Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 10 de dezembro de 2022

25 - Farol da Guia, em Cascais

 


Farol da Guia (Cascais), por Carlos Barradas - Aguarela em papel Arches

Argumentam ainda que há indicações de que ele existisse já antes de 1522, havendo porém quem defenda que esse farol apenas terá começado a funcionar em 1537, o que o tornaria não o primeiro, mas o segundo da costa portuguesa, já que o do Cabo de S. Vicente parece datar de 1515 ou 1516. O farol terá ficado muito danificado pelo terramoto de 1755, por isso ele seria incluído entre os que eram mandados construir pelo alvará com força de lei de 1 de fevereiro de 1758.

O novo farol, projecto de Eugénio dos Santos, entrou em funcionamento em 1761, com uma torre de 28 Inicialmente tinha como fonte luminosa um candeeiro de azeite. Em 1865 foram feitas várias reparações, ficando o farol a funcionar com luz fixa branca, projetada por dezasseis candeeiros de Argand com espelhos parabólicos. Em 1879, os espelhos parabólicos foram substituídos por um aparelho lenticular de 3ª ordem. A luz ficou a ser alimentada pelo gás produzido do petróleo, com candeeiro de gás, que viria a ser substituído por um candeeiro de 2 torcidas em 1897, com funcionamento a petróleo. Em 19554r 

De 1914 a 1918 o farol esteve apagado por motivos militares, devido à I Grande Guerra.

O farol foi electrificado em 1955 e em 1982 passou a ser telecontrolado a partir da Central da Direção de Faróis.

https://www.amn.pt/DF/Paginas/FaroldaGuia.aspx

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