* Victor Nogueira
2021 06 25 Foto victor nogueira - Mural na Escola Básica do 1º Ciclo, no Bairro N. Sra. da Conceição, em Setúbal (2018 02 10 Canon 152_02)
VER Murais em Setúbal 59 - Escolas Básicas 02
2021 06 25 Foto victor nogueira - Grafito de ACAF, no Bairro do Troino, em Setúbal, na Rua João Eloy do Amaral (2017 07 24 Canon 147_07)
2019 06 25 foto victor nogueira - setúbal e serra da arrábida - forte de santiago do outão
2019 06 26 Hoje a foto de capa é dedicada à Mariana, que nasceu nesta 3ª feira, 25 de Junho. Mas dedicada também à Ana Sofia e ao Rui Pedro
2014 06 25 Foto Victor Nogueira - abluções felinas seguidas de 5 textos
2014 06 25 Foto Victor Nogueira - Lisboa (zona de S. Paulo)
2013 06 25 O menosprezo ou a ignorância da história da resistência à repressão e das lutas pela revolução ao longo dos tempos e nas cinco partes do mundo faz com que se pense que foi neste preciso momento, hoje na turquia e no brasil, ontem nas múltiplas "primaveras" que abriram caminho ao inferno, que se descobriu a pólvora. Como se antes as forças repressivas, afogando em sangue as revoltas, tb não tivessem sido - acossadas,- encostadas ao muro ou ao paredão.
Triste sina de quem não vê para além do umbigo e se julga na sua indivdualidade o centro da história. Porque não é de riachos facilmente estrangulados que se faz a revolução, mas na confluência das eibeiras e dos rios que, estes sim, tudo arrastam, de que falam Brecht, mas não só ele. Porque na vida é preciso saber "aprender, aprender sempre " !
"Do rio que tudo arrasta se diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem."
Nada é impossível de mudar
Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural nada deve parecer impossível de mudar.
A injustiça avança hoje a passo firme
Os tiranos fazem planos para dez mil anos
O poder apregoa: as coisas continuarão a ser como são
Nenhuma voz além da dos que mandam
E em todos os mercados proclama a exploração;
isto é apenas o meu começo
Mas entre os oprimidos muitos há que agora dizem
Aquilo que nòs queremos nunca mais o alcançaremos
Quem ainda está vivo não diga: nunca
O que é seguro não é seguro
As coisas não continuarão a ser como são
Depois de falarem os dominantes
Falarão os dominados
Quem pois ousa dizer: nunca
De quem depende que a opressão prossiga? De nòs
De quem depende que ela acabe? Também de nòs
O que é esmagado que se levante!
O que está perdido, lute!
O que sabe ao que se chegou, que há aì que o retenha
E nunca será: ainda hoje
Porque os vencidos de hoje são os vencedores de amanhã.
2012 06 25 Foto Victor Nogueira - Arraiolos (castelo) - Não pude estabilizar a máquina e a foto ficou "fantasmagórica" mas a imprecisão afinal resultou numa "positividade"
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