Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 9 de junho de 2021

Murais e grafitos em Setúbal 132 - Casal da Figueiras e Viso

 * Victor Nogueira

A poente da cidade, alcandorados lá no cimo, com a cidade e o rio a seus pés, circunvizinhos da Serra da Arrábida, estes foram e são bairros de gente pobre ou remediada, vivendo outrora em casas insalubres e abarracadas. Nesta zona, em 1 de Maio de 1847, se desenrolou a  sangrenta Batalha do Alto Viso, um dos confrontos durante a guerra civil entre Cartistas e Setembristas, conhecida como Patuleia. As hostilidades cessaram devido à intervenção mediadora da Grã-Bretanha e Irlanda. Cerca de dois meses depois, as partes assinaram a Convenção de Gramido, que oficializava o armistício, sendo vencedor o partido Cartista da rainha D. Maria II contra o Setembrista, do Visconde de Sá da Bandeira.  

Nesta publicação se reúnem fotos de murais e grafitos por mim registados em 2018.





























Fotos em 2018 02 17 (Canon 152_02)









VER  

O Casal das Figueiras, em Setúbal


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