Castro Barroso Gato Nogueira - Blog Photographico - lembrança da moça do Alentejo
Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui
“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)
«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973
domingo, 23 de maio de 2021
fotos de capa em maio 23
* Victor Nogueira
2021 05 23 Foto victor nogueira - mural no Restaurante Ribeirinha do Sado, em Setúbal (2017.06.06 Canon 143_06). Embora o restaurante se localize na Av. Luísa Todi 586. é nas traseiras, na Travessa da Anunciada, que se encontra este mural.
2021 05 23 Foto victor nogueira - grafito em Setúbal, de 313 (foto em 2008.11.23)
2021 05 23 Foto victor nogueira - Gilberto na Festa do Avante, 1999
Um dia destes telefonou-me o Gilberto, falando-me de si. Prometi telefonar-lhe, mas entretanto fiquei surdo, tinham de escrever-me as falas para comigo, mas recuperei algum tempo depois. Dizia para com os meus botões: "Tenho de telefonar ao Gilberto, tenho de ir ao Barreiro vê-lo». Soube há pouco que o Gilberto faleceu hoje.
O Gilberto foi um homem solidário, generoso, prestável, com uma fala mansa e sorridente que, muitíssimo mais que meu camarada e companheiro de muitas décadas de lutas políticas e sindicais, foi meu amigo e de quem procurei ser amigo, a quem muito devo: a sua atenção, o seu gesto solidário, a sua prestimosidade. À Celeste e à Nádia, o meu abraço fraterno.
O LUGAR DA CASA, por Eugénio de Andrade
Uma casa que fosse um areal
deserto; que nem casa fosse;
só um lugar
onde o lume foi aceso, e à sua roda
se sentou a alegria; e aqueceu
as mãos; e partiu porque tinha
um destino; coisa simples
e pouca, mas destino
crescer como árvore, resistir
ao vento, ao rigor da invernia,
e certa manhã sentir os passos
de abril
ou, quem sabe?, a floração
dos ramos, que pareciam
secos, e de novo estremecem
com o repentino canto da cotovia.
CANTO MOÇO, por José Afonso
2019 05 23 Em Lisboa - foto Paulo Carrano (pormenor) - in olheosmuros https://olheosmuros.com.br/post/3638111854/o-capitalismo-n%C3%A3o-se-reforma-destr%C3%B3i-se
2019 05 23 foto victor nogueira - Lisboa 2017.02 - avenida 24 de julho
2016 05 23 O TEMPO VOA - Prefiro as tardes e as noites, pois ambas são longas e estas silenciosas após o bulício, ao contrário das manhas demasiado curtas e avessas à lassidão. Setúbal 2016.06.22
Imagem - O relógio voador, de Susanne Philippson
2014 05 23 Confiança - o partido obrigado troika
2014 05 23 VOTAR é um direito. VOTAR é um dever de cidadania !
O VOTO é uma ARMA. O Voto não se compra nem se vende. O VOTO da maioria tem consequência. VOTA fim ao regabofe ps(d)cds.
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