* Victor Nogueira
Castro Barroso Gato Nogueira - Blog Photographico - lembrança da moça do Alentejo
Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui
“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)
«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973
terça-feira, 30 de novembro de 2021
Pelourinhos 19 / Igrejas 83 / Municípios 03 - Murça
Municípios ou Concelhos - Paços do Concelho e Casas da Câmara - 00
Paços do concelho, ou câmara municipal, é a denominação tradicional dos edifícios onde está sediada a administração local de cada um dos municípios portugueses. Nos paços do concelho está sempre instalada a câmara municipal enquanto poder executivo colegiado local do respetivo município, podendo albergar, também, outros serviços e órgãos municipais.
Até início do século XX, além de albergarem a câmara municipal (órgão executivo), os paços do concelho, normalmente, também albergavam quase todos restantes serviços públicos existentes no concelho, tais como a administração de concelho, o tribunal, o registo civil, a cadeia e a repartição de finanças. No entanto, atualmente, os órgãos e serviços não dependentes das administrações municipais ocupam, normalmente, edifícios separados.
Até ao século XIX, utilizava-se, preferencialmente, o termo "casa da câmara", para designar as sedes das câmaras e administrações municipais, em virtude da maioria delas estar instalada, não num paço, ou seja, num palácio, mas apenas num pequeno edifício, pouco maior que uma casa de habitação. O termo "paços do concelho" só era utilizado, ocasionalmente, para designar as sedes municipais das cidades mais importantes, que estavam instaladas em edifícios maiores e mais imponentes.
Raramente, em alguns municípios, os paços do concelho são designados com termos alternativos como "paços do município", "palácio municipal", "edifício municipal" ou "casa municipal".
Utiliza-se, ocasionalmente, também o termo latino "domus municipalis" para designar antigos edifícios que foram sede dos municípios medievais. Contudo, esta designação é anacrónica, sendo pouco provável que este termo fosse utilizado na época em que os mesmos funcionaram como tal.(Wikipedia)
Fotos de capa em novembro 30
* Victor Nogueira
.2019 11 30 foto victor nogueira - Porto Fonte das Oliveiras, Rua dos Mártires da Liberdade - Rua General Silveira (1998.06).
Árvores (2)
a um "prazeirento" M. Almeida defensor do "direito a trabalhar" e amigalhaço de fura-greves, sejam ou não nos CTT
segunda-feira, 29 de novembro de 2021
Pelourinhos 18 / Igrejas 82/ Municípios 02 - Oeiras - Pelourinho e Capela das Mercês
* Victor Nogueira
Circunvizinhos eram o Palácio do Marquês e suas quintas de lazer e agrícolas, o pelourinho e a Casa da Câmara.
«Apesar da relativa antiguidade das primeiras referências a Oeiras, em documentos do século XIV, e da origem baixo-medieval do Reguengo que viria a dar origem ao povoado, para além da sua proximidade com a capital, esta recebeu foral apenas no século XVIII.
A constituição do concelho, em 1760, seguiu-se à concessão do título de Conde de Oeiras a Sebastião José de Carvalho e Melo, ministro do rei D. José I e futuro Marquês de Pombal, e constituiu um forte incremento ao desenvolvimento da região. O pelourinho, certamente erguido na sequência da outorga do foral, datará assim do terceiro quartel do séc. XVIII. Levanta-se num recinto ajardinado, protegido por gradeamento em ferro, entre a imponente residência que o ministro possuía na vila, hoje conhecida como Palácio dos Marqueses de Pombal, e o edifício da Câmara Municipal.
O pelourinho assenta numa plataforma constituída por três degraus octogonais. A base da coluna é composta por um paralelepípedo alto de secção octogonal. O fuste é ainda octogonal, de arestas boleadas, e bojudo na parte inferior, sendo visualmente dividido em quatro troços
(progressivamente mais estreitos) por três largas molduras de pedra picada. O remate é em forma de pinha octogonal rebaixada, de onde emerge a haste torneada do espigão. Mede cerca de 7,2 m. » (SML DGPC)
Pelo Centro Histórico de Oeiras
Fotos de capa em novembro 29
* Victor Nogueira
Viana do Castelo
montras e vidraças
Murais em Setúbal 83 - portadas de montras
convento da serra da arrábida
domingo, 28 de novembro de 2021
Pelourinhos 17/ Igrejas 81 - Fotos de capa 02
* Victor Nogueira
Arcos de Valdevez, Cela (Coutos de Alcobaça), Maiorga (Coutos de Alcobaça, Óbidos, Palmela, Porto, Santiago do Cacém, Valhelhas (Guarda)
Pelourinhos 16 / Igrejas 80 - Vila do Conde - Pelourinho, Igreja e Capela
* Victor Nogueira
O pelourinho de Vila do Conde, actualmente colocado na Praça Vasco da Gama, antiga Praça Nova, situa-se defronte do edifício da Câmara Municipal e na vizinhança da Igreja de S. João Baptista e da Capela do Senhor da Agonia.
«Vila do Conde teve primeiro foral dado por D. Dinis, em 1296, e foral novo de D. Manuel, datado de 1516. Na sequência deste foral foi erguido um pelourinho, na praça que se viria a chamar de Velha , por mais tarde se ter aberto uma nova. A Praça Nova foi aberta em 1538, no reinado de D. João III, e nela foram então construídos novos edifícios dos Paços do Concelho.
No mesmo ano, deliberou o monarca que o pelourinho fosse transferido para esta praça; porém, durante as obras de montagem do mesmo, em 1539, o povo decidiu a sua destruição, por ser símbolo antigo de aplicação de justiça que já não competia aos municípios. Quase no final da centúria, em 1582, é ordenada a sua reconstrução na Praça da Ribeira, certamente para evitar desta vez a proximidade da picota com os paços concelhios.
O pelourinho regressou enfim à Praça Nova, hoje Praça Vasco da Gama, em 1913. Está portanto situado nas imediações da Câmara Municipal, e igualmente da bela igreja matriz de Vila do Conde, igualmente construída por iniciativa de D. Manuel.
O pelourinho assenta numa singela plataforma oitavada, de grande altura, a cujo topo se acede através de quatro pequenos degraus abertos numa das suas faces. Esta plataforma será de construção moderna, sendo as suas faces percorridas por inscrições alusivas ao atribulado percurso do pelourinho. A coluna possui base oitavada, encimada por moldura boleada com a mesma secção. O fuste é constituído por quatro colunelos lisos, torsos, cingidos a meia altura por um anel encordoado, e perto do topo por uma moldura semelhante, mas adaptada ao contorno das vergas. É encimado por original gaiola, ou roca aberta, muito ornamentada. A gaiola possui a metade inferior em taça muito ornamentada, e a metade superior vazada por oito orifícios, envolvidos por cadeias de argolas decorativas. O conjunto é rematado por pequena esfera lisa, onde se crava a grimpa, formada por uma haste em ferro de onde sai um braço empunhando uma espada.
O monumento, de aparência algo híbrida, certamente em função de diversas intervenções, será composto por elementos manuelinos conservados, sobre base moderna. A grimpa é curiosamente semelhante à do pelourinho de Nisa, remontado (refeito?) no século XX.» (Sílvia Leite - DGPC)
Fotos de capa em novembro 28
* Victor Nogueira
sábado, 27 de novembro de 2021
Pelourinhos 15 / Igrejas 79 - Azurara - Igreja de Santa Maria a Nova e pelourinho
* Victor Nogueira
Neste local situam-se a Igreja Matriz, o cruzeiro, a antiga Casa da Câmara (sede actual da Junta de Freguesia) e o pelourinho,
«Construído no século XVI, o pelourinho assenta em soco circular de dois degraus. Na base circular apoia o fuste liso e cilíndrico encimado por capitel em forma de campânula invertida. O remate troncocónico termina num espigão de ferro.»
«O cruzeiro, manuelino, assente num soco quadrangular de quatro degraus. É composto por coluna lisa cilíndrica, tendo no topo uma pedra de armas. Um bloco paralelepípedo encima o fuste, com orbe adossado num dos lados, sobrepujado pela cruz, apresentando numa face a imagem de Cristo e na outra a da Virgem. Os três topos da cruz rematam em flor-de-lis. Estima-se que a sua construção tenham ocorrido no século XVI.»
in http://www.visitviladoconde.pt/.../patr.../outro-patrimonio/
Fotos de capa em novembro 27
* Victor Nogueira