Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 21 de dezembro de 2021

Fotos de capa em dezembro 21

 * Victor Nogueira


2021 12 21 Fotos victor nogueira - Porto - Paços do Concelho, pelourinho e Sé Catedral



foto victor nogueira - tanque colectivo de lavagem de roupa, no Monte da Arouca (Unidade Colectiva de Produção Soldado Luís), em 1975



2018 12 21


2019 12 21 foto victor nogueira - interior do Santuário do Senhor da Pedra, em Óbidos

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2015 01 11 TODOS DIFERENTES TODOS IGUAIS - UMA SÓ HUMANIDADE


## No que respeita aos homens, nem o riso, nem as lágrimas, nem a indignação, mas apenas o entendimento [i.e.saber o porquê] (Espinosa)

## Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem segundo a sua livre vontade; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. A tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos. E justamente quando parecem empenhados em revolucionar-se a si e às coisas, em criar algo que jamais existiu, precisamente nesses períodos de crise revolucionária, os homens conjuram ansiosamente em seu auxilio os espíritos do passado, tomando-lhes emprestado os nomes, os gritos de guerra e as roupagens, a fim de apresentar e nessa linguagem emprestada. (...) De maneira idêntica, o principiante que aprende um novo idioma, traduz sempre as palavras deste idioma para sua língua natal; mas só quando puder manejá-lo sem apelar para o passado e esquecer sua própria língua no emprego da nova, terá assimilado o espírito desta última e poderá produzir livremente nela.(Karl Marx, in "O 18 de Brumário de Louis Bonaparte")

## Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras; o que importa é modificá-lo.(Karl Marx)





Canto Moço, por José Afonso



2009 12 21 

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