Castro Barroso Gato Nogueira - Blog Photographico - lembrança da moça do Alentejo
Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui
“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)
«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Paulo Pimenta, fotógrafo
Fotógrafos africanos em Revista
21 Dezembro, 2010
áfrica
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
"Revelações" no Museu da Imagem
A luz clara
Quinta-feira, 9 de Dezembro de 2010
"Revelações" no Museu da Imagem
© Rita Pinheiro Braga
“Ronaldo Fonseca mostra-nos um quotidiano difuso, onde o acessório aparece desfocado e em que a personagem central aparece, quase sempre, anónima. Um olhar fugidio sobre a vida que corre entre nós…
Rita Pinheiro Braga, a mais jovem dos quatro, juntou o seu livro de cabeceira ao imaginário místico de Sophia de Mello Breyner. “A Fada Oriana” aparece entre arbustos, numa floresta que parece encantada, de vestido azul…
Silvino Rodrigues, o mais velho das novas revelações , fotografou as várias procissões da Semana Santa a preto e branco. Fotografias de grandes dimensões, rostos de homens e mulheres que não se envergonham da fé que professam…
Alexandra Sousa apresenta “Passar d(o) Tempo”.: “Procurei mostrar a passagem do tempo nos edifícios, com a degradação das fachadas, por exemplo. E mostro ainda como as pessoas podem passar o tempo, com os amigos, entre festas”, em fotografias tiradas em Portugal, Brasil e Itália…”
A exposição fica aberta ao público até 31 de Dezembro.
Feliz Ano que Vem !
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Robert Capa - Mais famoso fotógrafo de guerra vai ganhar cinebiografia
Cinema e DVD | ||
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http://cinema.terra.com.br/interna/0,,OI4859727-EI1176,00-Ator+de+HomemAranha+sera+jornalista+Robert+Capa+em+novo+filme.html
Getty Images |
Andrew Garfield deve viver Capa no cinema |
Gemma Arterton e Andrew Garfield farão biografia de Robert Capa
Andrew Garfield e Gemma Arterton protagonizam novo filme de Michael Mann |
Sábado, 25 Dezembro 2010 15:12 | ||
Segundo a Total Film, Andrew Garfield ("Never Let Me Go") e Gemma Arterton ("Tamara Drewe") vão protagonizar a cinebiografia de Robert Capa que Michael Mann ("Public Enemies") está a preparar. Segundo a publicação, o filme é baseado na biografia “Waiting For Robert Capa “, o que significa que a maior parte da acção vai decorrer durante a Guerra Civil Espanhola. Relembramos que Robert Capa, cujo nome verdadeiro era Andre Friedmann, ficou conhecido pelas fotos e filmagens de importantes conflitos do século XX, nomeadamente da Guerra Civil Espanhola e 2ª Guerra Mundial. Em particular, foram as fotos do desembarque na Normandia que o tornaram famoso. Capa mantinha amizades com celebridades como John Steinbeck e teve um caso com a actriz sueca Ingrid Bergman ("Casablanca"). Ele acabaria por morrer em 1954 ao pisar uma mina, na Guerra da Indochina. Garfield, que desde “The Social Network” está a ser muito requisitado, será Capa, enquanto Aterton desempenhará a sua companheira, Gerda Taro. Shannon Griffithys |
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
São Sebastião - Cidade recebe a exposição interativa “Ciclops” no Verão
Seu Portal de Notícias
O projeto é idealizado pelos artistas plásticos do Coletivo Núcleo, Gian Carlo Ragomese, Ana Maria Bonfim e Lindsay Ribeiro. Os artistas desenvolveram o projeto primeiramente em São José dos Campos com o apoio do Poiesis, Instituto de Apoio à Cultura, à Língua e à Literatura. Em janeiro, a exposição chega ao município com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo.
A idéia da exibição é criar imagens fotográficas modificadas pelos artistas, retratando a paisagem urbana de São Sebastião e os elementos característicos do local, como a cultura caiçara, a área portuária, o Centro Histórico, a Mata Atlântica, entre outros.
Gian Carlo Ragomese e Lindsay Ribeiro explicam que a partir de fotos básicas fazem-se as colagens e junções para as obras de arte. “Nós buscamos mostrar o nosso olhar da cidade em pequenas coisas que as pessoas não costumam prestar atenção, seja em um lustre, uma cadeira ou um móvel antigo. A partir disso, fazemos o nosso trabalho de criar as obras”, disseram os artistas.
As figuras serão expostas em formas de monóculos feitos de caixas de papelão. Como forma de interagir com o público, cada pessoa receberá algumas imagens para fazer suas intervenções da maneira que desejar, criando sua própria obra de arte. Os artistas plásticos também darão dicas de como executar tais intervenções.
Conforme informou a secretária de Cultura e Turismo, Marianita Bueno, todo o material produzido durante os três dias de exposição ficará sob os cuidados da Sectur e, futuramente, poderá ser objeto de uma nova exposição, desta vez com o olhar de munícipes e turistas.
Serviço: A exposição acontece nos dias 20, 21 e 22 de janeiro, sempre das 19h às 22h na Rua da Praia, Centro Histórico de São Sebastião.
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domingo, 26 de dezembro de 2010
Veja como tirar belas fotos de suas festas
BRASIL / FIM DE ANO
24.12.10 | 10h05
Veja como tirar belas fotos de suas festas
Saiba como enquadrar, usar o flash e não perder os melhores momentos com sua família
DO R7
Com a popularização das câmeras digitais, a fotografia se popularizou, permitindo a qualquer pessoa, mesmo sem conhecimento da arte e da técnica necessárias para produzi-la, registrar os momentos mais importantes de sua vida a um custo baixo, de maneira rápida e prática..Mas, da mesma forma que é preciso seguir algumas dicas para fotografar festas de Ano-Novo, não basta comprar uma câmera digital e sair por aí clicando e armazenando fotos natalinas para depois ter de deletar a maioria delas e acabar frustrando toda a família..Profissionais ensinam truques para tirar fotos inesquecíveis.Para o fotógrafo Gabriel Boieras, do Território da Foto, "apertar o botão é algo bastante simples que qualquer pessoa com um mínimo de noção técnica pode fazer"..- O difícil é pensar o que fazer na hora de fotografar, tanto nas questões estéticas como técnicas..Para ajudar os fotógrafos de primeira viagem, o R7 reuniu dicas de quatro profissionais de fotografia para ajudar você a se sair bem na hora do clique e não "queimar o filme" junto à família e aos amigos..Enquadramento.Segundo Boieras, existem diversas regras que podem ser aplicadas na hora de enquadrar as pessoas e os objetos. Uma das mais conhecidas é a regra dos terços e pontos de ouro..Basta dividir o quadro da foto em três terços horizontais e três verticais - os pontos de interseção dessas linhas são os chamados pontos de ouro, que são locais da cena de maior impacto visual, que chamam a atenção de quem vê a foto. É aí que devem estar os personagens principais de sua imagem, sejam pessoas, animais ou objetos..Se sua máquina não permite mostrar essa grade, imagine-a no visor da câmera e tente distribuir os elementos - a árvore de Natal e as pessoas - em volta desses pontos, para que a foto fique equilibrada. Nem sempre centralizar o objeto ou pessoa é a melhor opção..Todo mundo na foto.Um dos maiores problemas em festas de final de ano é conseguir fazer com que todo mundo caiba na foto, ainda mais com uma árvore de Natal "roubando" um lugar na cena. Dependendo do tamanho da família, pode ser uma ginástica ajeitar todo mundo dentro do visor..Um truque sugerido pela fotógrafa Daia Oliver, do R7, é o de organizar o arranjo das pessoas, para que ninguém fique escondido ou tapado pela cabeça de alguém..Use a mesma técnica para fotografar um time de futebol: os maiores atrás, os mais velhos (pais, tios e avós) no meio e jovens e crianças agachados na frente. Fique a uma distância suficiente para que todos caibam no visor..Já a fotógrafa Julia Chequer, também aqui da redação, recomenda que todas as pessoas estejam no mesmo alinhamento (à mesma distância da câmera), para evitar que a cabeça de uma apareça maior do que as das outras, o que acontece quando alguém fica mais perto da câmera que os demais..Em volta da árvore.Nas ceias de Natal, não adianta juntar todo mundo na frente da árvore e clicar. A árvore ou a decoração vai ficar escondida e ninguém vai saber que aquela foto foi feita na noite de Natal..O ideal é colocar, em alguma parte da foto, algum objeto que identifique o momento: um pedaço da árvore ou embrulhos de presente no chão. Uma foto à mesa da ceia também pode ficar muito bonita, destacando os pratos e a decoração da mesa..Animais.Evite o flash ao fotografar animais de estimação porque o olho deles reflete a luz, criando um efeito agressivo na imagem. Prefira tirar fotos deles durante o dia..Crianças.Lembrando do desejo de pais, tios e avós de fotografar os pimpolhos nesta época do ano, o repórter fotográfico do Grupo Estado, Helvio Romero, que tem duas filhas, diz que "um erro comum dos adultos é tirar fotos das crianças em pé e logo em seguida pedir para que elas olhem para eles"..- O resultado é que a criança olha para cima e sai com uma expressão horrível, o corpo esticado e parecendo um anão..Romero recomenda que, ao fotografar crianças, os adultos se agachem, tentem ficar na mesma altura dos pequenos e, sempre que possível, não chamem a atenção deles, a não ser em casos de retratos. Num clima de Natal (abrindo presente, mexendo em árvores, ajudando na cozinha etc), deve-se deixar as crianças à vontade, para captar apenas momentos naturais, não posados..Flash.Boieras lembra que o flash é uma luz artificial que ajuda em momentos de baixa luminosidade e que muita gente acha que usá-lo em um local escuro irá resolver o problema..Para evitar que a luz estoure na cara das pessoas, se você usa flash pop-up (aquele que fica embutido na máquina e pode ser levantado), encontrado em máquinas semi profissionais, use um tubo de filme 35 mm branco leitoso (que pode ser encontrado em qualquer laboratório fotográfico) em volta do flash, fazendo com que a luz fique mais difusa, deixando as sombras mais suaves..Como o flash funciona melhor em distâncias curtas (de 2 m a 6 m do objeto), não adianta usá-lo para iluminar uma paisagem à noite (como uma árvore de Natal, por exemplo). Nesse caso, use um tripé e deixe a máquina em longa exposição para capturar a luz ambiente..Romero recomenda não usar o flash ou só usá-lo quando não houver luz nenhuma. Como toda decoração de Natal é muito iluminada, o flash não só acaba com a beleza da iluminação natalina como é desnecessário..Quando fotografar em locais com muitas luzes, como shopping centers, evite usá-lo. Tente deixar a pessoa que será fotografada de lado, para que receba toda a luz da decoração e não saia escura na foto..Quando o sol estiver muito forte, procure a sombra. Evite deixar alguma fonte de luz clara atrás dela, para impedir que escureça seu rosto. Caso faça a foto em casa durante o dia aproveite uma janela com os vidros fechados e cortinas abertas para não ter que usá-lo..Definição da foto.Apesar de pouca gente imprimir suas fotos digitais, as câmeras atuais têm definição suficiente para boas ampliações. Sempre que puder, tire a foto com a maior definição possível. Apesar de muitas máquinas tirarem fotografias de 10, 12 ou até 20 megapixels, uma imagem com pelo menos 1 megapixel já é suficiente..Lembre que, quanto maior a definição, maior o arquivo, o que ocupa mais espaço no disco rígido e mais pesada fica a imagem para enviar por e-mail ou para o Facebook, por exemplo..Caso você não saiba usar programas de edição de imagens para redimensionar suas fotos, tente usar os programas que vêm com as próprias câmeras, que são fáceis de usar e ajudam a organizar e a manter as fotos..Preste atenção no tamanho da foto. Romero lembra que mandar um e-mail de 20 megabytes com quatro fotos, "ninguém merece"..Decoração.Há quem ache chato, mas, além de tirar fotos das pessoas, fotografar imagens do lugar, da comida e da decoração da casa rendem ótimas lembranças, acrescenta Romero: "acho muito legal fazer esse tipo de documentação"..À prova de erros.Para garantir que nenhuma boa foto seja perdida, faça sempre pelo menos três registros da cena. As primeiras são de ajuste: as pessoas vão se acomodar, brincar umas com as outras, até ficar na posição certa..Depois de fazer as primeiras fotos, faça mais uma na hora em que as pessoas estiverem "desmontando" a cena. Nesse momento a espontaneidade volta a reinar, e as imagens podem ficar bem interessantes..Quando quiser aparecer na foto, e se sua câmera tiver disparador automático, use-o. O tempo que o fotógrafo tem para preparar a máquina e se posicionar junto aos outros faz com que esse tipo de fotografia fique espontânea. Se puder, use um tripé...http://www.midianews.com.br/?pg=noticias&cat=8&idnot=38123.
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Cenas para a história: em fotos, veja os oito anos do governo Lula
Política | 26/12/2010 | 04h57min
"A fotografia mais me ajudou. Afinal, sou um cara fotogênico", diz o presidente
> A trajetória do presidente Lula em 20 fotos históricas
Faltando 15 dias para ele deixar o poder, perguntei ao presidente Lula se nos oito anos do seu mandato a fotografia, e os fotógrafos, tinham mais o ajudado ou atrapalhado.
Se não é fácil ficar tanto tempo exposto à curiosidade e às implacáveis lentes de tantos caçadores à procura de imagens interessantes, no caso dele poderia, talvez, ter sido ainda mais complicado, pois sua educação foi adquirida na luta pela sobrevivência e no chão da fábrica – onde, como torneiro mecânico, perdeu o dedo menor da mão esquerda, mutilação alvo constante da indiscrição das objetivas. Sem vacilar, respondeu em tom de brincadeira:
— Mais me ajudou, claro. Afinal, sou um cara fotogênico...
Logo depois, visivelmente emocionado, puxou para junto de si o fotógrafo oficial, Ricardo Stuckert, que estava ao seu lado, deu-lhe um abraço e completou:
— Esse garoto é fora de série, e tem outra coisa: trabalha por coco... – disse, numa alusão à dedicação do encarregado de produzir as imagens divulgadas pela comunicação da Presidência.
Ricardo Henrique Stuckert, ou Stuckinha, como é conhecido, tem 40 anos e acompanha Lula desde a posse do primeiro mandato. Juntos estiveram em 90 países. Voaram 4 mil horas. Percorreram 2 milhões e 793 mil quilômetros. Stuckinha é autor das 34 mil fotos disponibilizadas no site da Presidência, organizado por ele, e que teve quase 4 milhões de downloads.
Imagem pode não ser tudo, mas ninguém duvida de que tem grande importância. Especialmente para quem exerce o poder, como comprovam as antigas relações de papas e reis com os artistas de sua época. As pessoas sempre foram vulneráveis à persuasão da arte. Por meio dela, é possível transmitir confiança, construir uma identidade.
O imperador Augusto mandou fazer sua estátua de pés descalços, homem humilde, próximo do bem e da paz. Quem patrocina protege, e quem é patrocinado apoia. Do patrocínio à tutela, o caminho pode ser bem curto. Muitas vezes o conflito foi inevitável, resultado da insubordinação do artístico. Michelangelo chegou a levar uma paulada do papa Júlio II.
Leonardo da Vinci, contemporâneo de Machiavel, aproveitou os ensinamentos e encontrou no “Princípe” César Borgia um mecenas para bancar seus projetos. Entendeu que é preciso saber assediar o poder numa troca hábil e bem negociada para que sobrevivam as ideias.
Diego Velázquez (1599-1660) foi o principal artista da corte do rei Filipe IV de Espanha. Francisco Goya (1746-1828) foi nomeado em 31 de outubro de 1799 “primeiro pintor da câmara... com direito a coche”.
Leia a reportagem completa na edição deste domingo de Zero Hora.
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ZERO HORA
Política | Oito anos do governo Lula - Foto 1
ERA LULA
Os fotógrafos da Presidência
Ricardo herdou o gosto da fotografia do pai Roberto, conhecido como Stuckão, hoje com 67 anos, que foi fotógrafo oficial do último presidente militar, o general João Baptista Figueiredo. O relacionamento da família Stuckert com o poder não se fecha com a saída de Lula. Terá continuidade com o Roberto filho, que irá acompanhar o mandato da primeira mulher eleita presidente do país Dilma Rousseff.
Multimídia
- Na piscina do Palácio da Alvorada, pausa para relaxar
- Lula e dona Marisa, em Istambul, na Turquia, onde o presidente foi recebido pelo primeiro-ministro
- Em momento de descontração, o presidente brinca com a cadela Michele
- Entre os filhos Ricardo (E) e Roberto (D), Stuckão inaugurou a relação da família com o poder
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Perú - Terra dos Incas
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The music is "Susurro" Music written by Rodolfo Parada, from Quilapayún group from Chile and played by a peruvian group called Perumanta. You can find a group like this one in all world playing at streets.
It is a great deal to buy a CD from these folkloric pan flute groups.
All these images are taken by Dachalan, downloaded under Creative Commons License
http://www.flickr.com/photos/54945394...
Música e fotografia animal
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fratelanutela | 21 de Fevereiro de 2008 | 138 utilizadores que gostaram deste vídeo, 3 utilizadores que não gostaram deste vídeo
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
Em imagens, a complexidade urbana
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O projeto pressupõe pensar sobre a cidade como elemento fundamental para a constituição da linguagem fotográfica. Os artistas selecionados serão avaliados quanto à diversidade do pensamento e da linguagem, no campo das imagens e histórias geradas e vividas nos espaços urbanos. “A fotografia é um elemento provocador, indutor da reflexão. O tema está ligado à crise das cidades, que buscam suas soluções para problemas do meio ambiente. As artes plásticas em geral são mais herméticas, mas a linguagem fotográfica é mais fácil para propor, pois é uma linguagem artística imbricada com a nossa vida, já que consumimos imagens”, explica Alexandre.
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NOVIDADES
Para a segunda edição, algumas novidades foram estabelecidas, ressaltando o aperfeiçoamento do projeto. A primeira delas é a apresentação de Luiz Braga como artista convidado, com uma parte de sua pesquisa e produção fotográfica expostas em mostra particular, em harmonia com o tema do projeto. Pelo incontestável registro da urbanidade da cidade Belém, de maneira peculiar, desde os seus primeiros ensaios na década de 1970, Luiz Braga vai dialogar com a equipe de organização do projeto a fim de decidir, dentro de seu extenso trabalho, o que poderá compor a mostra. “Serão selecionadas de oito a dez fotografias, que vão ocupar uma das salas do museu, como parte da exposição dos trabalhos selecionados. A fotografia do Luiz tem uma atmosfera urbana de um ponto de vista inusitado”, explica Mariano, que destaca o mais recente trabalho do fotógrafo, “Verde-Noite, 11 Raios na Estrada Nova - Fotografia Night Vision”, no qual ele volta a fotografar a Estrada Nova, em Belém.
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Além disso, será montada também uma exposição paralela, no Museu Casa das Onze Janelas, com fotografias dos repórteres fotográficos do jornal Diário do Pará. Mariano conta que a ideia foi lançada pela fotógrafa Irene Almeida, que também compõe a equipe de organização do projeto, e foi proposta justamente porque aqueles fotógrafos estão diretamente relacionados com a dinâmica da cidade, registrando-a diariamente. Agora, as fotografias de 14 profissionais sairão dos arquivos e acervos para o museu. “Eles possuem um trabalho que não é mostrado. Vamos aproximar esse universo, trazer o dia-a-dia da cidade para a fotografia contemporânea. É a maneira de chegar até esses arquivos”, explica o curador. É mais um espaço que abarca o Premio Diário Contemporâneo de Fotografia, que este ano terá mais um mês disponível para as visitações, o que vai viabilizar a ampliação das ações educativas. A exposição ocorre de 15 de março a 15 de maio do ano que vem.
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PROGRAMAÇÃO
O projeto trará também uma extensa programação paralela às mostras, como palestras, oficinas e visitas monitoradas com alunos de escolas públicas de Belém. Como parte do projeto, serão ofertadas três oficinas: “Processos da Cianotipia”, com Eduardo Kalif; “Fotografia Documental”, com Guy Veloso, que recentemente expôs o trabalho “Penitentes: dos Ritos de Sangue à Fascinação do Fim do Mundo” na 29ª Bienal Internacional de São Paulo; e “Experimentos da Fotografia Contemporânea”, com Alexandre Sequeira. As palestras, de caráter reflexivo e de elucidação das acepções contemporâneas sobre a linguagem fotográfica, serão proferidas pelo professor da UFPA, Ernani Chaves, que tem reconhecido percurso acadêmico sobre estética; a professora e curadora Marisa Mokarzel, também dedicada à reflexão e análise crítica da arte produzida no Estado; e novamente, o fotógrafo e também professor Alexandre Sequeira, que estabelece o contrapeso, já que produz trabalho autoral. Os temas das palestras ainda serão definidos, de acordo com o tema “Crônicas Urbanas”.
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LANÇAMENTO
Durante a solenidade de lançamento da segunda edição, ocorrida no último dia 16, alguns pontos fundamentais foram lembrados, como, por exemplo, o pioneirismo do prêmio, o primeiro no estado pensado exclusivamente para a linguagem fotográfica e seus desdobramentos. O diretor-presidente do Diário do Pará, Jader Barbalho Filho, disse que esse foi o motivo fundamental para a realização do projeto, que foi criado para valorizar ainda mais a já reconhecida importância da produção e reflexão acerca da fotografia desenvolvida ao longo dos últimos anos. “Nós idealizamos esse prêmio com a ideia de valorizar a fotografia. Faltava um prêmio exclusivamente para essa linguagem. Com isso, esperamos elevar o reconhecimento da fotografia paraense”, disse.
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Ainda durante o lançamento, foi realizada a entrega simbólica da série “Lugares Imaginários”, de Octávio Cardoso, premiada na primeira edição do prrojeto, ao acervo do MUFPA.
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A professora Jussara Derenji, diretora do MUFPA, afirmou que nesta segunda edição a parceria com o grupo RBA se consolida. “Esperamos continuar esta e outras parcerias. Queremos resgatar o papel de vanguarda que a Universidade possuía para as artes visuais na Amazônia, que se perdeu um pouco ao longo dos anos”, explicou.
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Karla Melo, representante regional da Vale, patrocinadora do projeto, enfatizou a parceria com o grupo RBA e destacou o compromisso com a valorização e estímulo para a arte. “Nós comemoramos essa parceria. O prêmio está sendo realizado com paixão por vencer desafios e para valorizar a cultura local. Nesta segunda edição o projeto está ainda mais belo, com grandes artistas, que procuram olhar para a cidade com outra perspectiva”.
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INSCRIÇÕES
O período de inscrição é de 03/01 a 05/02 de 2011. Para os trabalhos enviados por correio, a data limite para postagem será o dia 5/2/2011. Informações: 3224-0871 / 3242 – 8340 e pelo site www.diariocontemporaneo.com.br
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(Diário do Pará)
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quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Para o Pai Natal não sair desfocado…
quarta-feira, 22 de Dezembro de 2010 | 10:55 |
Texto: Miguel Coelho Nunes
Num mercado editorial como o português que por vezes é um pouco curto a tratar os temas menos comerciais, vi com surpresa a edição de dois livros altamente recomendáveis para quem gosta de fotografia. Dois livros feitos por fotógrafos profissionais para os fotógrafos amadores, para aqueles que estão a dar os primeiros passos ou para aqueles que querem melhorar os seus conhecimentos e técnicas nesta forma de arte.
«A Arte da Fotografia Digital» aborda o tema da fotografia de uma forma interessante, acima de tudo pragmática, perante as facilidades da tecnologia digital, que permite a todos tirar fotos, mas só a alguns tirar fotografias. John Hedgecoe constrói de forma muito simples um álbum feito à medida para ajudar a melhorar a perfomance do fotógrafo amador, explicando os temas base como «Luz» e «Composição da Imagem» mas também a diversidade de «Temas e Estilos» possíveis na fotografia, tudo de uma forma extremamente acessível a todos pela linguagem que sempre o caracterizou. Além disso, a obra aposta num grande trunfo que é o de oferecer mais de 300 dicas para se obter melhores resultados e fazer melhores fotografias do que as que tiramos ao acaso nos aniversários dos amigos. São 300 dicas que vão abrir dezenas de novos caminhos para serem explorados pelo fotógrafo amador, de forma a potenciar a sua criatividade. Para que não haja dúvidas, as dicas vêm acompanhadas por mais de 450 fotos ilustrativas dos resultados pretendidos, que nos dão uma ampla visão do mar de possibilidades que a fotografia permite encontrar e do muito que andamos a perder por não tentar. Com «A Arte da Fotografia Digital» a Civilização aposta na divulgação da fotografia e de um dos seus maiores formadores de todos os tempos, John Hedgecoe; consegue-o numa obra de 288 páginas e de capa dura que, com o simpático preço de 25 euros, se torna numa óptima prenda de Natal.
Irrepreensível na sua direcção de arte, «Fotografia» apresenta um excelente grafismo validado por um dos melhores portefólios fotográficos que já vi num manual, composto por 175 fotografias do autor. Joel Santos, que ainda há alguns anos era um amador, aproveita bem essa proximidade temporal com a sua agora experiência profissional, utilizando-a em proveito do seu manual, reconhecendo assim onde se encontram as dúvidas que o fotógrafo amador tem e explicando-as numa linguagem clara e inteligente, sem menosprezar o leitor (tanto visual como escrita). Além da fotografia, como exemplo podemos encontrar mais de 50 esquemas e gráficos e dezenas de outras imagens com indicações visuais importantes para a aprendizagem dos temas mais difíceis. Este é um trabalho consistente e completo da área base da fotografia, mas também se expande para os elementos mais recentes e complexos das novas tecnologias, como o HDR (High Dynamic Range), por exemplo. Além das maravilhosas fotografias asiáticas, Joel Santos inclui dezenas de fotografias tiradas em Portugal com a intenção de demonstrar o muito que há a explorar no nosso território, espicaçando, dessa forma, todos os fotógrafos nacionais a irem à procura das suas imagens (para que não haja desculpas, «Fotografia» ainda inclui um «Guia no terreno» feito à medida para Portugal, onde explica como, com que material, de que forma e quando se deve procurar a grande aventura de encontrar novas imagens). Esta é sem dúvida uma prenda de Natal obrigatória para quem ama a fotografia
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Mostra Jovens olhares
Claudio de Oliveira Da Reportagem
As opções de entretenimento durante as férias ou durante este recesso branco de final de ano diminuem na proporção que aumentam as horas vagas. Os shoppings estão cada vez mais insuportáveis e os museus podem ser uma boa saída para quem quer alimentar o espírito.
O Museu de Arte Sacra (MAS) está com uma exposição muito especial em cartaz: Jovens Olhares. Na mostra é possível apreciar o registro fotográfico dos alunos das escolas Cesário Neto e Nilo Povoas. Certamente ambos os mestres ficariam muito felizes com o resultado exposto no MAS.
A exposição Jovens Olhares vai até fevereiro, com entrada gratuita. Reúne 44 fotografias do Centro Histórico de Cuiabá. Para chegar a este resultado foram ministradas duas oficinas, uma com o fotógrafo André Rondon que também assina a curadoria e uma com a jornalista e fotógrafa Isa Sousa. Com vinte horas aula cada uma, foram beneficiados em torno de 35 estudantes. A primeira parte da oficina enfocou reportagens e ensinamentos sobre blog, que foi muito receptiva aos alunos, que viam nessa ferramenta uma forma de se expressar. “Quase todos tem Orkut e com a realização da exposição e do livro eles ficaram empolgados em participar”, explicou Anderson. Ele também disse que hoje a intenção é buscar uma educação 2.0, que seria mais participativa, o que facilmente nos remete ao educador Paulo Freire.
Na exposição também encontramos um varal de poesias que reúne mais de 40 poemas escritos pelos estudantes das escolas contempladas pelas oficinas. O projeto completou cinco anos de atividades atendendo ao todo 323 alunos nas escolas estaduais Raimundo Pinheiro, Ferreira Mendes, Nilo Póvoas e Cesário Neto, localizadas em Cuiabá. Possui dois livros publicados, e no final de 2008 foi contemplado pelo Prêmio Pontinho de Leitura que dispõem de um espaço equipado e com mais de 500 títulos em diversas categorias de literatura Brasileira, infanto-juvenil e Infantil, além de gibis que dão suporte ao trabalho desenvolvido.
As fotos demonstram a ingenuidade do olhar sobre o Centro Histórico de Cuiabá e o entorno dos seus colégios. Infelizmente o projeto não dispunha de câmeras fotográficas profissionais para os alunos e nem amadoras o suficiente para que praticassem ao mesmo tempo. Com duas câmeras amadoras e uma profissional de cada um dos oficineiros o resultado é animador e as perspectivas ampliam-se na medida em que para o próximo ano estão garantidas três máquinas Nikon profissionais.
Segundo Anderson a fotografia foi mais fácil que a poesia. Acreditamos que os jovens atualmente recebem uma formação visual antes e por um período mais intenso que a formação verbal. A televisão, a internet e as câmeras de celular estão cada vez mais sendo interiorizadas ao ponto da linguagem visual se sobrepor à escrita, pelo menos na familiaridade que a juventude tem com ela.
As fotos foram feitas na Casa Barão de Melgaço, Palácio da Instrução, Museu Histórico de Mato Grosso, Museu de Arte Sacra, Igrejas, Praças e ruas do Centro Histórico de Cuiabá.
Oficineiros
A produção poética ficou sob a tutela do poeta da transmutação Antônio Sodré e do poeta Neneto. A criação e designer de blog com Anderson Monstrinho e a oficina fotográfica com André Rondon e Isa Sousa. Em tempo alguns professores das escolas participantes também deitaram no chão para produzir as suas fotos e ampliar o seu conhecimento.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=385477
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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Lila Bemerguy abre instalação fotográfica "Olhares Cruzados"
19/12/2010 10:10 | |||
Lila Bemerguy abre instalação fotográfica "Olhares Cruzados", em Santarém Da Redação Agência Pará . Imagens da Santarém de ontem e de hoje compõem a exposição "Olhares Cruzados", que a fotógrafa Lila Bemerguy abriu neste sábado, dia 18h, às 20 horas, em Santarém. A mostra integra o Circuito das Artes, que apresenta ao público o resultado das Bolsas de Pesquisa, Criação e Experimentação Artística concedidas pelo Instituto de Artes do Pará (IAP) no ano de 2010. . A fotógrafa pesquisou a história e a obra fotográfica de seu avô paterno, Vidal Bemerguy, e novamente fotografou os lugares registrados por ele. A mostra será em formato de instalação fotográfica, com imagens em preto e branco de autoria de Lila, Vidal e outros autores anônimos. . "Olhares Cruzados" será montada inicialmente no Casarão do Barão de São Nicolau, na rua Floriano Peixoto, no centro da cidade. O casarão preservado, onde reside o também fotógrafo Edson Queiroz, foi escolhido não somente pela sua importância histórica, mas por ser um dos poucos preservados na cidade, cuja história arquitetônica foi tão descaracterizada ao longo dos anos. . A instalação conta com 25 imagens em preto e branco de autoria da fotógrafa, produzidas com câmera analógica e copiadas em laboratório. "Não quis fazer digital, para homenagear a forma como os fotógrafos trabalhavam", explica. Além das imagens, a mostra terá objetos de época, fotos originais de Vidal Bemerguy e projeção de imagens de Santarém, feitas entre 1950 e 1970. . No decorrer da pesquisa, Vidal Bemerguy, que atuou como fotógrafo em Santarém entre os anos 50 e 70, acabou se tornando um símbolo de todos os fotógrafos anônimos, ou que não deixaram assinatura nas suas imagens, mas que fizeram com que a história de uma cidade não fosse sepultada em escombros e ruínas, mas permanecesse viva no tempo suspenso da fotografia. "É como se revivesse os lugares escolhidos pelo olhar do meu avô", diz Lila. . O resultado final foi concebido a partir do desejo de proporcionar ao visitante a idéia de circular numa casa onde mora alguém que possui "alma fotográfica", um personagem apaixonado por essa atividade, que poderia ser Vidal, ou mesmo qualquer um dos fotógrafos que passaram por Santarém. Inserido neste espaço está o trabalho produzido pela fotógrafa, que dessa forma se funde, se cruza com aqueles olhares do passado. . "Lila Bemerguy propõe um curioso encontro entre duas gerações de fotógrafos da cidade de Santarém. Ao revisitar e fotografar locais que serviram de tema para outros fotógrafos que ali, entre as décadas de 1950 e 1970, desenvolveram seu trabalho, dentre eles, Vidal Bemerguy, "seu avô", e mesclá-los a fotos objetos e anotações que dizem respeito a esse período, Lila promove o encontro de olhares separados por 50 anos", explica Alexandre Sequeira, curador dos projetos em Artes Visuais contemplados pelo IAP. . "A decisão de expor o resultado de sua pesquisa no "Solar Barão de São Nicolau" sobrado edificado em 1867, revela a preocupação da artista em, a partir do encontro entre passado e presente, suscitar nos moradores de sua cidade natal o interesse por redefinir os modelo escolhidos para seu futuro", completa. . O Circuito das Artes apresenta ainda duas outras exposições: "Elucubrações", de Elaine Arruda, e "Recortes", de Ruma, na Galeria da Associação Fotoativa (Praça das Mercês, 19, Comércio, em Belém), com visitação até 14 de janeiro de 2011, de segunda a sexta, das 9h às 18h, e aos sábados, das 9h às 13h. . Vernissage: Instalação Fotográfica "Olhares Cruzados", de Lila Bemerguy. Dia 18, sábado, às 20h, no Casarão do Barão de São Nicolau (Rua Floriano Peixoto, 346, Centro, Santarém). Visitação até dia 23/12. De 05 a 30 de janeiro de 2011, no SESC Santarém (Rua Floriano Peixoto, 535). Entrada franca. Márcia Carvalho - IAP |