Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

Pelourinhos 49 / Municípios 29 - Vila do Conde

 * Victor Nogueira


2021 12 29 – Vila do Conde – Paços do Concelho e pelourinho

«A povoação de Vila do Conde é muito antiga, anterior à fundação de Portugal, e o seu topónimo não sofreu alterações, era já Vila do Conde. A primeira referência a Vila do Conde é do ano de 953 no livro da condessa Mumadona Dias onde é referida como Villa de Comite.

D. Sancho I apaixonou-se por D. Maria Pais levando a que a vila passe a estar na posse desta. A sua tetraneta, D. Teresa Martins e o seu esposo Afonso Sanches, filho ilegítimo de D. Dinis, fundam o Real Mosteiro de Santa Clara, em 1318.

D. Manuel I concedeu-lhe foral em 1516 e a população da vila participa activamente nos descobrimentos portugueses, entre eles Paulo e Francisco Faria na viagem de Vasco da Gama à Índia. A Praça Nova, hoje Praça Vasco da Gama, foi aberta em 1538, no reinado de D. João III, onde foram edificados novo edifício para os Paços do Concelho. No século XIX, as Invasões Francesas causaram grandes danos à população. Em 1987 é elevada à categoria de cidade.»  (Wikipedia)


Construído de raiz, em 1543 para albergar a Câmara Municipal, na fachada destaca-se a escadaria que dá acesso à Sala das Sessões e a imponente tribuna de talha dourada no interior. Este edifício é actualmente o mais antigo ainda em actividade em Portugal, desde a sua construção. A construção do Pelourinho, iniciada em 1538, traduzia a autonomia administrativa concedida por foral de D. Manuel I.


VER  Pelourinhos 16 / Igrejas 80 - Vila do Conde - Pelourinho, Igreja e Capela


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