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“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Livro e exposição fotográfica divulgam pesca da tainha em Florianópolis


 
Publicado em 28/11/2011 às 08:46:25 



Uma exposição a céu aberto revela a beleza de uma tradição cultural autêntica da Ilha de Santa Catarina. 
A mostra fotográfica “Nossa Pesca: um retrato da pesca da tainha em Florianópolis” será aberta nesta terça-feira, às 19h, no Palácio Cruz e Sousa, junto com o lançamento do livro de mesmo nome, de autoria dos fotógrafos Eduardo Cassol e Filipe Quintanilha.
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Com curadoria de André Paiva, a exposição reúne 30 telas, no formato banner, com imagens retratadas pelo livro. O material mostra a rotina dos pescadores e as diversas etapas que envolvem a pesca do peixe mais popular de Florianópolis, desde o preparo das redes à contagem e distribuição do pescado após os lances. A mostra fica aberta à visitação pública e gratuita até 22 de dezembro.
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Já o livro integra um projeto cultural que visa ao registro da atividade, contribuído para a preservação e valorização de um ícone local e de uma tradição cultural de base açoriana no município. “O objetivo é reavivar a identidade de Florianópolis, além de registrar um costume que é tão característico da nossa Ilha. A pesca artesanal de tainhas é um patrimônio cultural que devemos preservar”, observa o produtor cultural Filipe Quintanilha.
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A publicação traz mais de 60 fotografias, feitas por Cassol e Quintanilha no período de maio a julho deste ano, acompanhadas de textos relatando o processo da pesca artesanal em algumas comunidades. “No livro há também o registro do maior lance da temporada, um dos maiores dos últimos 30 anos: 45 toneladas, cerca de 30 mil tainhas, pescadas na praia da Lagoinha durante a madrugada”, conta o fotógrafo Eduardo Cassol.
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Com tiragem de dois mil exemplares, a publicação será distribuída a centros culturais, comunidades pesqueiras, bibliotecas, escolas e unidades educativas no município, patrocinadores e apoiadores do projeto. Cerca de 300 exemplares estão reservados para distribuição ao público no  no evento de evento de lançamento 






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