* Victor Nogueira
2020 02 07 Fotos victor nogueirsa fotos victor nogueira - Murais de Abril, Tríptico em Lisboa na Rua António Maria Cardoso (1978)
2020 02 07 foto de família - em Setúbal - 1980.04.05 (pormenor)
2020 02 07 auto-retrato
2020 02 07 Foto de família - o meu bisavô paterno, José de Castro, natural do Ribatejo e comerciante em Mora, também escrevia poesia. Aqui com uma das filhas, a minha tia-avó Esperança Luís. Os homens liam enquanto as mulheres faziam renda e bordavam!
2019 02 07 Foto victor nogueira - casas típicas das margens do Rio Sado
2018 02 07 foto victor nogueira - Setúbal - O "Francisco" na Doca da Pesca
Uma das 1ªas canções do Zeca Afonso que ouvi, em Luanda, nos idos de 1965 / 1966, no EP d'Os Vampiros.
Música: José Afonso
Letra: popular (alentejana)
Incipit: Tenho barcos, tenho remos
Data: 1962
EP - 1965
Tenho barcos, tenho remos,
Tenho navios no mar;
Tenho o amor ali defronte
E não lhe posso chegar.
Tenho navios no mar, (bis)
Tenho o amor ali defronte
Não me posso consolar. (bis)
Já fui nau, já fui navio
Já fui chalupa, escaler;
Já fui moço, já sou homem,
Só me falta ter mulher.
Só me falta ter mulher, (bis)
Já fui moço, já sou homem
Já fui chalupa, escaler.
2014 02 07 Entre o ser e o nada
Calámos as palavras e prendemos os gestos, perante o nada que é a vida, breve instante, fósforo que brilha com maior ou menor intensidade, refulgente ou não, e logo se apaga. No vazio de ti, ausência eterna em que persistes enquanto de ti nos lembramos, resta uma paleta mesclada de sons e de cores, alegres ou na sombra, de cambiantes mil. Sem resposta ficarão as perguntas que não foram feitas, a vida que não vivemos ao escolher este ou aquele destino nas múltiplas encruzilhadas. Restam a saudade e a imaginação, entre o nascer e o morrer, entre o tudo e o nada. Ah! Ao pôr o pé na estrada da vida, viandante, a resposta é só uma: “caminhante, caminhando se faz o caminho.” Não há outra saída entre o ser e o nada!
Foto- O homem da bicicleta ao nascer do sol
2013 02 07 Não esquecer - 16 FEVEREIRO
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