Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Paulo Pimenta, fotógrafo

19 Dezembro, 2010

paulo

Paulo Pimenta, da série Na casa de de..., Porto, 2010
© Paulo Pimenta
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Há umas semanas, numa deslocação ao Porto, encontrei-me com o Paulo Pimenta na redacção do Público. No meio da rotina do jornal, houve algum tempo (pouco) para ver uma série de imagens inédita do projecto Na casa de..., um trabalho a longo prazo sobre as condições de extrema pobreza em que vivem muitas pessoas na região do grande Porto. As imagens que me passaram à frente dos olhos revelam todo o talento do Paulo em captar com extrema sensibilidade as pessoas e os espaços que desgraçadamente estão agarrados ao seu quotidiano. Notei o seu habitual entusiasmo ao falar do decorrer do projecto e da importância que um tema com estas características tinha para si. Agora, uma das fotografias de Na casa de... foi seleccionada para a exposição colectiva HumanKind do New York Photo Festival. A mostra, que pode ser vista desde o dia 17, foi comissariada por James Estrin, co-editor do blogue Lens, do New York Times, Alisa Wolfson, directora de design, Marc Prüst, consultor de fotografia, Alfredo Cramerotti, curador, crítico e editor, e Christos Lynteris, antropólogo.
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Fotógrafos africanos em Revista


21 Dezembro, 2010

áfrica

A mais recente edição da revista de fotografia documental OjodePez divulga o trabalho de seis fotógrafos africanos cujo olhar está voltado para a actualidade mais crua do seu continente. A selecção foi feita por Akinbode Akinbiyi. A OjodePez #23 mostra ainda portfólios de novos valores na fotografia que passaram pela iniciativa Descubrimientos PHE, um ensaio do cambojano Kim Hak e a série experimental de retratos com raios ultravioleta da americana Cara Phillips.
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

"Revelações" no Museu da Imagem


Quinta-feira, 9 de Dezembro de 2010

"Revelações" no Museu da Imagem

da série A Fada Oriana
© Rita Pinheiro Braga

No Museu da Imagem, em Braga, pode ser visitada uma exposição colectiva de fotografia sob o título “Revelações”. Os trabalhos são de Alexandra Sousa, Rita Pinheiro Braga, Ronaldo Fonseca e Silvino Rodrigues.

Ronaldo Fonseca mostra-nos um quotidiano difuso, onde o acessório aparece desfocado e em que a personagem central aparece, quase sempre, anónima. Um olhar fugidio sobre a vida que corre entre nós…

Rita Pinheiro Braga, a mais jovem dos quatro, juntou o seu livro de cabeceira ao imaginário místico de Sophia de Mello Breyner. “A Fada Oriana” aparece entre arbustos, numa floresta que parece encantada, de vestido azul…

Silvino Rodrigues, o mais velho das novas revelações , fotografou as várias procissões da Semana Santa a preto e branco. Fotografias de grandes dimensões, rostos de homens e mulheres que não se envergonham da fé que professam…

Alexandra Sousa apresenta “Passar d(o) Tempo”.: “Procurei mostrar a passagem do tempo nos edifícios, com a degradação das fachadas, por exemplo. E mostro ainda como as pessoas podem passar o tempo, com os amigos, entre festas”, em fotografias tiradas em Portugal, Brasil e Itália…”


A exposição fica aberta ao público até 31 de Dezembro.

Feliz Ano que Vem !


Publicado por Lula Castelo Branco em 28/12/2010 as 01:08
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LCB_2009jul07


Querido Lula. Fantástica a foto(capa) do O Jornal de hoje. Fotografia é uma arte que vai além instrumento, de sua resolução, marca, técnica. O olhar por trás da máquina, o do fotógrafo, é que faz a beleza- e a mesangem – da imagem eternizada por ele,naquele instante. É mais que um click, comunicação, linguagem. É preciso sensibilidade, que te é peculiar, para deslumbrar nós espectadores, diante das imagens que você nos propicia. Parabéns! Feliz 2011. Beijos nossos.
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http://www.ojornalweb.com/2010/12/28/feliz-ano-que-vem/
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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Robert Capa - Mais famoso fotógrafo de guerra vai ganhar cinebiografia

Cinema e DVD
Segunda, 27 de dezembro de 2010, 14h40 

Quando se fala em fotografia de guerra, Robert Capa é o primeiro nome que surge em qualquer registro histórico. Pois agora a vida do fotógrafo que passou a vida fotografando campos de batalha - até morrer em um deles - ganhará um filme adaptado da biografia Waiting for Robert Capa (Esperando Robert Capa) e, segundo o site Total Films, quem vai estrelar a trama é ninguém menos que Andrew Garfield, indicado a Melhor Ator Coajuvante no Globo de Ouro 2011 e o próximo Homem Aranha dos cinemas.
Ao lado dele, outro nome proeminente na indústria hollywoodiana: Gemma Arterton (Fúria de Titãs e Príncipe da Pérsia). Gemma está cotada para interpretar a fotógrafa Gerda Taro, que teve um caso com Capa durante a Guerra Civil na Espanha.
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A pontuar que Taro foi apenas um dos vários amores de Capa, fotógrafo que colecionada romances arrebatadores, um deles com a atriz Ingrid Bergman, que na época era casada com o dentista Peter Lindstrom.
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http://cinema.terra.com.br/interna/0,,OI4859727-EI1176,00-Ator+de+HomemAranha+sera+jornalista+Robert+Capa+em+novo+filme.html

Getty Images
Andrew Garfield deve viver Capa no cinema
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Gemma Arterton e Andrew Garfield farão biografia de Robert Capa

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Gemma Arterton (“Príncipe da Pérsia”) revelou à revista Total Film que irá protagonizar a cinebiografia de Robert Capa, ao lado de Andrew Garfield (“A Rede Social”). Arterton fez esta suculenta revelação enquanto recebia o prémio de “Hottest Actress” de 2010, atribuído pela Total Film. O filme será dirigido por Michael Mann (“Inimigos Públicos”). 
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Robert Capa foi um dos mais célebres fotógrafos de guerra de todos os tempos. Cobriu os mais importantes conflitos da primeira metade do século 20: a Guerra Civil Espanhola, a 2ª Guerra Sino-Japonesa, a 2ª Guerra Mundial na Europa e no Norte da África, a Guerra árabe-israelense de 1948 e a 1ª Guerra da Indochina. 
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O filme será inspirado na obra de Susan Fortes, intitulada “Waiting for Robert Capa”, e deverá centrar-se no tórrido romance entre Capa e a colega Gerda Taro, durante a Guerra Civil Espanhola. A história começa quando Capa conhece a refugiada judia Gerda Taro. Esta torna-se a sua assistente, aprende fotografia e acaba por apaixonar-se por Capa. Um ano depois, a Guerra Civil Espanhola começa, tornando Capa “o mais célebre fotógrafo de todos os tempos”. A relação entre ambos dura apenas dois anos, pois Taro é morta durante a Batalha de Brunete. 17 anos depois, Cappa também morreu na cobertura de uma guerra, na Indochina em 1954, com a câmera na mão. 
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A adaptação ainda não tem uma data de estreia definida.
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.http://pipocamoderna.mtv.uol.com.br/?p=59740
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Andrew Garfield e Gemma Arterton protagonizam novo filme de Michael Mann
Sábado, 25 Dezembro 2010 15:12
  


Segundo a Total Film, Andrew Garfield ("Never Let Me Go") e Gemma Arterton ("Tamara Drewe") vão protagonizar a cinebiografia de Robert Capa que Michael Mann ("Public Enemies") está a preparar.

Segundo a publicação, o filme é baseado na biografia “Waiting For Robert Capa “, o que significa que a maior parte da acção vai decorrer durante a Guerra Civil Espanhola.

Relembramos que Robert Capa,  cujo nome verdadeiro era  Andre Friedmann,  ficou conhecido pelas fotos e filmagens de importantes conflitos do século XX, nomeadamente da Guerra Civil Espanhola e 2ª Guerra Mundial. Em particular, foram as fotos do desembarque na Normandia que o tornaram famoso. Capa mantinha amizades com celebridades como John Steinbeck e teve um caso com a actriz sueca Ingrid Bergman ("Casablanca").  Ele acabaria por morrer em 1954 ao pisar uma mina, na Guerra da Indochina.

Garfield, que desde “The Social Network” está a ser muito requisitado, será Capa, enquanto Aterton desempenhará a sua companheira, Gerda Taro.

Shannon Griffithys

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http://www.c7nema.net/index.php?option=com_content&view=article&id=3519%3Aandrew-garfield-e-gemma-arterton-protagonizam-novo-filme-de-michael-mann
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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

São Sebastião - Cidade recebe a exposição interativa “Ciclops” no Verão

O Noticiado
Seu Portal de Notícias

Sáb, 25 de Dezembro de 2010 15:47 Saulo Almeida São Sebastião e Ilhabela 15698
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Litoral Norte - Junto à secretária Marianita Bueno, artistas plásticos prometem uma exposição diferente.

De 20 a 22 de janeiro, a Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Sectur), promove a exposição fotográfica interativa “Ciclops”.

O projeto é idealizado pelos artistas plásticos do Coletivo Núcleo, Gian Carlo Ragomese, Ana Maria Bonfim e Lindsay Ribeiro. Os artistas desenvolveram o projeto primeiramente em São José dos Campos com o apoio do Poiesis, Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura. Em janeiro, a exposição chega ao município com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.

A idéia da exibição é criar imagens fotográficas modificadas pelos artistas, retratando a paisagem urbana de São Sebastião e os elementos característicos do local, como a cultura caiçara, a área portuária, o Centro Histórico, a Mata Atlântica, entre outros.

Gian Carlo Ragomese e Lindsay Ribeiro explicam que a partir de fotos básicas fazem-se as colagens e junções para as obras de arte. “Nós buscamos mostrar o nosso olhar da cidade em pequenas coisas que as pessoas não costumam prestar atenção, seja em um lustre, uma cadeira ou um móvel antigo. A partir disso, fazemos o nosso trabalho de criar as obras”, disseram os artistas.

As figuras serão expostas em formas de monóculos feitos de caixas de papelão. Como forma de interagir com o público, cada pessoa receberá algumas imagens para fazer suas intervenções da maneira que desejar, criando sua própria obra de arte. Os artistas plásticos também darão dicas de como executar tais intervenções.

Conforme informou a secretária de Cultura e Turismo, Marianita Bueno, todo o material produzido durante os três dias de exposição ficará sob os cuidados da Sectur e, futuramente, poderá ser objeto de uma nova exposição, desta vez com o olhar de munícipes e turistas.

Serviço: A exposição acontece nos dias 20, 21 e 22 de janeiro, sempre das 19h às 22h na Rua da Praia, Centro Histórico de São Sebastião.
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http://www.onoticiado.com.br/noticias-de-sao-sebastiao-e-ilhabela/destaques-0810/7161-sao-sebastiao-cidade-recebe-a-exposicao-interativa-ciclops-no-verao.html
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domingo, 26 de dezembro de 2010

Veja como tirar belas fotos de suas festas

  • BRASIL / FIM DE ANO


    24.12.10 | 10h05

  • Veja como tirar belas fotos de suas festas

  • Saiba como enquadrar, usar o flash e não perder os melhores momentos com sua família


  • DO R7
    Com a popularização das câmeras digitais, a fotografia se popularizou, permitindo a qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento da arte e da técnica necessárias para produzi-la, registrar os momentos mais importantes de sua vida a um custo baixo, de maneira rápida e prática. 
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    Mas, da mesma forma que é preciso seguir algumas dicas para fotografar festas de Ano-Novo, não basta comprar uma câmera digital e sair por aí clicando e armazenando fotos natalinas para depois ter de deletar a maioria delas e acabar frustrando toda a família.
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    Profissionais ensinam truques para tirar fotos inesquecíveis
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    Para o fotógrafo Gabriel Boieras, do Território da Foto, "apertar o botão é algo bastante simples que qualquer pessoa com um mínimo de noção técnica pode fazer".
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    - O difícil é pensar o que fazer na hora de fotografar, tanto nas questões estéticas como técnicas.
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    Para ajudar os fotógrafos de primeira viagem, o R7 reuniu dicas de quatro profissionais de fotografia para ajudar você a se sair bem na hora do clique e não "queimar o filme" junto à família e aos amigos.
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    Enquadramento 
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    Segundo Boieras, existem diversas regras que podem ser aplicadas na hora de enquadrar as pessoas e os objetos. Uma das mais conhecidas é a regra dos terços e pontos de ouro.
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    Basta dividir o quadro da foto em três terços horizontais e três verticais - os pontos de interseção dessas linhas são os chamados pontos de ouro, que são locais da cena de maior impacto visual, que chamam a atenção de quem vê a foto. É aí que devem estar os personagens principais de sua imagem, sejam pessoas, animais ou objetos.
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    Se sua máquina não permite mostrar essa grade, imagine-a no visor da câmera e tente distribuir os elementos - a árvore de Natal e as pessoas - em volta desses pontos, para que a foto fique equilibrada. Nem sempre centralizar o objeto ou pessoa é a melhor opção.
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    Todo mundo na foto 
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    Um dos maiores problemas em festas de final de ano é conseguir fazer com que todo mundo caiba na foto, ainda mais com uma árvore de Natal "roubando" um lugar na cena. Dependendo do tamanho da família, pode ser uma ginástica ajeitar todo mundo dentro do visor.
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    Um truque sugerido pela fotógrafa Daia Oliver, do R7, é o de organizar o arranjo das pessoas, para que ninguém fique escondido ou tapado pela cabeça de alguém.
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    Use a mesma técnica para fotografar um time de futebol: os maiores atrás, os mais velhos (pais, tios e avós) no meio e jovens e crianças agachados na frente. Fique a uma distância suficiente para que todos caibam no visor.
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    Já a fotógrafa Julia Chequer, também aqui da redação, recomenda que todas as pessoas estejam no mesmo alinhamento (à mesma distância da câmera), para evitar que a cabeça de uma apareça maior do que as das outras, o que acontece quando alguém fica mais perto da câmera que os demais.
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    Em volta da árvore
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    Nas ceias de Natal, não adianta juntar todo mundo na frente da árvore e clicar. A árvore ou a decoração vai ficar escondida e ninguém vai saber que aquela foto foi feita na noite de Natal.
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    O ideal é colocar, em alguma parte da foto, algum objeto que identifique o momento: um pedaço da árvore ou embrulhos de presente no chão. Uma foto à mesa da ceia também pode ficar muito bonita, destacando os pratos e a decoração da mesa.
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    Animais 
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    Evite o flash ao fotografar animais de estimação porque o olho deles reflete a luz, criando um efeito agressivo na imagem. Prefira tirar fotos deles durante o dia.
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    Crianças 
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    Lembrando do desejo de pais, tios e avós de fotografar os pimpolhos nesta época do ano, o repórter fotográfico do Grupo Estado, Helvio Romero, que tem duas filhas, diz que "um erro comum dos adultos é tirar fotos das crianças em pé e logo em seguida pedir para que elas olhem para eles".
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    - O resultado é que a criança olha para cima e sai com uma expressão horrível, o corpo esticado e parecendo um anão.
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    Romero recomenda que, ao fotografar crianças, os adultos se agachem, tentem ficar na mesma altura dos pequenos e, sempre que possível, não chamem a atenção deles, a não ser em casos de retratos. Num clima de Natal (abrindo presente, mexendo em árvores, ajudando na cozinha etc), deve-se deixar as crianças à vontade, para captar apenas momentos naturais, não posados.
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    Flash 
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    Boieras lembra que o flash é uma luz artificial que ajuda em momentos de baixa luminosidade e que muita gente acha que usá-lo em um local escuro irá resolver o problema.
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    Para evitar que a luz estoure na cara das pessoas, se você usa flash pop-up (aquele que fica embutido na máquina e pode ser levantado), encontrado em máquinas semi profissionais, use um tubo de filme 35 mm branco leitoso (que pode ser encontrado em qualquer laboratório fotográfico) em volta do flash, fazendo com que a luz fique mais difusa, deixando as sombras mais suaves.
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    Como o flash funciona melhor em distâncias curtas (de 2 m a 6 m do objeto), não adianta usá-lo para iluminar uma paisagem à noite (como uma árvore de Natal, por exemplo). Nesse caso, use um tripé e deixe a máquina em longa exposição para capturar a luz ambiente.
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    Romero recomenda não usar o flash ou só usá-lo quando não houver luz nenhuma. Como toda decoração de Natal é muito iluminada, o flash não só acaba com a beleza da iluminação natalina como é desnecessário.
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    Quando fotografar em locais com muitas luzes, como shopping centers, evite usá-lo. Tente deixar a pessoa que será fotografada de lado, para que receba toda a luz da decoração e não saia escura na foto.
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    Quando o sol estiver muito forte, procure a sombra. Evite deixar alguma fonte de luz clara atrás dela, para impedir que escureça seu rosto. Caso faça a foto em casa durante o dia aproveite uma janela com os vidros fechados e cortinas abertas para não ter que usá-lo.
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    Definição da foto 
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    Apesar de pouca gente imprimir suas fotos digitais, as câmeras atuais têm definição suficiente para boas ampliações. Sempre que puder, tire a foto com a maior definição possível. Apesar de muitas máquinas tirarem fotografias de 10, 12 ou até 20 megapixels, uma imagem com pelo menos 1 megapixel já é suficiente.
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    Lembre que, quanto maior a definição, maior o arquivo, o que ocupa mais espaço no disco rígido e mais pesada fica a imagem para enviar por e-mail ou para o Facebook, por exemplo.
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    Caso você não saiba usar programas de edição de imagens para redimensionar suas fotos, tente usar os programas que vêm com as próprias câmeras, que são fáceis de usar e ajudam a organizar e a manter as fotos.
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    Preste atenção no tamanho da foto. Romero lembra que mandar um e-mail de 20 megabytes com quatro fotos, "ninguém merece".
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    Decoração
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    Há quem ache chato, mas, além de tirar fotos das pessoas, fotografar imagens do lugar, da comida e da decoração da casa rendem ótimas lembranças, acrescenta Romero: "acho muito legal fazer esse tipo de documentação".
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    À prova de erros 
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    Para garantir que nenhuma boa foto seja perdida, faça sempre pelo menos três registros da cena. As primeiras são de ajuste: as pessoas vão se acomodar, brincar umas com as outras, até ficar na posição certa.
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    Depois de fazer as primeiras fotos, faça mais uma na hora em que as pessoas estiverem "desmontando" a cena. Nesse momento a espontaneidade volta a reinar, e as imagens podem ficar bem interessantes.
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    Quando quiser aparecer na foto, e se sua câmera tiver disparador automático, use-o. O tempo que o fotógrafo tem para preparar a máquina e se posicionar junto aos outros faz com que esse tipo de fotografia fique espontânea. Se puder, use um tripé.
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    .http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=8&idnot=38123
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Cenas para a história: em fotos, veja os oito anos do governo Lula

 

 Política | 26/12/2010 | 04h57min

2006: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva toma banho de mar na Praia da Lagoa Doce, no município de Luís Correia, Piauí
Foto: Celso Júnior/AE

"A fotografia mais me ajudou. Afinal, sou um cara fotogênico", diz o presidente

Ricardo Chaves, editor de fotografia de ZH | ricardo.chaves@zerohora.com.br
. A fotografia é um dos principais instrumentos para compreender o que foram os oito anos do governo Lula. Pelas lentes do fotógrafo oficial, Ricardo Stuckert, se revela a trajetória do presidente operário que viajou pelo Brasil e pelo mundo, tratou a área social como prioridade, superou o escândalo do mensalão, se reelegeu e chega ao fim do mandato ostentando índices recordes de popularidade.

> A trajetória do presidente Lula em 20 fotos históricas

Faltando 15 dias para ele deixar o poder, perguntei ao presidente Lula se nos oito anos do seu mandato a fotografia, e os fotógrafos, tinham mais o ajudado ou atrapalhado.

Se não é fácil ficar tanto tempo exposto à curiosidade e às implacáveis lentes de tantos caçadores à procura de imagens interessantes, no caso dele poderia, talvez, ter sido ainda mais complicado, pois sua educação foi adquirida na luta pela sobrevivência e no chão da fábrica – onde, como torneiro mecânico, perdeu o dedo menor da mão esquerda, mutilação alvo constante da indiscrição das objetivas. Sem vacilar, respondeu em tom de brincadeira:

— Mais me ajudou, claro. Afinal, sou um cara fotogênico...

Logo depois, visivelmente emocionado, puxou para junto de si o fotógrafo oficial, Ricardo Stuckert, que estava ao seu lado, deu-lhe um abraço e completou:

— Esse garoto é fora de série, e tem outra coisa: trabalha por coco... – disse, numa alusão à dedicação do encarregado de produzir as imagens divulgadas pela comunicação da Presidência.

Ricardo Henrique Stuckert, ou Stuckinha, como é conhecido, tem 40 anos e acompanha Lula desde a posse do primeiro mandato. Juntos estiveram em 90 países. Voaram 4 mil horas. Percorreram 2 milhões e 793 mil quilômetros. Stuckinha é autor das 34 mil fotos disponibilizadas no site da Presidência, organizado por ele, e que teve quase 4 milhões de downloads.

Imagem pode não ser tudo, mas ninguém duvida de que tem grande importância. Especialmente para quem exerce o poder, como comprovam as antigas relações de papas e reis com os artistas de sua época. As pessoas sempre foram vulneráveis à persuasão da arte. Por meio dela, é possível transmitir confiança, construir uma identidade.

O imperador Augusto mandou fazer sua estátua de pés descalços, homem humilde, próximo do bem e da paz. Quem patrocina protege, e quem é patrocinado apoia. Do patrocínio à tutela, o caminho pode ser bem curto. Muitas vezes o conflito foi inevitável, resultado da insubordinação do artístico. Michelangelo chegou a levar uma paulada do papa Júlio II.

Leonardo da Vinci, contemporâneo de Machiavel, aproveitou os ensinamentos e encontrou no “Princípe” César Borgia um mecenas para bancar seus projetos. Entendeu que é preciso saber assediar o poder numa troca hábil e bem negociada para que sobrevivam as ideias.

Diego Velázquez (1599-1660) foi o principal artista da corte do rei Filipe IV de Espanha. Francisco Goya (1746-1828) foi nomeado em 31 de outubro de 1799 “primeiro pintor da câmara... com direito a coche”.

Leia a reportagem completa na edição deste domingo de Zero Hora.

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ZERO HORA
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Política | Oito anos do governo Lula - Foto 1

2001: O presidente de honra do PT e Lula, na época pré-candidato à presidência, caminhando na praia de Geriba, em Búzios, Região dos Lagos, Rio de Janeiro:imagem 1
Crédito: Wilton Júnior/AE
2001: O presidente de honra do PT e Lula, na época pré-candidato à presidência, caminhando na praia de Geriba, em Búzios, Região dos Lagos, Rio de Janeiro
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26 de dezembro de 2010 | N° 9032AlertaVoltar para a edição de hoje

ERA LULA

Os fotógrafos da Presidência

O Fotógrafo Ricardo Stuckert Filho registrou os oito anos de Lula na Presidência. Talvez tenha sido a pessoa que teve o convívio mais próximo com o presidente.

Ricardo herdou o gosto da fotografia do pai Roberto, conhecido como Stuckão, hoje com 67 anos, que foi fotógrafo oficial do último presidente militar, o general João Baptista Figueiredo. O relacionamento da família Stuckert com o poder não se fecha com a saída de Lula. Terá continuidade com o Roberto filho, que irá acompanhar o mandato da primeira mulher eleita presidente do país Dilma Rousseff.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Perú - Terra dos Incas


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xCyberAlexisx | 4 de Março de 2008 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 17 utilizadores que não gostaram deste vídeo
El cóndor pasa es una canción tradicional de origen peruano. Es una "zarzuela peruana" cuya música fue compuesta por el compositor peruano Daniel Alomía Robles en 1913 (registrada legalmente en 1933) y la letra por Julio de La Paz (seudónimo de Julio Baudouin y Paz). En el Perú fue declarada Patrimonio Cultural de la Nación en el año 2004. Y esta vez es dirigida por el maestro de maestros Paul Mauriat.
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bestdestination | 10 de Fevereiro de 2009 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 26 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Heir to ancient cultures and a rich colonial tradition, Perú is a magical spot which involves one of the richest biodiversities of Earth, and is a melting pot of different cultures who together are forging the promise of a better future. Ten thousand years of history are lived through 180 museums and historical places. While Peru inevitably evokes images of Machu Picchu and the Inca empire, the country is also riddled with archaeological sites which are a legacy of even more ancient times, when great civilizations bequeathed a legacy of their art, customs and rituals, their wisdom and skills.

Video brought to you by Travelindex Network and Travel & Tourism Foundation. Travelindex.com is the World's largest Travel Directory. We invite you to submit your tourism, travel or destination site for publication, its free, at
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nlimonge | 27 de Março de 2008 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 11 utilizadores que não gostaram deste vídeo
Slideshow with images from Peru. There are pictures from Lima, Inca's ruin, Ollantaytambo, Arequipa, Cusco, Titicaca, Machu Pichu. Don't you think it is a good idea for a different vacation?
The music is "Susurro" Music written by Rodolfo Parada, from Quilapayún group from Chile and played by a peruvian group called Perumanta. You can find a group like this one in all world playing at streets.
It is a great deal to buy a CD from these folkloric pan flute groups.
All these images are taken by Dachalan, downloaded under Creative Commons License
http://www.flickr.com/photos/54945394...
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joselhito | 20 de Junho de 2006 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 1 utilizadores que não gostaram deste vídeo 
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DaveTheCracker | 24 de Setembro de 2007 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 12 utilizadores que não gostaram deste vídeo
One of my last days in Cusco, Peru. These native brothers played an outstanding piece for us
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dizzo95 | 16 de Julho de 2007 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 2 utilizadores que não gostaram deste vídeo
The Inca Indians of South America
 
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Música e fotografia animal


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fratelanutela | 21 de Fevereiro de 2008 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 3 utilizadores que não gostaram deste vídeo 
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fratelanutela | 21 de Fevereiro de 2008 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 8 utilizadores que não gostaram deste vídeo 
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blummweiss | 28 de Março de 2008 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 3 utilizadores que não gostaram deste vídeo
CHRIS SPHEERIS-JULIETTE
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fratelanutela | 1 de Março de 2008 | utilizadores que gostaram deste vídeo, 13 utilizadores que não gostaram deste vídeo 
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Em imagens, a complexidade urbana

Segunda-feira, 20/12/2010, 04h37

 
II Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia propõe olhares sobre a cidade
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“A técnica está sempre a serviço de uma ideia”, defende o fotógrafo Alexandre Sequeira. A afirmação, segundo ele, serve para conduzir o trabalho fotográfico, que exige compreensões poéticas e sensíveis acima de quaisquer conhecimentos tecnicistas. É claro que com o domínio técnico o fotógrago amplia suas possibilidades de expressões estéticas, mas Alexandre, que integra a comissão de seleção do II Prêmio Diário Contemporâneo de Fotografia, garante que o conceito também é parte primordial da fotografia. Ele e os professores e curadores Marisa Mokarzel e Tadeu Chiarelli ficarão atentos para a capacidade de reflexão dos trabalhos inscritos. A partir do dia 03 de janeiro, artistas do Brasil inteiro poderão inscrever trabalhos no concurso, que tem como tema “Crônicas Urbanas”.
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O projeto pressupõe pensar sobre a cidade como elemento fundamental para a constituição da linguagem fotográfica. Os artistas selecionados serão avaliados quanto à diversidade do pensamento e da linguagem, no campo das imagens e histórias geradas e vividas nos espaços urbanos. “A fotografia é um elemento provocador, indutor da reflexão. O tema está ligado à crise das cidades, que buscam suas soluções para problemas do meio ambiente. As artes plásticas em geral são mais herméticas, mas a linguagem fotográfica é mais fácil para propor, pois é uma linguagem artística imbricada com a nossa vida, já que consumimos imagens”, explica Alexandre.
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NOVIDADES
Para a segunda edição, algumas novidades foram estabelecidas, ressaltando o aperfeiçoamento do projeto. A primeira delas é a apresentação de Luiz Braga como artista convidado, com uma parte de sua pesquisa e produção fotográfica expostas em mostra particular, em harmonia com o tema do projeto. Pelo incontestável registro da urbanidade da cidade Belém, de maneira peculiar, desde os seus primeiros ensaios na década de 1970, Luiz Braga vai dialogar com a equipe de organização do projeto a fim de decidir, dentro de seu extenso trabalho, o que poderá compor a mostra. “Serão selecionadas de oito a dez fotografias, que vão ocupar uma das salas do museu, como parte da exposição dos trabalhos selecionados. A fotografia do Luiz tem uma atmosfera urbana de um ponto de vista inusitado”, explica Mariano, que destaca o mais recente trabalho do fotógrafo, “Verde-Noite, 11 Raios na Estrada Nova - Fotografia Night Vision”, no qual ele volta a fotografar a Estrada Nova, em Belém.
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Além disso, será montada também uma exposição paralela, no Museu Casa das Onze Janelas, com fotografias dos repórteres fotográficos do jornal Diário do Pará. Mariano conta que a ideia foi lançada pela fotógrafa Irene Almeida, que também compõe a equipe de organização do projeto, e foi proposta justamente porque aqueles fotógrafos estão diretamente relacionados com a dinâmica da cidade, registrando-a diariamente. Agora, as fotografias de 14 profissionais sairão dos arquivos e acervos para o museu. “Eles possuem um trabalho que não é mostrado. Vamos aproximar esse universo, trazer o dia-a-dia da cidade para a fotografia contemporânea. É a maneira de chegar até esses arquivos”, explica o curador. É mais um espaço que abarca o Premio Diário Contemporâneo de Fotografia, que este ano terá mais um mês disponível para as visitações, o que vai viabilizar a ampliação das ações educativas. A exposição ocorre de 15 de março a 15 de maio do ano que vem.
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PROGRAMAÇÃO
O projeto trará também uma extensa programação paralela às mostras, como palestras, oficinas e visitas monitoradas com alunos de escolas públicas de Belém. Como parte do projeto, serão ofertadas três oficinas: “Processos da Cianotipia”, com Eduardo Kalif; “Fotografia Documental”, com Guy Veloso, que recentemente expôs o trabalho “Penitentes: dos Ritos de Sangue à Fascinação do Fim do Mundo” na 29ª Bienal Internacional de São Paulo; e “Experimentos da Fotografia Contemporânea”, com Alexandre Sequeira. As palestras, de caráter reflexivo e de elucidação das acepções contemporâneas sobre a linguagem fotográfica, serão proferidas pelo professor da UFPA, Ernani Chaves, que tem reconhecido percurso acadêmico sobre estética; a professora e curadora Marisa Mokarzel, também dedicada à reflexão e análise crítica da arte produzida no Estado; e novamente, o fotógrafo e também professor Alexandre Sequeira, que estabelece o contrapeso, já que produz trabalho autoral. Os temas das palestras ainda serão definidos, de acordo com o tema “Crônicas Urbanas”.
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LANÇAMENTO
Durante a solenidade de lançamento da segunda edição, ocorrida no último dia 16, alguns pontos fundamentais foram lembrados, como, por exemplo, o pioneirismo do prêmio, o primeiro no estado pensado exclusivamente para a linguagem fotográfica e seus desdobramentos. O diretor-presidente do Diário do Pará, Jader Barbalho Filho, disse que esse foi o motivo fundamental para a realização do projeto, que foi criado para valorizar ainda mais a já reconhecida importância da produção e reflexão acerca da fotografia desenvolvida ao longo dos últimos anos. “Nós idealizamos esse prêmio com a ideia de valorizar a fotografia. Faltava um prêmio exclusivamente para essa linguagem. Com isso, esperamos elevar o reconhecimento da fotografia paraense”, disse.
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Ainda durante o lançamento, foi realizada a entrega simbólica da série “Lugares Imaginários”, de Octávio Cardoso, premiada na primeira edição do prrojeto, ao acervo do MUFPA.
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A professora Jussara Derenji, diretora do MUFPA, afirmou que nesta segunda edição a parceria com o grupo RBA se consolida. “Esperamos continuar esta e outras parcerias. Queremos resgatar o papel de vanguarda que a Universidade possuía para as artes visuais na Amazônia, que se perdeu um pouco ao longo dos anos”, explicou.
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Karla Melo, representante regional da Vale, patrocinadora do projeto, enfatizou a parceria com o grupo RBA e destacou o compromisso com a valorização e estímulo para a arte. “Nós comemoramos essa parceria. O prêmio está sendo realizado com paixão por vencer desafios e para valorizar a cultura local. Nesta segunda edição o projeto está ainda mais belo, com grandes artistas, que procuram olhar para a cidade com outra perspectiva”.
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INSCRIÇÕES
O período de inscrição é de 03/01 a 05/02 de 2011. Para os trabalhos enviados por correio, a data limite para postagem será o dia 5/2/2011. Informações: 3224-0871 / 3242 – 8340 e pelo site www.diariocontemporaneo.com.br
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(Diário do Pará)
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Para o Pai Natal não sair desfocado…

  quarta-feira, 22 de Dezembro de 2010 | 10:55
Para o Pai Natal não sair desfocado…
Texto: Miguel Coelho Nunes

Num mercado editorial como o português que por vezes é um pouco curto a tratar os temas menos comerciais, vi com surpresa a edição de dois livros altamente recomendáveis para quem gosta de fotografia. Dois livros feitos por fotógrafos profissionais para os fotógrafos amadores, para aqueles que estão a dar os primeiros passos ou para aqueles que querem melhorar os seus conhecimentos e técnicas nesta forma de arte. 
O primeiro livro de que vos falo, «A Arte da Fotografia Digital», editado com a chancela da DK / Civilização, é de um fotógrafo consagrado na arte de ensinar fotografia, autor de múltiplas obras desde os anos 70. Refiro-me a John Hedgecoe, recentemente falecido (mais uma boa razão para louvar esta edição). O Homem que ensinou fotografia deixa saudades a todos aqueles que possuem o seu «Manual de Fotografia», obra obrigatória desde o tempo do analógico e que evoluiu edição a edição até incluir o digital no seu «Novo Manual de Fotografia».
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«A Arte da Fotografia Digital» aborda o tema da fotografia de uma forma interessante, acima de tudo pragmática, perante as facilidades da tecnologia digital, que permite a todos tirar fotos, mas só a alguns tirar fotografias. John Hedgecoe constrói de forma muito simples um álbum feito à medida para ajudar a melhorar a perfomance do fotógrafo amador, explicando os temas base como «Luz» e «Composição da Imagem» mas também a diversidade de «Temas e Estilos» possíveis na fotografia, tudo de uma forma extremamente acessível a todos pela linguagem que sempre o caracterizou. Além disso, a obra aposta num grande trunfo que é o de oferecer mais de 300 dicas para se obter melhores resultados e fazer melhores fotografias do que as que tiramos ao acaso nos aniversários dos amigos. São 300 dicas que vão abrir dezenas de novos caminhos para serem explorados pelo fotógrafo amador, de forma a potenciar a sua criatividade. Para que não haja dúvidas, as dicas vêm acompanhadas por mais de 450 fotos ilustrativas dos resultados pretendidos, que nos dão uma ampla visão do mar de possibilidades que a fotografia permite encontrar e do muito que andamos a perder por não tentar. Com «A Arte da Fotografia Digital» a Civilização aposta na divulgação da fotografia e de um dos seus maiores formadores de todos os tempos, John Hedgecoe; consegue-o numa obra de 288 páginas e de capa dura que, com o simpático preço de 25 euros, se torna numa óptima prenda de Natal. 
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O segundo livro que vos apresento chama-se somente «Fotografia» e tem como sub-título o abrangente e completo «Luz, Exposição, Composição e Equipamento». A obra é editada pelo Centro Atlântico, que vem fazendo um trabalho assionalável na áreas editoriais mais técnicas das novas tecnologias. Este «Fotografia» de Joel Santos, fotógrafo profissional português, não foge ao preço do anterior (25€) e tem 250 páginas, mas é, sem dúvida, um dos mais fáceis manuais de fotografia que já li. Feito para o fotógrafo amador que quer aumentar os seus conhecimentos sobre esta forma de arte nas suas vertentes mais técnicas da ciência e da utilização do equipamento, o livro consegue preservar a simplicidade ao mesmo tempo que se apresenta de forma bastante abrangente e completa em todos os temas tratados.
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Irrepreensível na sua direcção de arte, «Fotografia» apresenta um excelente grafismo validado por um dos melhores portefólios fotográficos que já vi num manual, composto por 175 fotografias do autor. Joel Santos, que ainda há alguns anos era um amador, aproveita bem essa proximidade temporal com a sua agora experiência profissional, utilizando-a em proveito do seu manual, reconhecendo assim onde se encontram as dúvidas que o fotógrafo amador tem e explicando-as numa linguagem clara e inteligente, sem menosprezar o leitor (tanto visual como escrita). Além da fotografia, como exemplo podemos encontrar mais de 50 esquemas e gráficos e dezenas de outras imagens com indicações visuais importantes para a aprendizagem dos temas mais difíceis. Este é um trabalho consistente e completo da área base da fotografia, mas também se expande para os elementos mais recentes e complexos das novas tecnologias, como o HDR (High Dynamic Range), por exemplo. Além das maravilhosas fotografias asiáticas, Joel Santos inclui dezenas de fotografias tiradas em Portugal com a intenção de demonstrar o muito que há a explorar no nosso território, espicaçando, dessa forma, todos os fotógrafos nacionais a irem à procura das suas imagens (para que não haja desculpas, «Fotografia» ainda inclui um «Guia no terreno» feito à medida para Portugal, onde explica como, com que material, de que forma e quando se deve procurar a grande aventura de encontrar novas imagens). Esta é sem dúvida uma prenda de Natal obrigatória para quem ama a fotografia
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Mostra Jovens olhares



Exposição em cartaz no Museu de Arte Sacra vai até fevereiro e reúne fotografias de alunos das escolas Cesário Neto e Nilo Póvoas

Claudio de Oliveira Da Reportagem
As opções de entretenimento durante as férias ou durante este recesso branco de final de ano diminuem na proporção que aumentam as horas vagas. Os shoppings estão cada vez mais insuportáveis e os museus podem ser uma boa saída para quem quer alimentar o espírito.

O Museu de Arte Sacra (MAS) está com uma exposição muito especial em cartaz: Jovens Olhares. Na mostra é possível apreciar o registro fotográfico dos alunos das escolas Cesário Neto e Nilo Povoas. Certamente ambos os mestres ficariam muito felizes com o resultado exposto no MAS.

A exposição Jovens Olhares vai até fevereiro, com entrada gratuita. Reúne 44 fotografias do Centro Histórico de Cuiabá. Para chegar a este resultado foram ministradas duas oficinas, uma com o fotógrafo André Rondon que também assina a curadoria e uma com a jornalista e fotógrafa Isa Sousa. Com vinte horas aula cada uma, foram beneficiados em torno de 35 estudantes. A primeira parte da oficina enfocou reportagens e ensinamentos sobre blog, que foi muito receptiva aos alunos, que viam nessa ferramenta uma forma de se expressar. “Quase todos tem Orkut e com a realização da exposição e do livro eles ficaram empolgados em participar”, explicou Anderson. Ele também disse que hoje a intenção é buscar uma educação 2.0, que seria mais participativa, o que facilmente nos remete ao educador Paulo Freire.

Na exposição também encontramos um varal de poesias que reúne mais de 40 poemas escritos pelos estudantes das escolas contempladas pelas oficinas. O projeto completou cinco anos de atividades atendendo ao todo 323 alunos nas escolas estaduais Raimundo Pinheiro, Ferreira Mendes, Nilo Póvoas e Cesário Neto, localizadas em Cuiabá. Possui dois livros publicados, e no final de 2008 foi contemplado pelo Prêmio Pontinho de Leitura que dispõem de um espaço equipado e com mais de 500 títulos em diversas categorias de literatura Brasileira, infanto-juvenil e Infantil, além de gibis que dão suporte ao trabalho desenvolvido.

As fotos demonstram a ingenuidade do olhar sobre o Centro Histórico de Cuiabá e o entorno dos seus colégios. Infelizmente o projeto não dispunha de câmeras fotográficas profissionais para os alunos e nem amadoras o suficiente para que praticassem ao mesmo tempo. Com duas câmeras amadoras e uma profissional de cada um dos oficineiros o resultado é animador e as perspectivas ampliam-se na medida em que para o próximo ano estão garantidas três máquinas Nikon profissionais.

Segundo Anderson a fotografia foi mais fácil que a poesia. Acreditamos que os jovens atualmente recebem uma formação visual antes e por um período mais intenso que a formação verbal. A televisão, a internet e as câmeras de celular estão cada vez mais sendo interiorizadas ao ponto da linguagem visual se sobrepor à escrita, pelo menos na familiaridade que a juventude tem com ela.

As fotos foram feitas na Casa Barão de Melgaço, Palácio da Instrução, Museu Histórico de Mato Grosso, Museu de Arte Sacra, Igrejas, Praças e ruas do Centro Histórico de Cuiabá.

Oficineiros

A produção poética ficou sob a tutela do poeta da transmutação Antônio Sodré e do poeta Neneto. A criação e designer de blog com Anderson Monstrinho e a oficina fotográfica com André Rondon e Isa Sousa. Em tempo alguns professores das escolas participantes também deitaram no chão para produzir as suas fotos e ampliar o seu conhecimento. 

http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=385477
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Lila Bemerguy abre instalação fotográfica "Olhares Cruzados"

19/12/2010 10:10
Lila Bemerguy abre instalação fotográfica "Olhares Cruzados", em Santarém


Da Redação
Agência Pará
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Imagens da Santarém de ontem e de hoje compõem a exposição "Olhares Cruzados", que a fotógrafa Lila Bemerguy abriu neste sábado, dia 18h, às 20 horas, em Santarém. A mostra integra o Circuito das Artes, que apresenta ao público o resultado das Bolsas de Pesquisa, Criação e Experimentação Artística concedidas pelo Instituto de Artes do Pará (IAP) no ano de 2010.
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A fotógrafa pesquisou a história e a obra fotográfica de seu avô paterno, Vidal Bemerguy, e novamente fotografou os lugares registrados por ele. A mostra será em formato de instalação fotográfica, com imagens em preto e branco de autoria de Lila, Vidal e outros autores anônimos.
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"Olhares Cruzados" será montada inicialmente no Casarão do Barão de São Nicolau, na rua Floriano Peixoto, no centro da cidade. O casarão preservado, onde reside o também fotógrafo Edson Queiroz, foi escolhido não somente pela sua importância histórica, mas por ser um dos poucos preservados na cidade, cuja história arquitetônica foi tão descaracterizada ao longo dos anos.
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A instalação conta com 25 imagens em preto e branco de autoria da fotógrafa, produzidas com câmera analógica e copiadas em laboratório. "Não quis fazer digital, para homenagear a forma como os fotógrafos trabalhavam", explica. Além das imagens, a mostra terá objetos de época, fotos originais de Vidal Bemerguy e projeção de imagens de Santarém, feitas entre 1950 e 1970.
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No decorrer da pesquisa, Vidal Bemerguy, que atuou como fotógrafo em Santarém entre os anos 50 e 70, acabou se tornando um símbolo de todos os fotógrafos anônimos, ou que não deixaram assinatura nas suas imagens, mas que fizeram com que a história de uma cidade não fosse sepultada em escombros e ruínas, mas permanecesse viva no tempo suspenso da fotografia. "É como se revivesse os lugares escolhidos pelo olhar do meu avô", diz Lila.
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O resultado final foi concebido a partir do desejo de proporcionar ao visitante a idéia de circular numa casa onde mora alguém que possui "alma fotográfica", um personagem apaixonado por essa atividade, que poderia ser Vidal, ou mesmo qualquer um dos fotógrafos que passaram por Santarém. Inserido neste espaço está o trabalho produzido pela fotógrafa, que dessa forma se funde, se cruza com aqueles olhares do passado.
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"Lila Bemerguy propõe um curioso encontro entre duas gerações de fotógrafos da cidade de Santarém. Ao revisitar e fotografar locais que serviram de tema para outros fotógrafos que ali, entre as décadas de 1950 e 1970, desenvolveram seu trabalho, dentre eles, Vidal Bemerguy, "seu avô", e mesclá-los a fotos objetos e anotações que dizem respeito a esse período, Lila promove o encontro de olhares separados por 50 anos", explica Alexandre Sequeira, curador dos projetos em Artes Visuais contemplados pelo IAP.
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"A decisão de expor o resultado de sua pesquisa no "Solar Barão de São Nicolau" sobrado edificado em 1867, revela a preocupação da artista em, a partir do encontro entre passado e presente, suscitar nos moradores de sua cidade natal o interesse por redefinir os modelo escolhidos para seu futuro", completa.
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O Circuito das Artes apresenta ainda duas outras exposições: "Elucubrações", de Elaine Arruda, e "Recortes", de Ruma, na Galeria da Associação Fotoativa (Praça das Mercês, 19, Comércio, em Belém), com visitação até 14 de janeiro de 2011, de segunda a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h.
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Vernissage: Instalação Fotográfica "Olhares Cruzados", de Lila Bemerguy. Dia 18, sábado, às 20h, no Casarão do Barão de São Nicolau (Rua Floriano Peixoto, 346, Centro, Santarém). Visitação até dia 23/12. De 05 a 30 de janeiro de 2011, no SESC Santarém (Rua Floriano Peixoto, 535). Entrada franca.

Márcia Carvalho - IAP