Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

O Museu da Electricidade, de passagem

 * Victor Nogueira

Este Museu da  Electricidade era a  Central Eléctrica, que terei visitado por duas vezes, uma delas a uma qualquer exposição, mas esses rolos ainda não estão digitalizados. Ficam as fotos de passagem, em percursos entre Paço de Arcos e Santa Apolónia (Lisboa), em que não era eu o condutor do Fiesta.

A referida Central Eléctrica abastecia toda a região de Lisboa tendo funcionado entre 1909 e 1972, quando foi desactivada devido à produção de energia hídrica pelas barragens. Numa nova fase da sua existência, a Central Tejo abriu ao público pela primeira vez em 1990, então como Museu da Electricidade. Após um novo período de obras de restauro dos seus edifícios e equipamentos, reabriu definitivamente em 2006.

A sua exposição permanente, designada como Circuito Central Eléctrica, apresenta maquinaria original, em perfeito estado de conservação, através da qual se conta a história desta antiga fábrica, bem como a evolução da electricidade até às energias renováveis. Espaço de ciência de base industrial, é um dos polos museológicos mais visitados em todo o país, em especial pelo público escolar.

Instalada um edifício exemplar  único da arquitectura industrial, O edifício, classificado como Imóvel de Interesse Público em 1986, apresenta uma imponente estrutura de ferro revestida a tijolo, e revela nas suas fachadas diversos estilos artísticos, desde a arte nova ao classicismo. (in A Central | Fundação EDP









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