Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 29 de novembro de 2009

V Jornadas do ICOM-Portugal, Museu Soares dos Reis

V Jornadas do ICOM-Portugal, Museu Soares dos Reis

March 18, 2007
desenho-de-soares-dos-reis.jpg
Modelo Nu Masculino
1865-1866, 61,9 x 44,5 cm
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Maior atleta nu masculino
Título: Maior atleta nu masculino
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http://www.pbase.com/ricciardi/work
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Os “truques” de uma produção fotográfica!

Marie Claire – Modelos Mundo Afora

Os “truques” de uma produção fotográfica!

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Olá pessoal !
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Vocês provavelmente quando pegam uma revista, olham o editorial e ficam se perguntando: como será que é feita a produção de moda de uma revista, tudo parece tão impecável, as roupas caem tão bem!
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Bom, nem sempre as roupas são do nosso tamanho, então entra em jogo as “Stylists” e dão um jeito de tudo ficar no lugar, bem acinturadinho e tudo mais!
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é assim que as roupas estão do outro lado que a câmera nao alcança! Dêem uma olhada!
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revista1
revista2
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sábado, 28 de novembro de 2009

Ciganos em Castro Verde - Fotografia por Renato Monteiro


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Ícone de canal
 
mgfurtado
2 de Novembro de 2006
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In the portuguese town of Castro Verde, photographer Renato Monteiro encounters a gispy tribe... Thank you, Pedro Jóia, for the wonderful guitar. No comercial aim intended.
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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

fotografiafalada, por Fernando Lemos

26 Novembro, 2009


 fotografiafalada



Ferrnando Lemos, Lygia Fagundes Telles, s/d, s/l
Fernando Lemos © Colecção Fundação Cupertino de Miranda


Há novas fotografias a sair dos negativos de Fernando Lemos. Fotografias nunca antes vistas publicamente e aqui divulgadas em primeira mão. O artista que criou as primeiras imagens fotográficas surrealistas em Portugal – mostradas na polémica exposição da Casa Jalco, em Lisboa, em 1952 – andou a vasculhar o seu arquivo a pedido da Colecção Fundação Cupertino de Miranda (Vila Nova de Famalicão), onde hoje é inaugurada uma exposição que já inclui as novas imagens. Enquanto as cópias estavam a ser ultimadas no laboratório, falámos com Fernando Lemos sobre este regresso a uma série marcante, cheia de retratos de amigos. O fotógrafo gosta de dizer que foram “actos amorosos”

Fiquei positivamente surpreendido ao ver estas imagens ampliadas com papel de alta qualidade. Ganharam outra energia. Tenho recordações de muitos dos retratados. Estas fotografias eram actos amorosos. Eram gente da oposição, não iam na conversa do Estado Novo. Vivíamos clandestinamente, fazíamos encontros às escondidas para mostrar e falar sobre as coisas que íamos criando. Estes retratos, de uma forma geral, representam muito para mim.


Fernando Lemos, Agostinho da Silva, s/d, s/l
Fernando Lemos © Colecção Fundação Cupertino de Miranda


Com este trabalho, há essa coisa que eu considero boa que é todos os retratados se terem tornado cúmplices do jeito de eu fazer a fotografia. Ninguém se aburguesou para tirar um retrato. Com gravata ou sem gravata, não interessava. Há muitas com dupla exposição, como eu gostava de fazer para mostrar as mudanças de fisionomia que vamos tendo de um instante para o outro. O retrato não é uma coisa estática. Eles saborearam muito isso.

Fernando Lemos, Willys de Castro, s/d, s/l
Fernando Lemos © Colecção Fundação Cupertino de Miranda

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Estes retratos nunca foram mostrados. Foram tirados dentro de um grupo de amigos e conhecidos no início dos anos 50. (…) Tenho muitos outros, mas achei que não valia a pena ampliá-los porque os negativos não estavam bons. É um pouco do Brasil que trouxe. As minhas amizades, as minhas relações. (…) Esta série é inédita até pela técnica. Talvez seja a última vez que esteja a tirar as imagens dos negativos originais. Há muito que não mexia neles. Ficaram com umas “bexigas” [marcas brancas, impurezas…]. O tempo vai deixando a sua marca.
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(Fernando Lemos, P2, Público, 27.11.2009)
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Fernando Lemos - Fotografia
Fundação Cupertino de Miranda, Vila Nova de Famalicão
Até 26 de Fevereiro
Post de Sérgio B. Gomes
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exposição fotográfica ?Olhar Dela?, da Jornalista Kelly Baêta

Cultura

27/11/09 08:42
Jornal Alagoas em Tempo Real

Dia 30, é o último dia da exposição fotográfica ?Olhar Dela?, da Jornalista Kelly Baêta

Kelly Baêta

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Aberta no último dia 13, dentro das comemorações dos 99 anos do Teatro Deodoro, a exposição “Olhar Dela”, da Jornalista Kelly Baeta, permanecerá no Café da Linda, localizado no próprio teatro, até o dia 30 de novembro.
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Com fotos de crianças na Lagoa Mundaú, Kelly mostra um olhar próprio, como apresenta o texto do artista visual Fredy Correia: Sem se ater aos aspectos sociológicos explícitos no seu trabalho, Kelly Baeta nos arrasta em busca de um olhar profundo, um verdadeiro mergulho no nosso "universo" íntimo, onde as incertezas, os medos, idéias e a angústias se fundem! É um mergulho no inconsciente de cada indivíduo, tendo como porta de entrada o "olhar e o gestual”. Sua proposta nítida é subverter "a realidade" cruzando a fronteira estética e impactante dos temas abordados na mostra, deslocando a fotografia de sua função precípua, buscando reformular a realidade.
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Após o impacto real e sociológico encontramos na fotografia de Kelly Baeta, não apenas o olhar documentarista sobre os aspectos social e antropológico, mas também um convite a uma intensa viagem através do "olhar do outro". O olhar, dizem é a janela da alma e a artista aqui nos instiga a adentrar e investigar o que mais interessa "uma reflexão riquíssima" o olhar como forma de "percepção do outro", compreensão do mundo exterior e das perspectivas de nossa existência. Kelly Baeta é uma artista da novíssima safra de jovens, que demonstram em forma de arte contemporânea, o descontentamento com o "óbvio e real" ultrapassando fronteiras, descartando já conhecidos e surrados caminhos”.
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Serviço:
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Exposição fotográfica “Olhar Dela”, da jornalista Kelly Baeta
Local: Café da Linda, no Teatro Deodoro
Até 30 de novembro de 2009
Horário: das 10 às 18h
Informações: (82) 3315-5665
www.teatrodeodoro.al.gov.br
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Cultura

10/11/09 15:01
Jornal Alagoas em Tempo Real

Teatro Deodoro comemora 99 anos com muita arte

Kelly Baêta

Ampliar foto
Para comemorar os 99 anos do Teatro Deodoro, completados no dia 15 de novembro, a Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (DITEAL) promove nesta sexta, 13, a partir das 20:30h, uma grande noite de festa, com diversas manifestações artísticas.A jornalista Kelly Baêta estará fazendo a abertura de sua exposição de fotografias “Olhar Dela”, no Café da Linda, localizado no próprio teatro, e que ficará até o dia 30 de novembro. A noite começará com o recital realizado pelo pianista Expedito Rossiter.
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A noite comemorativa também terá o projeto “Papel no Varal”, convidado pela DITEAL, e que leva poesia através de saraus realizados desde março deste ano, que conta com poemas pré-selecionados e impressos numa folha A4, dispostos num varal de sisal, com pegadores rústicos de madeira. A partir do ambiente simples, curioso e rico em poesias alagoanas, brasileiras e internacionais, o sarau é formado, de modo que qualquer pessoa pode ler/intepretar quaisquer poemas do varal, desde que não seja o seu e nem sejam em seqüência. Desvinculado da ideia do sarau tradicional em auditórios fechados, ao permitir a livre participação da população, o Papel no Varal favorece um dinamismo, que se enfatiza com o tamanho dos poemas que dura em média um minuto de interpretação. “Embora a subjetividade sempre exista, a escolha dos poemas para o varal, em cada edição do Projeto, procura atender a uma série de critérios objetivos, como quantidade, tamanho, origem, língua, época e temática. Tudo isso para formar um ambiente agradável e eclético, trazendo a poesia de todo canto, para todo mundo”, explica o idealizador do projeto, Ricardo Cabús.
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“Não temos dúvidas que temos o que comemorar. O Deodoro está com o palco inativo, mas nós da DITEAL, com o apoio do Governador Teotônio Vilela Filho tem nos dado, não paramos, com projetos como o Quarta no Arena e Instrumental no Arena, sucessos de público com espetáculos alagoanos. É claro que gostaríamos de comemorar esse aniversário com o Teatro Deodoro em plena atividade, mas a reforma está acontecendo, para que daqui um ano, comemoraremos o Centenário neste que é o palco mais charmoso e importante de Alagoas”, falou Juarez Gomes de Barros, Diretor-Presidente da DITEAL
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Com projetos voltados à produção local, como o Quarta no Arena e Instrumental no Arena, a DITEAL já contabiliza a presença de mais de cinco mil pessoas, apenas no Teatro de Arena Sérgio Cardoso, anexo ao Deodoro. Além disso, mais de 600 pessoas já visitaram as cinco primeiras exposições de artes visuais que estão acontecendo no Café da Linda, localizado também no prédio do Teatro Deodoro, como explica o Diretor-artístico da DITEAL, Alexandre Holanda: “Estamos trabalhando com as mais diversas manifestações artísticas e por isso convidamos o projeto Papel no Varal, para comemorarmos os 99 anos do Teatro Deodoro, pois é um projeto, que também lida com várias artes e vem formando platéia por onde passa”.
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O evento será na sexta, dia 13, a partir das 20:30h, aberto ao público, e acontecerá no pátio externo do Teatro Deodoro, com a disponibilização de mesas. Informações: (82) 3315-5665.
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  por Assessoria
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D'As Casas Antigas


 O Arte Photographica inspira-se na ousadia empreendedora da revista A Arte Photographica (1884-1885), exemplo pioneiro da paixão pelos assuntos estéticos e técnicos da fotografia no Portugal de Oitocentos

22 Novembro, 2009


entre aspas



Como eram essas casas?
Eram sombrias, com corredores compridos, cortinas corridas, pianos e fotografias de mortos.

António Lobo Antunes, em entrevista a Sara Belo Luís, Visão, 8.11.2009

2 Flashes:

Sophia de Mello Breyner disse...
"Cercadas pelas molduras de prata, ora ovais ora redondas, ora rectangulares, as fotografias estabelecem, dentro do tempo, outro tempo, e dentro de casa, outras casas e lugares e jardins." A Casa do Mar

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Sapo disponibiliza Arquivo Fotográfico da Lusa

moldura rostos.pt - o seu diário digital
Rostos
Lisboa, 26 de Novembro 2009
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Sapo disponibiliza Arquivo Fotográfico da Lusa
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A História de Portugal recente em imagens<br>
Sapo disponibiliza Arquivo Fotográfico da Lusa• Acervo fotográfico de cerca de 2 milhões de imagens
• Disponíveis para todos, de forma gratuita
• Acessível em qualquer lugar do mundo

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Lisboa, 26 de Novembro 2009 – O portal Sapo e a Agência de Notícias Lusa vão disponibilizar o arquivo fotográfico da agência noticiosa portuguesa de forma gratuita em http://fotos.sapo.pt/lusa. São cerca de 2 milhões de imagens, num acervo que será enriquecido diariamente com cerca de 600 imagens produzidas pela Lusa e pelas Agências Internacionais com quem tem acordos.
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Este arquivo está organizado em 13 categorias: Economia, Política, Desporto, Arte e Cultura, Sociedade, Ciência e Tecnologia, Saúde, Religião, Educação, Ambiente, Moda, Música e Cinema, Personalidades, entre outras, e tem todas as fotografias da Lusa desde 1979.
O arquivo tem também disponíveis algumas imagens anteriores a 1979 que foram digitalizadas a posteriori, sendo que a fotografia mais antiga é de 1924, e que relatam alguns dos principais acontecimentos da história de Portugal e do Mundo.

Com a disponibilização gratuita deste arquivo fotográfico, o portal Sapo dá a possibilidade a que qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, possa aceder e utilizar estas imagens. A navegação será feita através do Sapo Fotos e permite que as imagens possam ser utilizadas, de forma gratuita (apenas com utilização de marca de água) em trabalhos escolares, académicos ou profissionais. Caso se pretenda utilizar as imagens em alta resolução e sem marca de água, para efeitos jornalísticos, estas podem ser adquiridas directamente à Lusa.

A disponibilização deste arquivo que conta em imagens a nossa história mais recente, representa para o Sapo um reforço na estratégia de disponibilização de conteúdos relacionado com Portugal, quer sejam conteúdos escritos, filmados ou fotografados e será um complemento à parceria já estabelecida entre o portal e a Lusa, para a disponibilização de outros conteúdos editoriais.

No seguimento desta aposta em conteúdos editoriais, o Sapo e a Lusa estão já a trabalhar para o lançamento do arquivo de notícias da Lusa na pesquisa do Sapo. Este serviço consistirá em, através da pesquisa do Sapo, encontrar o título e ter acesso à notícia completa da agência noticiosa.
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Rostos 26.11.2009 - 17:38

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pirelli 2010: Simples e Belo


Pirelli 2010: Simples e Belo
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11 modelos na paisagem baiana e a sensibilidade de Terry Richardson ilustram o calendário Pirelli 2010
fonte: Redação HF
23/11/2009 por Márcia Eliza Gama
O calendário Pirelli 2010 foi fotografado na Bahia por Terry Richardson .
O calendário Pirelli 2010 foi fotografado na Bahia por Terry Richardson
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O Calendário Pirelli 2010 tem como tema o Brasil e como fotógrafo convidado Terry Richardson, conhecido pelo apelo sexy e provocativo que coloca em seu trabalho. Apaixonado pelo Brasil, ele inclusive já realizou uma série de fotografias com personalidades e ilustres desconhecidos brasileiros.
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Calendário Pirelli 2010 por Terry Richardson .
Calendário Pirelli 2010 por Terry Richardson
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Nas 30 imagens alusivas aos meses de 2010 as modelos são Miranda Kerr, Catherine McNeil, Abby Lee Kershaw, Eniko Mihalik, Marloes Horst, Lily Cole, Daisy Lowe, Rosie Huntington-Whiteley, Georgina Stojilijkovic, Gracie Carvalho e Ana Beatriz Barros. Através da sua lente, Terry persegue fantasias e provocações, mas com uma simplicidade que modela e captura o lado mais claro e brilhante da feminilidade.
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O resultado é um regresso às atmosferas naturais e autênticas dos anos 1960 e 1970 e uma homenagem às primeiras edições do calendário, fotografadas por Robert Freeman (1964), Brian Duffy (1965) e Harry Peccinotti (1968 e 1969).
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Calendário Pirelli 2010 por Terry Richardson .
Calendário Pirelli 2010 por Terry Richardson
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Terry Richardson optou por fotografias simples, sem retoques, onde a naturalidade prevalece sobre a técnica e se torna a chave para remover os excessos que estão tão em voga hoje em dia. "A minha técnica é a ausência de técnica: a lente é o meu olho, o meu carisma, a minha capacidade de capturar momentos de verdade, sejam eles quais forem, ângulos de imagem, uso da cor, luz, cenário ? esses sempre foram os aspectos essenciais da minha arte fotográfica."

O calendário não está à venda pois tem edição limitada 10 mil exemplares, que devem ser enviados para alguns seletos integrantes do mailing da Pirelli.
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World Press Photo 2009 : A "melhor janela para a realidade" volta à Maia


JornalismoPortoNet 
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World Press Photo: A "melhor janela para a realidade" volta à Maia
Imagem de Anthony Suau retrata a crise económica
Foto: DR
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World Press Photo regressa ao Fórum da Maia até 13 de Dezembro. É a exposição mais importante que se faz a Norte do país, diz autarca maiato.
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Uma das mais importantes exposições de fotojornalismo do mundo, o World Press Photo (WPP), regressa, pela oitava vez, à Maia. As fotografias premiadas estão expostas no Fórum Maia de 20 de Novembro a 13 de Dezembro.
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A fotografia vencedora é do norte-americano Anthony Suau, com um trabalho publicado na revista "Time" sobre a crise económica. A imagem foi tirada em Março de 2008 no Ohio, EUA.
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Para a presidente do júri, MaryAnne Golon, "a força desta imagem está nos seus opostos". "Parece uma fotografia clássica de conflito, mas é apenas o despejo de pessoas de uma casa após uma execução de hipoteca", disse, em declarações aos jornalistas, sexta-feira, na inauguração da exposição.
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O comissário da Fundação World Press Photo, Paul Ruseler, diz que a exposição tenta "chegar ao maior número de pessoas possível" e refere que uma das grandes diferenças da edição de 2009 em relação a edições anteriores é "a maior participação de fotógrafos chineses, o que também é uma forma do país mostrar o seu crescimento económico culturalmente".
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A "melhor janela fotográfica" para a realidade

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Presente na inauguração esteve também o Presidente da Câmara da Maia, António Bragança Fernandes. Salientando que esta é a exposição mais importante que se faz a Norte do país, o autarca espera que o certame receba dez mil visitantes. Afinal, trata-se de "uma exposição muito importante", pois retrata a "crueldade do mundo", salientasalienta.
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Também o vereador da Cultura da Maia, Mário Nuno Neves, sublinhasublinha a importância cultural da mostra de Fotojornalismo, que traz ao público as melhores imagens do ano publicadas na imprensa. Mário Neves acrescenta que o WPP é "provavelmente a melhor janela fotográfica" para a realidade.
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A 52.ª edição contou com a participação de 5.508 fotógrafos de 124 países, com mais de 96 mil imagens. É constituída por 185 imagens de fotógrafos profissionais de várias nacionalidades, divididas por dez categorias. As imagens ilustram acontecimentos marcantes de 2008, como, por exemplo, a crise económica ou o conflito da Geórgia-Rússia. O júri premiou 62 fotógrafos de 27 nacionalidades distintas.
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A exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo entre as 15h00 e as 19h00. Os bilhetes custam entre dois e três euros.
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domingo, 22 de novembro de 2009

Encontro Internacional de Fotografia Fotograma 09

Diário do Pará - Sexta-feira, 20/11/2009, 09:24h                     
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Pará é destaque em evento de fotografia no Uruguai
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Fotógrafos paraenses estão em Montevidéu, no Uruguai, participando do Encontro Internacional de Fotografia Fotograma 09, que foi aberto no último dia 6. Miguel Chikaoka e Alberto Bitar foram convidados para ministrar oficinas para o público uruguaio e Mariano Klautau Filho apresenta lá a exposição “Finisterra” e a conferência “Miguel Rio Branco e As Tensões da Imagem”.
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Já a fotógrafa Claudia Leão participará da comunicação “Nossas Memórias e Esquecimentos”, onde fará uma análise sobre a presença das imagens de família a partir dos estudos sobre memória e identidade.
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Na segunda edição do evento, mais de 150 mostras fotográficas estão expostas desde outubro e ficarão até dezembro. Participam mais 500 expositores, de 15 países.
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Chikaoka levou a tradicional Pinhole,no formato Pin Lux – feita com caixa de fósforos. Fundamental para entender os fundamentos básicos da fotografia, é por meio da maneira artesanal de capturar a imagem que o fotógrafo foi responsável, aqui em Belém, pela formação de diversos outros fotógrafos.É ele também quem coordena desde 2002, em Belém, o Pinhole Day, que reúne várias pessoas na Praça das Mercês.
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“Esta oficina é uma oportunidade para compartilhar olhares e sentimentos sobre a importância do ‘fazer com as próprias mãos’ na construção e expressão do conhecimento em diferentes contextos sociais e culturais”, diz o fotógrafo.
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Alberto Bitar aborda o processo de construção de vídeos feitos a partir de fotografias. Ele fala sobre o processo base de produção do vídeo “Quase Todos os Dias...Belém” e “Quase Todos os Dias... São Paulo”, realizados a partir de fotografias captadas por diversos fotógrafos e que têm como tema central o cotidiano urbano.
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“Quase todos os dias...São Paulo” passou com destaque por festivais do ano passado, como o 31º Guarnicê, em São Luís e o 3º Cinema e Cidade, em Porto Alegre, quando foi escolhido Melhor Filme pelo júri técnico.
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Os vídeos da oficina serão feitos com montagem fotográfica por meio da técnica “Time laps”, que possibilita criar de lapsos de tempo entre uma fotografia e outra e, assim, a sensação de movimento e aceleração.
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O conteúdo da oficina prevê desde a exibição de filmes com temática urbana, discussão de locações, pautas e procedimentos para fotografar, até a captação de imagens que serão utilizadas no vídeo produzido pelos participantes.
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FINISTERRA
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O fotógrafo Mariano Klautau Filho mostra em Montevidéu a exposição “Finisterra”, que ele já expôs na capital paraense no ano passado. A exposição abre no próximo dia 21 e fica até 30 de dezembro, no Foto Club Uruguaio. São fotografias de trabalhos realizados entre 2002 e 2007, das séries “Matéria Memória”e “Hoppe”. O primeiro revela fotografias dípticas – conjunto de duas obras do mesmo gênero, que se completam–em cor, que pretendem mostrar a dinâmica entre paisagem exterior e interior.As imagens foram feitas como se fossem diários virtuais, captadas em lugares e tempos diferentes, a partir de uma construção. A série “Hoppe” é uma referência direta a Edward Hopper – pintor norte-americano lembrado por suas misteriosas representações realistas da solidão na contemporaneidade. Nas imagens da série, os personagens começam a aparecer e, assim como nos quadros de Hooper, é possível notar o caráter narrativo das fotografias, o que confere uma atmosfera ficcional à série e uma inter-relação entre linguagens.
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Participação paraense no Fotograma 09
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Oficinas:
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“Montevideo: casi todos los días”, com Alberto Bitar.
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“Fototaxia”, com Miguel Chikaoka.
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Conferência:
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“Miguel Rio Branco e As Tensões da Imagem” com Mariano Klautau Filho.
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Comunicação:
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“Nossas Memórias e Esquecimentos”, com Claudia Leão.
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Exposição:
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“Finisterra” - individual de Mariano Klautau Filho, no Foto Club Uruguayo, até dia 30 de dezembro, em Montevidéu. (Diário do Pará)
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“Escrita com Luz” - Ceja realiza trabalho de fotografia com alunos



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O Barriga Verde On-Line
22 de Novembro de 2009



O homem sempre procurou meios de reproduzir fielmente a realidade a sua volta e registrar os fatos históricos. Esse sonho materializou-se no século XIX com a invenção da Fotografia. A técnica em fotografia é um meio para chegar a um fim. Este fim, sem dúvida, é a produção da fotografia, considerada por alguns como a manifestação mais democrática da arte. Para tirar uma boa fotografia, em primeiro lugar, é essencial sentir a emoção de viver, observar e ter a criatividade de procurar todos os melhores recursos para poder registrá-la. Como em qualquer forma de expressão artística, seja na literatura, na música ou nas artes plásticas, procuramos comunicar o que sentimos através de diferentes técnicas, específicas para cada proposta, sem, entretanto, deixar que as mesmas prevaleçam e ofusquem a mensagem da obra. E a foto manifesta justamente isto, o sentimento do fotógrafo sobre as pessoas, a natureza e o mundo que o cerca. Unindo o sentimento ao conhecimento que lhes foi apresentado e sob a orientação da professora Talita, os alunos da disciplina de Artes do Ensino Médio do Centro de Educação de Jovens e Adultos de Ibirama realizaram um maravilhoso trabalho, onde nos apresentam o seu olhar para a realidade que os cercam
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Dante Bonin
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sábado, 21 de novembro de 2009

Calendário Pirelli 2007


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Calendário Pirelli 2007
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Confira as fotos da edição 2007 do calendário mais famoso do mundo. Sophia Loren é capa do calendário. Penélope Cruz, Hilary Swank e Naomi Watts também são destaques. » Confira

Backstage
Confira fotos que mais fizeram sucesso durante os 42 anos do calendário Veja as fotos!


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Tema:
Sussurros da poesia do amor

Fotógrafo:
Harri Peccinotti

Modelo:
Jill La Tour

Local:
Tunísia

Ano:
1968

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Penélope Cruz está entre as musas do calendário

Fotógrafos: Inez van Lamsweerde e Winoodth Matadin

Ano:
2007
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Clicar nas imagens 
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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Veja o calendário Pirelli 2010 (com bastidores)

IOL Diário - 19-11-2009 - 20:23h

Fotógrafo Terry Richardson garante uma visão mais natural, 

regressando aos primórdios do calendário



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A Pirelli apresentou o seu calendário para 2010, desta vez da responsabilidade do fotógrafo americano Terry Richardson, que foi até ao Brasil tentar fazer justiça à tradição de qualidade desta publicação. Nas 30 imagens alusivas aos meses de 2010, Richardson retrata um regresso a um Eros puro e jocoso. «Através da sua lente, persegue fantasias e provocações, mas com uma simplicidade que modela e captura o lado mais claro e brilhante da feminilidade. Retrata uma mulher que é cativante porque é natural, que joga com estereótipos para os desfazer, que faz da ironia o único véu com que se cobre», explica a marca em comunicado.
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Este é um regresso às atmosferas naturais, autênticas, dos anos 60 e 70 do século passado. É uma clara homenagem às origens do Calendário, um regresso às primeiras edições de Robert Freeman (1964), Brian Duffy (1965) e Harry Peccinotti (1968 e 1969). Terry Richardson, tal como os seus ilustres antecessores, escolheu um tipo simples de fotografia, sem retoques, onde a naturalidade prevalece sobre a técnica e se torna a chave para remover os excessos artificiais, em voga hoje em dia, para revelar a verdadeira mulher que existe por debaixo.
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O galo, o sabre, os jactos de água e os pneus velhos tornam-se os sinais de pontuação para dar ritmo e harmonia à história contada por Richardson, em que sugestões da Pop Art que inspirou algumas das primeiras edições do Calendário se fundem com um Eros característico deste fotógrafo americano, aquele Eros que, no 2010 Cal, só é evocado ligeiramente, através de alusões que Richardson usa para troçar das convenções, dando forma e carnalidade a coisas tabu.
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«A minha técnica é a ausência de técnica: a lente é o meu olho, o meu carisma, a minha capacidade de capturar momentos de verdade, sejam eles quais forem, ângulos de imagem, uso da cor, luz, cenário ¿ esses sempre foram os aspectos essenciais da minha arte fotográfica», explica o fotógrafo.
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Onze modelos aparecem no Calendário: Catherine McNeil, Abbey Lee Kershaw e Miranda Kerr da Austrália, Eniko Mihalik da Hungria, Marloes Horst da Holanda, Lily Cole, Daisy Lowe, e Rosie Huntingdon do Reino Unido, Georgina Stojilijtoric da Sérvia e duas naturais do Brasil, Gracie Carvalho e Ana Beatriz Barros.
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Calendário Pirelli 2010
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