Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

fotos de capa em janeiro 21

 * Victor Nogueira


2021 01 21 foto victor nogueira - passagem de ano em Vila do Conde (Praça da República)- foto em 2016.12.31


2020 01 21 foto de família - No Porto, em 1963, na Rua Santos Pousada, onde residi com o meu avô Luís e família

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Porto, no Palácio de Cristal, em 1963




2020 01 21 Foto de família - Em Luanda, na Praia do Bispo. Durante algum tempo a garagem foi o Gabinete de Engenharia do meu pai, até mudá-lo para um arranha-céus na Marginal de Luanda. Depois passou a albergar a biblioteca paterna (a minha, na altura muito mais reduzida, estava parcialmente no meu quarto).
Simultaneamente era a sala da música (nela estavam a discoteca de vinil, o pickup (gira-discos) e os gravadores paternos e as bobines que gravávamos, para além do rádio que se vê na foto.
Era também o meu salão de estudo, com parte da minha biblioteca na estante por detrás do estirador, a minha mesa de trabalho. No estirador em 1º plano o comboio eléctrico Marklin e a "cidade", com as casa, os serviços públicos, as viaturas automóveis e peões, da "Leggo" e da Matchbox". A maioria das casas eram construções de armar em cartolina que pacientemente o meu tio José João montava.
A minhas biblioteca e ludoteca ficaram em Luanda, creio que como "vingançazinha" do meu pai. Contudo alguns dos livros que eu mais estimava, o comboio, e as miniaturas de automóveis (Matchbox) e da "Leggo" salvaram-se porque as tinha trazido anteriormente comigo. Tal como os álbuns de cromos, que desapareceram pois a Celeste levou-os para a Escola do Magistério Primário de Évora onde ambos leccionávamos, para mostrar aos alunos, tendo desaparecido entretanto.
Para além dos brinquedos que lá ficaram e que hoje valeriam algum dinheiro, também lá ficou a minha enorme colecção de revistas de banda desenhada (histórias aos quadrinhos, como lá se dizia) editada em Portugal, Brasil (os "Gibis") e França.

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2015 01 21 foto victor nogueira - Vila Real (de Trás-os-Montes) -   Casa dos Arcos, dos Marqueses de Vila Real


2014 01 21 foto victor nogueira - campo de papoilas

Num campo de flores em ti me desfolho pétala a pétala
sombra cálida na ombreira
aberta ao sol e ao vento suão
líbera libação !


2014 01 21 até mais  logo



2014 0 21 cartoon mauríco de oliveira



2014 01 21 não, não é Karl Marx mas sim ... um amor-perfeito - muito pouco nada LOL


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