. 6: Disfarmer, premiering in February 2009 at St. Ann's Warehouse, Brooklyn, NY , is a piece of Puppet Theater that examines the contradictions in the life of an American hermit. Alone but not despairing, longing but not lonely, Disfarmer is represented by a series of puppets, each an exact reprint of the last, except 2 inches smaller. During the course of the play, Disfarmer shrinks like the rest of rural America, until he is completely gone, and we are left with the quiet and nervous expectancy of standing perfectly still for a long exposure. MORE

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Learn about Disfarmer:
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A brief biography of Disfarmer by noted author Rick Woodward may be found here.
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News articles and reviews concerning Disfarmer can be found here.
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in
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disfarmer.org

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terça-feira, 28 de julho de 2009

Liu Bolin: O camaleão urbano

http://www.chinaexpat.com/files/u659/Liu_Bolin_1.jpg

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MCZiNFO: Liu Bolin: O camaleão urbano


19:29 |
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Em uma primeira olhada, nas imagens espalhadas por este post, você pode achar que algum cientista conseguiu descobrir como tornar um ser humano invisível. Na verdade, trata-se do artista chinês Liu Bolin, uma espécie de camaleão urbano.

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Com uma técnica de pintura impressionante e minimalista, o chinês da cidade de Shandong, mistura-se à paisagem (de cabines telefônicas a escombros de terremotos).

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Com as tintas, Liu absorve o ambiente no seu corpo, que se transforma em tela de carne e osso, e se insere na paisagem, criando um efeito bem curioso.

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[O globo]

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ver também

Estadão
- 2009 Jul 28
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Camuflado, artista plástico Liu Bolin retrata o ser humano sozinho na cidade, em um país de 1,4 bilhão de pessoas. Um artista chinês se 'camufla' na..,

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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Fotógrafo americano registra 'flores elétricas' sem câmera

_Variedades

segunda-feira, 27 de julho de 2009, 06:27 | Online


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Técnica de exposição das plantas diretamente sobre filme ligado à eletricidade se inspira no método Kirlian

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- Depois de dedicar 20 anos de sua carreira à fotografia de paisagens, o americano Robert Buelteman descobriu uma nova maneira de registrar a natureza: utilizar eletricidade para iluminar folhas e flores, em uma técnica que dispensa o uso da câmera e de lentes.
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Para obter as 80 imagens que compõem a série Through the Green Fuse ("Através do fusível verde"), o fotógrafo utiliza instrumentos cirúrgicos para posicionar as plantas sobre uma mesa transparente, e em seguida posiciona uma matriz metálica, na qual estão o filme e uma emulsão fotográfica. O conjunto é, então, ligado a uma fonte elétrica.
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Ramo de maconha - Foto: Robert Buelteman©2009


Em um quarto escuro, ele então aciona a eletricidade de altíssima voltagem, que pode vir de fontes como o tungstênio, o xenônio ou fibras ópticas.

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"Esta técnica tem mais semelhanças com a tradicional pintura japonesa a nanquim do que com as atuais formas de fotografia", diz Buelteman. "Cada entrada de luz, assim como cada pincelada na pintura, não foi ensaiada. E uma vez, liberada, não pode ser desfeita".

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Flor de strelitzia - Foto: Robert Buelteman©2009


'Fragilidade da vida'

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Em entrevista à BBC Brasil, Buelteman contou que a ideia para esta série surgiu em 1999, depois que ele perdeu quatro familiares vítimas de câncer.

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"Sempre tive vontade de encontrar a minha voz para expressar a beleza, o equilíbrio e a harmonia que eu vejo na natureza", afirmou. "Com a perda de meus parentes, me senti mais determinado ainda a expressar a beleza e a fragilidade da vida".

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A técnica utilizada pelo americano se inspira no método que ficou conhecido como fotografia Kirlian, ou Kirliangrafia, desenvolvido pelo cientista russo Semyon Kirlian. A técnica também é chamada de bioeletrografia.

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"Com a adição de aparelhos de fibra óptica para conseguir um maior controle sobre a exposição de luz sobre a matriz, este trabalho representa também uma nova interpretação de uma forma de arte honrada há tempos", diz Buelteman.

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As imagens do fotógrafo estão reunidas no livro Signs of Life ("Sinais da Vida"), lançado nos Estados Unidos.

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BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.


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Zero pra você também

Seg, 27/07/09 14:49 , passianotto@estadao.com.br

Nessa dou nota zero tanto para o Estadão, que como disse o gilsondaniel parece que quis mesmo foi causar polêmica utilizando a denominação mais vulgar da florescência, quanto para esse amigo, que pelo visto não considera a planta (e não a droga) digna de arte. Ao conhecer mais sobre o trabalho do artista (disponível em http://www.buelteman.com) concluí que esse foi um dos trabalhos mais bonitos e válido para ser usado como exemplo. Deve-se culpar as pessoas que fazem mal uso, e não a planta em si, que tem outras funções econômicas - têxtil, cosmético, terapêutico... e nesse caso artístico - nada moralmente condenáveis.

Seg, 27/07/09 12:41 , skondido@estadao.com.br

não sei como são utilizadas para provocar este efeito na lampada, mas ao contrario do que diz a reportagem tungstenio, xenonio e fibra optica são fontes de luz e não eletricidade.

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domingo, 26 de julho de 2009

Pictures Taken At Just The Right Angle


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Ícone do canal

hobomanisryan


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Pictures That were taken at the perfect angle pictures System of a down
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The best photograpy last 50 year


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Ícone do canal

vblaster

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son 50 yılın ödüllü fotografları hepsi savas ve iskence ibret olsun artık
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sábado, 25 de julho de 2009

Fotogiornalismo, il messaggio oltre l’autore

martedì, 17 gennaio 2006

Fotogiornalismo, il messaggio oltre l’autore

Viet

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Fabiano Avancini , di Fotografia&Informazione, segnala in un commento l’audiogalleria del Newseum di Washington dedicata alle grandi foto che hanno vinto il Premio Pulitzer, commentate dalla voce dell’autore. Si va dalla storica immagine della bandiera americana issata sull’isola di Iwo Jima (1945), a una di profughi nel Kosovo (1999).

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Merita particolare attenzione il commento del fotografo che ritrasse l’altrettanto storica immagine (clicca qui) del capo della Polizia di Saigon che uccide con un colpo alla testa un vietcong (1968), divenuta icona del movimento pacifista — a dispetto delle intenzioni dell’auotre. Per nulla pentito, ma dispiaciuto per l’uso che ritiene strumentale che il movimento fece della sua foto, dice: era una guerra in guerra si spara, io ho ritratto la guerra. Per dire di come i messaggi travalichino le intenzioni dei messaggeri, figuriamoci quelle dei cronisti.

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Scritto martedì, 17 gennaio 2006 alle 4:10 pm nella categoria Media e tecnologia.

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in

mariotedeschini.blog -giornalismodaltri

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Fabiano Avancini - Um fotógrafo em Angola

http://mariotedeschini.blog.kataweb.it/files/photos/uncategorized/viet.jpg

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Execução em Saigon, 1 de Fevereiro de 1968, Eddie Adams.
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24-07-2009 21:45

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Exposição
Fotógrafo inaugura exposição na UNAP
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Luanda – Vinte seis fotografias do italiano Fabiano Avancini com o título "Close de Circle" (Fecha o Círculo) estão expostas desde hoje, sexta-feira, no Salão de Exposições da União Nacional dos Artistas Plásticos (UNAP), em Luanda.

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As fotos, que estarão patentes por cerca de duas semanas, contém na sua maioria, o retrato de alunos das províncias do Moxico e Luanda, que demonstram a sua satisfação por estarem a estudar.


Na amostra, estão igualmente expostas camisolas com inscrições que apelam à união e ao esforço contínuo para o desenvolvimento do mundo.

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Em declarações à Angop, o fotógrafo Fabiano Avancini fez saber que a exposição mostra a alegria de viver das crianças angolanas, que estão a estudar e sonham com um futuro melhor.


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"Fiz estas fotos em Luena (Moxico) e Luanda para mostrar que Angola caminha para um desenvolvimento cada vez mais prospero, e isso está expresso no sorriso das crianças angolanas", referiu.

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Os lucros a serem obtidos com a venda das fotos, segundo o fotógrafo, serão revertidos para algumas instituições de caridade de Angola.

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Fabiano Avancini fotografava questões sociais desde o ano de 2004 e já expôs em países como Portugal, Inglaterra e EUA.


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ANGOP

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Uma imagem, uma história

Execução em Saigon é uma das imagens mais emblemáticas da Guerra do Vietname. A 1 de Fevereiro de 1968 o fotógrafo norte-americano Eddie Adams, ao serviço de uma agência de notícias, registou a execução, a sangue frio, de um guerrelheiro do Vietcong por um chefe de polília de Saigon. A fotografia venceu o prémio Pulitzer de 1969, tornando-se um símbolo da brutalidade da guerra.

Execução em Saigon, 1 de Fevereiro de 1968, Eddie Adams

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Essay: Icons as Fact, Fiction and Metaphor


July 23, 2009, 5:00 am

Essay: Icons as Fact, Fiction and Metaphor

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For the Lens blog, Philip Gefter, formerly a picture editor at The Times who writes regularly about photography, has adapted an essay from his new book, “Photography After Frank,” published by the Aperture Foundation.


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Truth-telling is the promise of a photograph — as if fact itself resides in the optical precision with which photography reflects the way we see the world. A photograph comes as close as we get to witnessing an authentic moment with our own eyes while not actually being there. Think of all the famous pictures that serve as both documentation and verification of historic events: Mathew Brady’s photographs of the Civil War; Lewis Hine’s chronicle of industrial growth in America; the birth of the civil rights movement documented in a picture of Rosa Parks on a segregated city bus in Montgomery, Ala. Aren’t they proof of the facts in real time, moments in history brought to the present?

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Of course, just because a photograph reflects the world with perceptual accuracy doesn’t mean it is proof of what spontaneously transpires. A photographic image might look like actual reality, but gradations of truth are measured in the circumstances that led up to the moment the picture was taken.

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In John Szarkowski’s seminal book, “The Photographer’s Eye,” Robert Capa is referred to as “the great war photographer.” Capa’s most famous picture, “Death of a Loyalist Militiaman, Cerro Muriano, Córdoba Front, Spain, September 5, 1936,” commonly known as “The Falling Soldier,” was taken in 1936 during the Spanish Civil War. Though long considered a defining war picture, its veracity has also inspired decades of debate among scholars, curators and critics. While the picture’s iconic stature rests on the precise moment captured when the Spanish soldier was shot, the possibility that it was staged undermines the historic proof it has come to signify.

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New evidence reported by the Guardian has reignited the debate. José Manuel Susperregui, who teaches at the University of the Basque Country, recently published a book that includes research challenging the stated location of “The Falling Soldier.” Several previously unseen Capa pictures in the archives of the international Center of Photography, taken in the same sequence as “The Falling Soldier,” show a broader view of the landscape behind him. Mr. Susperregui uses these additional images to make a convincing case that they were taken in the Espejo countryside, some 25 miles from Cerro Muriano. This information, along with the many stories about Capa staging the picture, add to the intrigue, now rekindled in the Spanish press on the occasion of the International Center of Photography’s traveling exhibition, “This Is War! Robert Capa at Work,” which just opened at the Museu Nacional d’Art de Catalunya.

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“Everyone engaged with this photograph is trying to find out the truth,” Willis Hartshorn, the director of the center, said in a phone conversation. “The new information about the landscape is compelling.” Nothing is conclusive yet, Mr. Hartshorn added “We’re all trying to build the research together,” he said.

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The impulse to define, perfect, or heighten reality is manifest in a roster of iconic photographs that have come to reside in the world as “truth.” Mathew Brady, for instance, rarely set foot on a battlefield. He couldn’t bear the sight of dead bodies. In fact, most pictures of the battlefield attributed to Brady’s studio were taken by his employees Alexander Gardner and Timothy O’Sullivan — both of whom were known to have moved bodies around for the purposes of composition and posterity.

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GefterEssayPhoto

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In “Home of a Rebel Sharpshooter, Gettysburg, 1863,” by Gardner, the body of a dead soldier lies in perfect repose. His head is tilted in the direction of the camera, his hand on his belly, his rifle propped up vertically against the rocks. There would be no question that this was a scene the photographer happened upon, if it weren’t for another picture by Gardner of the same soldier, this time his face turned from the camera and his rifle lying on the ground.

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GefterEssayPhoto

In the Library of Congress catalog, the photograph “Dead Soldiers at Antietam, 1862,” is listed twice, under the names of both Brady and Gardner. In the image, approximately two dozen dead soldiers lie in a very neat row across the field. Could they possibly have fallen in such tidy succession? Knowing what we do about Gardner’s picture of the lone rebel soldier, the possibility lingers that he moved some of these bodies to create a better composition. Or it could be that other soldiers had lined the bodies up before digging a mass grave for burial.

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Whatever circumstances led to this picture, it is at least verifiable that the Battle of Antietam took place on this field. We know that many, many soldiers were killed. Evidence of the battle remains — the soldiers that died on that date, the battlefield on which they fought, the clothes they wore, and so on. Just how much of the subject matter does the photographer have to change before fact becomes fiction, or a photograph becomes metaphor?

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Lewis Hine’s 1920 photograph of a powerhouse mechanic symbolizes the work ethic that built America. The simplicity of the photograph long ago turned it into a powerful icon, all the more poignant because of its “authenticity.” But in fact, Mr. Hine — who cared about human labor in an increasingly mechanized world — posed this man in order to make the portrait. (In the first shot, the worker’s fly was open.) Does that information make the picture any less valid? Isn’t it a sad fact that the flaws in daily life should prevent reality from being the best version of how things really are? In our attempt to perfect reality, we aim for higher standards. A man with his zipper down is undignified, and so the famous icon, posed as he is, presents an idealized version of the American worker — his dignity customized, but forever intact. Still, the mechanic did work in that powerhouse and his gesture was true enough to his labor. The reality of what the image depicts is indisputable. Whether Hine maintained a fidelity to what transpired in real time may or may not be relevant to its symbolic import.

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Despite its overexposure on posters and postcards, “Le Baiser de l’Hôtel de Ville, 1950,” (”Kiss at the Hôtel de Ville”) by Robert Doisneau, has long served as an example of photography capturing the spontaneity of life. How lovely the couple is, how elegant their gesture and their clothing, how delightful this perspective from a café in Paris! What a breezy testament to the pleasure of romance! But despite the story this picture seems to tell — one of a photographer who just happened to look up from his Pernod, say, as the enchanted lovers walked by — there was no serendipity whatsoever in the moment. Mr. Doisneau had seen the man and woman days earlier, near the school at which they were studying acting. He was on assignment for Life magazine, for a story on romance in Paris, and hired the couple as models for the shot. This information was not brought to light until the early 1990s, when lawsuits demanding compensation were filed by several people who claimed to be the models in the famous picture. Does the lack of authenticity diminish the photograph? It did for me, turning its promise of romance into a beautifully crafted lie.

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GefterEssayPhoto

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Ruth Orkin was in Florence in the early 1950s when she met Jinx Allen, whom she asked to be the subject of a picture Ms. Orkin wanted to submit to The Herald Tribune. “American Girl in Italy, Florence, Italy, 1951” was conceived inadvertently when Ms. Orkin noticed the Italian men on their Vespas ogling Ms. Allen as she walked down the street. Ms. Orkin asked her to walk down the street again, to be sure she had the shot. Does a second take alter the reality of the phenomenon? How do you parse the difference between Mr. Doisneau’s staged picture and Ms. Orkin’s re-creation?

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GefterEssayPhoto

The birth of the civil rights movement is often dated to a moment in 1955 when Rosa Parks, a black woman, refused to give up her seat on a crowded city bus to a white man. Many people assume that the famous picture of Mrs. Parks sitting on a bus is a record of that historic moment. But the picture was taken Dec. 21, 1956, a year after she refused to give up her seat, and a month after the United States Supreme Court ruled Montgomery’s segregated bus system illegal. Before she died in 2005, Mrs. Parks told Douglas Brinkley, her biographer, that she posed for the picture. A reporter and two photographers from Look magazine had seated her on the bus in front of a white man. Similar photo opportunities were arranged on the same day for other civil rights leaders, including the Rev. Martin Luther King Jr. Here is a staged document that has become a historic reference point, and a revealing parable about the relationship of history to myth.

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As a witness to events, the photojournalist sets out to chronicle what happens in the world as it actually occurs. A cardinal rule of the profession is that the presence of the camera must not alter the situation being photographed. The viewer’s expectation about a picture’s veracity is largely determined by the context in which the image appears. A picture published in a newspaper is believed to be fact; an advertising image is understood to be fiction. If a newspaper image turns out to have been set up, then questions are raised about trust and authenticity. Still, somewhere between fact and fiction — or perhaps hovering slightly above either one — is the province of metaphor, where the truth is approximated in renderings of a more poetic or symbolic nature.

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Icons as Fact, Fiction and Metaphor

factos e ficção


Lewis Hine, 1920

Philip Gefter, ensaísta, antigo editor de fotografia do Times e autor do recente Photography After Frank (Aperture), escreve no blogue Lens sobre as diferentes fronteiras da imagem fotográfica. O texto Icons as Fact, Fiction and Metaphor está disponível aqui
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in Arte Photográfica, por Sérgio Gomes
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quarta-feira, 22 de julho de 2009

Elizabeth Taylor


Elizabeth Taylor em «Quem tem medo de Virginia Wolf?»
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Capa do «Notícias de Angola» (anos 60 do sec XX)
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terça-feira, 21 de julho de 2009

Trovas para serem vendidas na Travessa de S. Domingos - António Gedeão

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O repórter fotográfico
foi ver a fuzilaria.
Ganhou o prémio do ano
da melhor fotografia.

Notícias não confirmadas
informam, de origens várias,
que as tropas revolucionárias
recentemente cercadas
acabam de ser esmagadas
com perdas extraordinárias.

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Na redacção do jornal
corre tudo em sobressalto.
A hora é sensacional.
Toda a gente dormiu mal,
gesticula e fala alto.

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Passageiros recém-chegados
do lugar da revolução
viram dúzias de soldados
prontos a ser fuzilados
e muitos já arrumados
e amontoados no chão.

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Agora que se anuncia
já estar regulado o tráfico,
inda mal rompera o dia
foi ver a fuzilaria
o repórter fotográfico.

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Vá lá, vá lá, felizmente,
felizmente que ao chegar
inda havia muita gente
que estava por fuzilar.

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Numa ridente campina
de papoilas salpicada,
um sol de lâmina fina
cortava a densa neblina
da metralha disparada.

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Berrando como vitelos
a malta dos condenados
avançava aos atropelos
e arrepanhava os cabelos
com gestos alucinados.

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O repórter já suava,
não tinha mãos a medir;
ora a máquina carregava,
apontava e disparava,
ora no chão se agachava,
pulava e gesticulava
com afanosa presteza.

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Há empregos, com franqueza,
nem haviam de existir.
A um tipo de mãos nojentas
que aos berros sobressaía
gritando frases violentas,
focou-o mesmo nas ventas
no momento em que caía.

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Mas o melhor não foi isso.
O melhor foi uma velhota
que pôs tudo em rebuliço.
Rápida como um rastilho,
em convulsivos soluços,
foi estatelar-se de bruços
sobre o corpo do seu filho.

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«Meu menino, meu menino!
Valha-me a Virgem Maria!
Que vai ser o meu destino
sem a tua companhia?!

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Mataram-me o meu menino!
Filho do meu coração!
Que vai ser o meu destino
sem a tua protecção?!»

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Nunca uma cena de horror,
Uma tragédia tão viva,
tão grande e expressiva dor,
alguém teve ao seu dispor
defronte duma objectiva.

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Era uma face crispada,
um olhar perdido e louco,
uma boca de xarroco
em lágrimas ensopada.

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Foi uma sorte, realmente.
Um desses casos notáveis,
bestiais e formidáveis
que acontecem raramente.

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Aquelas faces crispadas
correram pelo mundo inteiro
nas revistas ilustradas,
em tiragens esgotadas
que deram muito dinheiro.

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Com aquele sentido humano
da justiça e da harmonia,
o repórter todo ufano,
ganhou o prémio do ano
da melhor fotografia.

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Máquina de fogo, 1961

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domingo, 19 de julho de 2009

Fotografo o que não vivi

11 Julho, 2009

Castro Prieto

© Castro Prieto


Fotografo o que não vivi

Sérgio B. Gomes
(P2, 11.07.2009)

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Há quem se dedique a registar pela fotografia o ínfimo acontecimento, a marcha da pequena e da grande história que ficará agarrada a uma linha cronológica, a uma coutada geográfica. É um trabalho (necessidade) de classificação e de arquivo que (ainda) dá à fotografia esse estatuto tão especial de prova do que foi, de como, onde e com quem aconteceu. Diz-se documental esse registo que, com o mínimo de artifícios estilísticos, tenta reproduzir fielmente a realidade.
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Há quem nos reproduza parcelas do mundo tal qual ele é - puro e duro. E há quem parta dessa frieza para registos que tocam um mundo mais onírico e fantasmagórico, mais mágico, intemporal - um mundo que contraria e que sujeita a história à poesia. É nesta linguagem fotográfica - muito mais ligada à atmosfera introspectiva do que à fidelidade do acontecimento - que assenta Estraños, a exposição com que o espanhol Juan Manuel Castro Prieto (Madrid, 1958) se apresenta pela primeira vez em Portugal na Kgaleria, em Lisboa.

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Para quem construiu um percurso na fotografia sobretudo ligado aos rigores da técnica - Prieto é um dos mais exímios e reputados impressores de fotografia espanhóis com clientes como Chema Madoz, Cristina García Rodero e Alberto Garcia-Alix - não deixa de ser paradoxal que o conjunto de imagens que dão forma a Estraños assente em abordagens difusas, tanto na forma como no conteúdo, que resvala facilmente para a alegoria, para o lirismo literário. Paradoxal, mas também revelador de uma necessidade de enfrentar convenções e de encontrar diferentes maneiras de ver e fazer fotografia. Alejandro Castellote, comissário desta exposição apresentada pela primeira vez em Madrid em 2002, ano em que Prieto ganhou o prémio carreira do festival PhotoEspaña, elogia-lhe a atitude "coerente" em busca de "mundos oníricos a partir do quotidiano" e vê no "fatalismo" com que encara a vida um dos principais motores da sua produção fotográfica. Em resposta a Castellote, no catálogo de Estraños, Castro Prieto resume o resultado dessa procura assim: "Fotografo experiências que não vivi".

© Castro Prieto

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in Blog

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artephotographica.blogspot.com - Sérgio Gomes

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