Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Simon Frederick apresenta "By Invitation Only" no Chiado

Simon Frederick apresenta "By Invitation Only" no Chiado
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Grandes nomes da música portuguesa retratados por Simon Frederick

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Os Armazéns do Chiado vão receber uma exposição fotográfica inédita - By Invitation Only revela uma perspectiva inovadora e única de grandes nomes da música portuguesa, captados pela lente do fotógrafo Simon Frederick.

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A inauguração vai ter lugar à meia-noite de 4 para 5 de Setembro, e a partir de dia 5 até ao dia 20 de Setembro, a exposição vai poder ser vista por todos os que visitem o centro comercial.

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By Invitation Only é uma mostra de 23 fotografias de nomes bem conhecidos dos portugueses, como é o caso de Carlos do Carmo, Da Weasel, Rui Veloso, entre outros.

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A ideia para esta exposição nasceu do amor pela diversidade de som e ritmos da música moderna portuguesa que Simon Frederick descobriu no nosso país.
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E assim surge By Invitation Only, um convite estendido a um vasto leque de artistas de diversos estilos musicais que resulta numa celebração e fusão das suas personalidades, unidas por Simon Frederick numa perspectiva inovadora e única.

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Simon Frederick, de nacionalidade inglesa e que está radicado em Portugal há 3 anos, auto intitula-se como criador de imagens de arte, celebridades, moda e música.

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Iniciou a sua carreira como fotógrafo de música na MTV e BBC, colaborando com alguns artistas de renome internacional.

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As suas imagens distinguem-se pela cuidada composição e luz, que mais do que captar momentos, criam realidades próprias.

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Trabalha principalmente em Portugal, Reino Unido e Estados Unidos, no entanto, muitas das suas imagens já percorreram revistas do mundo inteiro.

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Nesta mostra poderá apreciar fotografias de Angélico; Camané; Carlos do Carmo; Cifrão; Da Weasel; David Fonseca; Dulce Pontes; Filipa Cardoso; Kalaf; Maria João; Milton Gulli; Olavo Bilac; Paulo Gonzo; Rita Guerra; Rita Redshoes; Rui Pregal da Cunha; Rui Veloso; Sam The Kid; Sp & Wilson; Tereza Salgueiro; The Gift; Zé Pedro.

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Uma abordagem cultural diferente que enriquecerá uma vez mais um espaço dedicado ao consumo e onde, de quando em vez, também a cultura faz parte desse consumo.

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créditos fotográficos Simon frederick


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Zita Ferreira Braga - in Jornal Hardmusica

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domingo, 30 de agosto de 2009

As melhores cenas de nudez do “Cinema”

Em outubro do ano passado o ator Pedro Cardoso lançou um manifesto contra a nudez no cinema e na televisão brasileira alegando que um artista não tem que se submeter às perversões sexuais de um diretor.

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Já em uma de suas últimas edições, uma revista especializada em cinema aqui do Brasil, defendeu justamente o contrário. Segundo ela, está faltando mulher pelada nas telonas nacionais aos moldes do que era na época da pornochanchada e dos clássicos como Mulher Objeto (1981) e Histórias que Nossas Babás Não Contavam (1979).

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» Veja fotos das cenas

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A nudez, porém, não é exclusividade do cinema nacional e, sabidamente, é um grande chamariz para bilheterias. Assim, o site americano Mr. Skin, especializado em mostrar as artistas americanas que tiram a roupa em filmes e televisão resolveu lançar o ranking das 100 melhores cenas de nu de todos os tempos para comemorar seus 10 anos de existência.

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Para a escolha as artistas deveriam ser ou se tornado estrelas, só seria permitido um filme por atriz e uma cena por filme e ainda não valiam produções caseiras que hoje abundam a internet. Além disso, as colocações foram baseadas no que eles consideraram a qualidade na nudez, ou seja, o quanto é mostrado e por quanto tempo.

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O ranking, divertidíssimo, traz o clássico Extase de 1932, que teve a primeira estrela totalmente nua da história do cinema, Hedy Lamarr, na 98º posição. A cantora Madonna aparece em 59º lugar por suas cenas tórridas em Corpo em Evidência de 1993, enquanto Demi Moore ocupa a 31ª posição obviamente com o filme Striptease (1996).

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A primeiríssima colocação ficou com a então gatíssima Phoebe Cates na imortal cena do sonho erótico de Judge Reinhold em Picardias Estudantis de 1982. Cates, casada desde 1989 com o ator Kevin Kline, tinha 19 anos quando estrelou o filme e sua sequência tirando a parte de cima do biquini ao sair de uma piscina tornou-se memorável e inesquecível a qualquer homem que foi adolescente nos anos 80, sendo consagrada até mesmo pela revista Rolling Stone.

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Confira abaixo, as 10 primeiras colocações do ranking do Mr. Skin e, em tempo, o site não traz nudez em suas páginas:

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1.Phoebe Cates em Picardias Estudantis (1982)
2.Angelina Jolie em Gia-Fama & Destruição (1998)
3.Sharon Stone em Instinto Selvagem (1992)
4.Jessica Biel em Powder Blue (2009)
5.Marisa Tomei em Antes que o Diabo Saiba que você Está Morto (2007)
6.Kelly Preston em A Primeira Transa de Jonathan (1985)
7.Halle Berry em A Senha: Swordfish (2001)
8.Eva Green em Os Sonhadores (2003)
9.Alissa Mylano em Sedução do Mal (1995)
10.Anne Hathaway em Garotas Sem Rumo (2005)

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in http://brfotos.com/

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sábado, 29 de agosto de 2009

Modelo é presa por posar nua em museu de Nova York

O Globo - 28/08/09 - 10h01 - Atualizado em 28/08/09 - 10h02

Modelo é presa por posar nua em museu de Nova York

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Ensaio não autorizado faz parte de projeto do fotógrafo Zach Hyman.

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Kathleen Neill tirou a roupa na sala de armas e armaduras do museu.

Da EFE

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Uma modelo foi detida por posar nua para um fotógrafo em uma das salas do Museu Metropolitano de Arte (Met) de Nova York.

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Kathleen Neill, de 26 anos, foi detida pouco depois que, na quarta-feira (26), tirou a roupa na sala de armas e armaduras do museu. As autoridades a acusaram do crime de comportamento lascivo e depois a deixaram em liberdade.

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Foto: Reprodução/New York Post

Kathleen Neill, de 26 anos, foi detida pouco depois que tirou a roupa na sala de armas e armaduras do museu. (Foto: Reprodução/New York Post)


A sessão fotográfica não autorizada faz parte do projeto do artista gráfico nova-iorquino Zach Hyman de retratar corpos nus em locais públicos da cidade, como Times Square, o bairro de Chinatown ou a estátua do touro de bronze de Wall Street.

"Tudo foi muito bem até o final, em que ocorreu o pior que podia acontecer", explicou o fotógrafo ao jornal "New York Post", dizendo que se mostrou surpreso pela rápida reação dos guardas de segurança do Met.

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"Fizemos questão de entregar a moça à Polícia, havia crianças vendo o que acontecia", afirmou um dos vigias à publicação.
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Como em outras ocasiões, Hyman tinha planejado meticulosamente a ida ao museu, e inclusive estava acompanhado das câmeras do canal local "NBC New York".
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Nas imagens, a modelo aparece tirando o vestido rapidamente e posando em frente a uma estátua coberta pela armadura de um cavaleiro medieval à luz dos flashes.
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in http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/
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ver
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Zach Hyman Photography


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quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A arte e a técnica da Fotografia realçadas em efeméride

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Jornal Açoriano Oriental - Regional | 2009-08-17 22:12

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Não passam tantos anos como isso quando se contavam pelos dedos de uma mão os particulares que nos Açores tinham uma máquina fotográfica, muitas delas as vulgares Kodak. E não se passam tantos anos como isso que para se revelar um qualquer rolo de fotografias tinha de se esperar uma semana ou mais, pois a revelação era feita em Lisboa. Fotógrafos eram então e apenas o senhor X e o senhor Y, se tanto.
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Hoje, principalmente com a introdução da tecnologia digital, a fotografia e o acto de fotografar generalizou-se e banalizou-se por completo, estando ao dispor de praticamente toda a gente. Apesar disso, a fotografia mantém características que a levam a ser para muitos uma paixão: um infindável desafio técnico e uma forma de arte sem limites. Actualmente nos Açores assiste-se a uma grande divulgação da fotografia e não propriamente pelos baixos preços das máquinas fotográficas digitais ou pelos telemóveis com câmara. Essa divulgação acontece no sentido de valorizar a fotografia enquanto actividade de valor técnico, artístico e mesmo social. Bom exemplo disso é a Associação de Fotógrafos Amadores dos Açores (AFAA), que explora todas estas vertentes. "O digital democratizou a fotografia de tal maneira que hoje em dia quase todos se intitulam como fotógrafo amador. Quanto àqueles que consideramos como fotógrafos amadores, que são os que já têm máquina reflex e que já fazem a fotografia de uma forma pensada, de uma forma estudada, posso dizer que há uma grande quantidade de pessoas a fazerem muito boa fotografia", diz José Franco, responsável por aquela associação.De resto, a formação tem sido uma prioridade da AFAA. Este ano já promoveu mais de 500 horas de formação, tendo no ano passado dado cerca de 300 horas "e já estamos a planear a formação para 2010. A formação tem elevado fortemente o nível médio da fotografia, pelo menos junto dos nossos associados. E posso dizer que há muitos fotógrafos amadores com muito mais conhecimentos de fotografia e a fazer muito melhor fotografia do que muitos dos ditos fotógrafos profissionais, aqueles que vivem da fotografia", acrescenta José Franco.

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*Leia a reportagem na íntegra na edição desta terça-feira, dia 18 de Agosto de 2009, do Açoriano Oriental

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Rui Leite Melo

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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Sem-teto fotografam cotidiano de Düsseldorf em projeto de Thomas Struth

Cultura | 18.08.2009 | DW World

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O fotógrafo alemão Thomas Struth se uniu aos desabrigados de Düsseldorf para mostrar uma face desconhecida da cidade: os sem-teto receberam câmeras para documentar o dia-a-dia.

Thomas Struth e Rudolf Druschke formam uma dupla inusitada. O primeiro é um artista reconhecido internacionalmente e um importante fotógrafo alemão da atualidade. O segundo ganha sua vida com a venda da Fifty-Fifty, uma revista criada em Düsseldorf com o objetivo de garantir uma renda à população de desabrigados.

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Druschke conheceu Struth há cinco anos, no início do projeto hoje denominado Desabrigados Fotografam Transeuntes. A ideia inicial era a de entregar aos sem-teto de Düsseldorf uma câmera fotográfica e pedir para que registrassem o universo pelo qual circulam, as ruas onde costumam ficar, bem como as pessoas que por ali passam.

Maioria dos participantes do projeto continua nas ruas.

Bildunterschrift: Maioria dos participantes do projeto continua nas ruas

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Struth deu pessoalmente aulas aos participantes, cujos trabalhos estão expostos no Museu da Cidade de Düsseldorf (Stadtmuseum). "Ele é um perfeccionista absoluto. Eu poderia fazer uma foto atrás da outra, que ele ainda me pedia para tentar mais uma vez", conta Druschke ao comentar o trabalho com Struth.

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Projeto bem-sucedido

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O "ponto" de Druschke fica na região central de Düsseldorf, nas proximidades de uma loja de departamentos. Com seus cinquenta e tantos anos, um rosto tranquilo, olhos vivos e um sorriso acolhedor, o desabrigado é uma espécie de "tesouro local", que construiu um grupo assíduo de clientes na área. Esses procuram o desabrigado mais por sua forma de divulgar a revista que vende do que pelo conteúdo da própria.

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"O Thomas Struth pareceu chocado com o fato de que eu tenha mesmo acabado nas ruas. Ele ficou me perguntando como isso tinha sido possível. Acho que aprendeu muito com o projeto e muito sobre as pessoas", conta Druschke.

Trabalhos de Struth da equipe de 'Fifty-Fifty', revista dos sem-teto de Düsseldorf.

Bildunterschrift: Trabalhos de Struth da equipe de 'Fifty-Fifty', revista dos sem-teto de Düsseldorf

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A história do sem-teto Druschke é semelhante à de vários outros participantes do projeto conduzido por Struth: uma tragédia familiar leva ao alcoolismo, o vício faz com que a pessoa perca primeiro o emprego, depois então a casa, além de destruir a relação deste com mulher e filhos.

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Encorajado pela amizade e pelo apoio de seus clientes, Druschke conseguiu, agora, dar a volta por cima. Encontrou uma nova namorada e está trabalhando no projeto de um livro – uma autobiografia e uma coletânea de histórias contadas pelas pessoas que encontrou na rua, conta o próprio. Um dia, espera ele, seus filhos irão ler este relato e compreendê-lo melhor.

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Uma visão diferente

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Outros dos desabrigados envolvidos no projeto de Struth não tiveram a mesma sorte. Vários deles, cujos trabalhos podem ser vistos na exposição do museu em Düsseldorf, morreram neste ínterim, em consequência do abuso de drogas e álcool. Para muitos outros, a vida na rua continua sendo uma luta diária pela sobrevivência.

Visão singular: fotógrafo se une a desabrigados.

Bildunterschrift: Visão singular: fotógrafo se une a desabrigados

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A mostra Desabrigados Fotografam Transeuntes retrata a cidade através dos olhos daqueles que costumam parecer invisíveis para a maioria da população. Muitas vezes, os sem-teto mostraram, em suas fotografias, consumidores apressados andando pelas ruas da cidade, completamente alheios à presença do desabrigado munido de uma câmera fotográfica.

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Outros registraram retratos afetuosos, sejam de uma mulher grávida que acaricia carinhosamente a barriga ou a transeunte que se aproxima de tal forma da câmera, causando a impressão de que seu rosto vai "saltar" do papel.

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"A vida nas ruas é dura", conclui Druschke, "mas um rosto afável faz uma grande diferença".

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Autora: Kate Laycock

Revisão: Simone Lopes

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Mais artigos sobre o tema

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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Torneio de Caça Fotográfica Subaquática de Lagoa

Região Sul - DiáriOnline
primeira página > Sociedade > Notícia
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Arlindo Sérgio vence Torneio de Caça Fotográfica Subaquática de Lagoa
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Arlindo Sérgio foi o vencedor do Torneio de Caça Fotográfica Subaquática de Lagoa, organizado no passado sábado na Praia da Senhora da Rocha.
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Os 25 participantes da prova organizada pelo Portisub, em colaboração com a Câmara Municipal de Lagoa, "capturaram" em fotografia mais de 40 espécies diferentes.

Este tipo de prova, refere a organização, vem dar um novo significado à palavra «caça», “pois a «captura» das espécies é efectuada com câmaras fotográficas em vez de armas”, permitindo avaliar, para além da técnica fotográfica, a boa forma física, a aquacidade, o mergulho em apneia e o conhecimento das espécies.
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Arlindo Sérgio triunfou com 111 pontos, seguido de André Monteiro (104) e Marco Balzer (102).
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EP / RS
17:47 quarta-feira, 19 agosto 2009
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Regional

40 espécies diferentes de peixes fotografadas no torneio de Caça Fotográfica Subaquática de Lagoa

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Foto
d.r. Ver Fotos »
Mergulho

O Torneio de Caça Fotográfica Subaquática de Lagoa, realizado no passado sábado, dia 15 de Agosto, na Praia da Senhora da Rocha, contou com 25 participantes, preenchendo todas as vagas.
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Organizado pelo Portisub, em colaboração com a Câmara de Lagoa e com o apoio dos Bombeiros Voluntários de Lagoa, que zelaram pela segurança dos participantes, o torneio foi realizado no âmbito do Projecto Bandeira Azul.
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Colocando à prova a capacidade física dos “caçadores”, assim como a técnica fotográfica e o conhecimento das espécies, o evento cumpriu um dos principais objectivos da organização, dar um novo sentido à palavra “caça” e alertar para a necessidade de preservação das espécies e do meio marinho.
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As 40 espécies registadas e as várias fotografias tiradas foram a base do júri que elegeu Arlindo Sérgio como o vencedor do torneio.
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19 de Agosto de 2009 | 14:56
barlavento


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segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A notícia pelos mais diferentes ângulos


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Pará
Diário do Pará - Domingo, 23/08/2009, 09:45h
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Fatos que marcaram a semana e ilustraram as páginas dos jornais locais, vistos através das lentes dos fotógrafos do DIÁRIO DO PARÁ. As Galerias de Fotos do DIÁRIO ON-LINE oferecem ao internauta quase 400 imagens reunidas em 26 diferentes galerias.
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Para muitos, é no fotojornalismo que a fotografia exibe toda a sua habilidade em transmitir informações. Não raro, os enquadramentos revelam, através da beleza informações, que as palavras, em suas limitações, tantas vezes não conseguem exprimir: são viagens até o interior da notícia, transportando o leitor para dentro fato, do momento.
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Mesmo em meio à crise de credibilidade enfrentada pelo fotojornalismo hoje – pela possibilidade de “manipular” os fatos lançando mão dos programas de edição de imagem – é inquestionável a importância do registro fotográfico no processo da comunicação. Não é à toa que as Galerias de Imagem estão entre as cinco seções mais visitadas do site.
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Em um passeio pelas galerias que compõem esta seção do site, lembramos momentos importantes do futebol local e de grandes eventos esportivos sediados aqui. Vemos as cores das manifestações folclóricas, registros de importantes operações policiais e cliques que retratam a alegria das férias escolares. Mas, a fotografia também ressuscita memórias. Nesta seção, também é possível encontrar uma galeria dedicada à Walter Bandeira, símbolo da cultura paraense, falecido em junho deste ano. São fotos que percorrem os seus 40 anos dedicados à música e às artes.
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VÍDEOS
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O site também dispõe de uma Galeria de Vídeos: notícias do mundo do esporte, cultura, atualidades e polícia para além do noticiário tradicional. Por intermédio de uma parceria firmada com a TV RBA, esta seção oferece ao leitor a possibilidade de ver a notícia por outro ângulo: trata-se de um arquivo de cerca de 300 vídeos com acesso gratuito.
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“Sempre dou uma olhadinha nos vídeos”, diz a operadora de telemarketing Evillyn Santos, de 23 anos. “Costumo visitar a seção à tarde, depois do expediente, quando dedico um tempinho para me manter informada”, conta. Já para a publicitária Silvia Leão, 26 anos, a maior vantagem em assistir às reportagens em vídeo disponíveis no site “é não viver em função do horário das exibições na TV”.
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Dentre as reportagens mais acessadas pelos internautas está o vídeo em que populares presenciam a suposta aparição de um vulto às margens de um igarapé em Santo Antônio do Tauá, Nordeste paraense. Desde sua postagem, em março deste ano, o vídeo contabiliza 81.426 visualizações. (Diário do Pará)

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domingo, 23 de agosto de 2009

Onde a Agua Estendeu Seus Filamentos.

a maçã no escuro



Onde a Agua Estendeu Seus Filamentos.

Posted: 22 Aug 2009 01:02 PM PDT


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Publicado em 22/08/09 às 20:01 por ygor

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sábado, 22 de agosto de 2009

Volta ao passado da fotografia - Alan Bastos

HISTÓRIA DA IMAGEM (19/8/2009)

Volta ao passado da fotografia

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Galeria

Clique para Ampliar

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Hoje é o Dia da Fotografia. Em uma volta ao passado, o fotógrafo Alan Bastos criou câmera de caixa de fósforo

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Crato. Comemora-se hoje, 19 de agosto, o Dia da Fotografia. Com a popularização da máquina digital, as imagens invadiram ocotidiano. A cada dia, o mundo passa por inúmeras mudanças. A natureza muda, os hábitos, a tecnologia, tudo o que ontem era novo hoje já é velho. A fotografia acompanhou o ritmo das mudanças. E com o surgimento das câmeras digitais, a imagem invadiu também o sertão. É comum ver as festas de casamento, batizados e aniversários sendo documentadas nos pequenos vilarejos. A mão que "derriba" o touro brabo dentro da mata fechada é a mesma que maneja uma máquina fotográfica.
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No caminho inverso dessa evolução, o fotógrafo Alan Bastos seguiu a estrada de volta ao princípio da fotografia. Com uma câmera feita de caixa de fósforos e dois rolos de filmes, Alan deu um mergulho de quase 300 anos no túnel do tempo, quando o americano George Eastman (1854-1932) inventou o filme de rolo, que deu origem à película cinematográfica. Desde então, o homem passou a registrar as imagens do mundo com mais facilidade.
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A volta ao passado vai mais além. Com uma câmera feita de uma lata de leite em pó, Alan repete a experiência feita pelo físico francês Joseph Nicéphore Niepce, em 1826, com uma técnica que ele denominou de heliografia. Era a primeira imagem fotográfica obtida com sucesso de uma paisagem vista da janela do seu local de trabalho. Com equipamentos rudimentares, ele, que é professor da Universidade do Cariri (Urca), pretende mostrar aos alunos a origem da fotografia.
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De volta de uma viagem ao Peru, onde colheu fotos de pontos turísticos, Alan pretende estender a arte fotográfica às comunidades de menor poder aquisitivo. Ele argumenta que, nem sempre uma boa imagem depende da máquina, mas da sensibilidade do fotógrafo.
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A idéia do fotógrafo cratense é ministrar oficinas de fotografias nas escolas públicas da região do Cariri mostrando os princípios da máquina fotográfica. Ele adverte que fotografar não é somente apertar o botão. A arte vai além do clique. O fotógrafo deve conhecer, antes de tudo, o segredo da luz. "A iluminação correta é o primeiro passo para se conseguir imagens em alta definição", ensina o fotógrafo, justificando a necessidade do amador começar do zero, conhecendo a origem da máquina fotográfica.
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A comunidade do Gesso, onde funcionou o baixo meretrício do Crato, já foi o cenário e oficina de um curso de fotografia, que teve como monitor o fotógrafo, jornalista, curador e produtor cultural Ricardo Peixoto. O artista ministrou a oficina "Caixa Mágica" com abordagens dos princípios da fotografia e um exercício sensorial.
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A proposta do projeto, segundo Alexandre Lucas, diretor do Coletivo Camaradas, é levar a imagem com seu contexto histórico, técnicas e resultados para comunidades que nunca tiveram contato com a fotografia. "Mágico é fazer com que as pessoas vivenciem o real à sua volta, a imagem é real", afirma. A oficina foi realizada no Projeto Nova Vida, uma Organização Não Governamental (ONG) que tem o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável de pessoas em situação de risco que residem no Gesso.
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Um dos fatores que motivou o artista foi o interesse em conhecer a realidade da antiga zona de prostituição do Crato. Ele tomou conhecimento do ambiente por meio da exposição "Cabaré" que foi realizada no Centro Cultural do BNB. Coincidentemente, Peixoto realizava, em João Pessoa, o Dia Internacional da Prostituta, juntamente com a Associação das Profissionais do Sexo da Paraíba.
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Para Ricardo Peixoto, que tem um trabalho ligado aos grupos excluídos e marginalizados, "o artista não pode ficar fazendo arte pela arte". Ele acredita que o artista pode e deve contribuir socialmente com o seu fazer artístico. Peixoto é um dos fundadores do Grupo Traficantes de Imagens na década de 90 na Paraíba.
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O evento colocou em pauta o atual momento dessa linguagem, proporcionando reflexões. Nesse sentido, o evento reuniu fotógrafos profissionais, amadores, artistas visuais, além do público em geral.
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Mais informações
Universidade Regional do Cariri
Urca - Crato
(88) 3102.1202
www.urca.br
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ANTÔNIO VICELMO
REPÓRTER
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quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Goldblat -. Complejo y contradictorio

David Goldblatt    Wreath at the Berg-en-Dal Monument which commemorates the courage-and the sarcophagus which holds the bones-of 60 men of the South African Republic Police, who died here 27 August 1900 in a critical battle of the Anglo-Boer War

David Goldblatt

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Wreath at the Berg-en-Dal Monument which commemorates the courage-and the sarcophagus which holds the bones-of 60 men of the South African Republic Police, who died here 27 August 1900 in a critical battle of the Anglo-Boer War
David Goldblatt    Man with an injured arm. Hillbrow, Johannesburg. June, 1972 , 1972   Courtesy the artist and Goodman Gallery, Johannesburg

David Goldblatt

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Man with an injured arm. Hillbrow, Johannesburg. June, 1972, 1972

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Courtesy the artist and Goodman Gallery, Johannesburg

David Goldblatt   Courtesy the artist

David Goldblatt
Courtesy the artist

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El New Museum of Contemporary Art de Nueva York repasa la trayectoria del sudafricano a través de un centenar de sus fotografías



"Intersections Intersected: The Photography of David Goldblatt". Nueva York, hasta el 11/10/09

NEW MUSEUM OF CONTEMPORARY ART

556 West 22nd Street (at 11th Avenue) Nueva York (Estados Unidos)

Del 15 de julio al 11 de octubre, en el New Museum of Contemporary Art de Nueva York

Comisarios: Richard Flood, Ulrich Loock

Obras: 114 fotografías

Organizan: New Museum of Contemporary Art, Fundación Serralves

El New Museum of Contemporary Art de Nueva York acoge este verano la mayor muestra individual que Estados Unidos ha brindado en la última década a David Goldblatt, el gran fotógrafo sudafricano, premiado por la Fundación Henri-Cartier Bresson y por el Hasselblad Center, que ha dedicado los últimos cincuenta años de su carrera a documentar en sus instantáneas las contradicciones y complejidades de la sociedad de su país, de sus valores morales en transformación y de la política segregacionista imperante en el panorama político de la República Sudafricana hasta hace algunos años.
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Hijo de judíos lituanos que huyeron de aquel país para escapar de la persecución religiosa, Goldblatt, blanco en una sociedad negra y miembro de una creencia minoritaria en Sudáfrica, se inició profesionalmente como fotógrafo en los años sesenta, capturando desde sus comienzos el verdadero y terrible rostro del apartheid. Nunca fue su intención crear imágenes icónicas, sino denunciar la situación social de su país y promover el cambio a través de sus instantáneas, retratos íntimos de una cultura plagada de injusticias y dificultades cotidianas para las comunidades negras. Otorgando sentido universal a las aspiraciones habituales de la población, Goldblatt muestra como situaciones anormales se convierten en habituales en el día a día de Sudáfrica y trata de resaltar la honestidad y los buenos sentimientos de los menos afortunados a pesar de su tragedia. Sus fotografías transmiten tanta vulnerabilidad como dignidad.
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Considerándose a sí mismo como parte de la cultura que analiza en su producción, el artista incide además en las estrechas relaciones entre las personas (incluyéndose a él mismo) y el medio ambiente, y en el modo en que éste refleja las ideologías de quienes a lo largo de la historia lo transforman. Sus instantáneas no captan, a diferencia de las de muchos fotógrafos documentalistas, "momentos decisivos", sino la rutina de la existencia de la sociedad de su país.
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Hoy día Goldblatt continúa estudiando la conciencia social de la población sudafricana de hoy, el modo en que se han transformado las relaciones raciales tras el fin del apartheid y los desafíos que plantean la propagación del sida o los excesos del consumismo moderno. En esta muestra, bautizada como "Intersections Intersected", podrán contemplarse desde sus primeras instantáneas en blanco y negro hasta su más reciente producción en color, permitiendo contemplar tanto la evolución de su trabajo como los profundos efectos del apartheid, parte de cuyos prejuicios permanecen anclados aún en el subconsciente sudafricano. Estas imágenes invitan a la reflexión, partiendo de la idea de que sanar las heridas de una sociedad dividida durante tanto tiempo requiere un largo proceso de reconstrucción colectiva, sin embargo dejan una puerta abierta a la esperanza, desde el reconocimiento de lo mucho que ha cambiado políticamente el país entre unas fotografías y otras. El trabajo de David Goldblatt es polifacético y dinámico, y pone de manifiesto que la realidad sudafricana sigue siendo compleja y contradictoria.
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INFORMACIÓN RELACIONADA

BiografíasGoldblatt, David
Randfontein, Suráfrica, 1930
ExposicionesNuevas memorias de África
"Dislocación, Imagen & identidad. Sudáfrica". Bilbao, hasta el 12/05/02
Noticias David Goldblatt, Premio HCB 2009
París, 19/06/09
Noticias Testimonio racial
Bruselas, 27/05/03
Noticias En paralelo a la documenta
Kassel, hasta el 15/09/02
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Goldblatt. Complejo y contradictorio
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sábado, 15 de agosto de 2009

O photógrapho photografado

* Fátima Pereira
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Mindelo


Buçaco (?)


Vilar de Mouro


Lisboa

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sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Brasil: "A Message for You" - exposição do fotógrafo Guy Bourdin

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Portal Último Segundo - 14/08 - 15:53 - Redação .

SÃO PAULO - Belo e ao mesmo tempo irônico. Essa é uma boa definição do trabalho do fotógrafo francês Guy Bourdin. Um dos mais importantes nomes da fotografia de moda, o artista morto em 1991 tem seus principais trabalhos reunidos na exposição "A Message for You", em cartaz em São Paulo até o final de agosto.

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Divulgação
Foto de Guy Bourdin
A mostra reúne imagens publicadas em revistas, fotos inéditas, campanhas de grandes grifes e ainda curtas-metragens e seus pioneiros editoriais em movimento. Estará em cartaz no MuBE (Museu Brasileiro da Escultura), entre 14 e 31 de agosto.
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No total, são 177 trabalhos. Neles, é possível perceber um olhar que mistura luxo, glamour e erotismo com boas doses de violência e ironia. A mostra é a terceira do projeto Iguatemi Photo Series, que já trouxe obras de David LaChapelle e Rankin ao Brasil.

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Nascido em 1928, Bourdin começou a trabalhar para a Vogue francesa nos anos 1950. Publicou também na Harper's Bazaar e fotografou campanhas para Chanel, Issey Miyake, Versace e para a loja de departamentos Bloomingdale's.

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Divulgação
Era colega de Helmut Newton, foi pupilo de Man Ray e influenciado pelos surrealistas Magritte, Balthus e Buñuel. Guy Bourdin inspirou trabalhos de artistas como o fotógrafo David La Chapelle e o cineasta David Lynch.
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Faleceu em 1991.

Serviço

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"Guy Bourdin: A message for you"
Abertura: 14/08, a partir das 20h (somente convidados)
Visitação: 15/08 a 31/08, das 10h às 19h
MuBE (Museu Brasileiro da Escultura)
Avenida Europa, 218, Jardim Europa
Telefone: 11 3081 8611
Entrada Franca

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Ver mais em:

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guybourdin.net

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