* Victor Nogueira
O destino era Santa Susana, mas na ida e no regresso houve breve paragem e deambulação por Alcácer do Sal, modificada desde os idos de 1970 / 1980, quando a Celeste dava aulas no Monte da Arouca, uma enorme herdade de montado e arroz nas margens do Sado e a poucos quilómetros da então vila, mas de acessos difíceis. Não me lembrava do mercado, nem da fonte, nem do coreto. O velho cinema está degradado Ao longo do Rio Sado passeiam-se pessoas, há muitos automóveis estacionados e as esplanadas regurgitam de clientes. Mas para o interior da povoação poucas pessoas circulam pelas estreitas ruas, algumas dirigindo-se a este ou àquele contentor. No regresso, ao entardecer, o rio é um espelho, com tons de laranja e vermelho, enquanto o sol vai mergulhando no horizonte.
Á entrada da povoação, os muros que outrora estavam cobertos de grafitos políticos, ostentam agora um extenso mural de azulejos, que só poderia apreciar sem ser de relance se estacionasse. Contudo, na estreita e sinuosa Rua Comandante João Bico, um outro extenso mural, de autoria de Sergio Odeitth, tem como temas a faina orizícola, as cegonhas e a povoação, com a sua ponte ferroviária.
O regresso, já noite cerrada, é pela auto-estrada, onde já não apanho em certos e longos troços o pára-arranca da ida para Santa Susana, que me dizem ser habitual na época estival, aos fins de semana.
Igreja de Santiago e prédio na R. Dr. Acácio Alberto de Abreu Faria
Fotos em 2021 08 07 Canon 195_08
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