Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 30 de junho de 2021

Fotos de capa em junho 30

 * Victor Nogueira  


2021 06 30 Foto victor nogueira - Mural de Teia Haize  numa estação da EDP, em Setúbal, na Rua Padre José Maria Nunes da Silva  (2017 05 16 Canon 141_05)

Foto victor nogueira - Grafito de Pablo, numa transversal entre as Avenidas José Mourinho e Amália Rodrigues, em Setúbal, (2018 01 28 Canon 151_01 IMG_5157)

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Murais e grafitos em Setúbal 135 - Pablo1, Hatori, Sundae, Secso e outros


2021 06 30  Vendo o pôr do sol Cartoon

2020 06 30 foto victor nogueira - nascer do sol em 2020.06.30

2017 06 30 foto victor nogueira - Setúbal - Largo da Fonte Nova ou Praça Machado dos Santos - Monumento a Mariana Torres e aos fuzilados de Setúbal

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2019 06 30 foto victor nogueira - Setúbal - sábado no Mercado do Livramento, um edifício arte nova

2016 06 30 Patrice Lumumba

Lembro-me perfeitamente da enorme campanha em Luanda contra a independência do Congo Belga e depreciativa de Lumumba,(1925 - 1961) apresentado como um selvagem analfabeto tal como Luandino Vieira era com a sua "Luuanda" o que nem português sabia escrever. E lembro-me da revoada de "brancos" belgas em fuga e trânsito para a Europa, de que ficaram os entrançados artesanais com fio eléctrico - os scoubidou - de que tenho alguns. E lembro-me da campanha a favor da secessão do Katanga e dos elogios ao "amigo" Tschombé.  E assim se fazia ou era contada a quente e depreciativamente a história da descolonização africana,  Afinal, tirando os "amigos", todos os outros negros eram apresentados como irresponsáveis, "seres primitivos", crianças grandes e analfabetos e como traidores a soldo de Moscovo os "brancos" que defendessem a independência das colónias do chamado "fardo civilizacional do Homem branco" de que falava Rudyard Kipling.

"Um dia a História terá uma palavra a dizer, mas não será a História que Bruxelas, Paris, Washington ou as Nações Unidas quiserem transmitir, mas sim aquela que nós contaremos nos países emancipados do colonialismo e das suas marionetas ... uma História de glória e dignidade  (Patrice Lumumba Outubro de 1960)

2012 06 30 Foto Victor Nogueira - Setúbal - estuário do Rio Sado e Península de Tróia


2011 06 30 Álbum Zoo Botânico

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