Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 21 de setembro de 2019

Gago Coutinho e Sacadura Cabral

* Victor Nogueira



foto victor nogueira, em Lisboa, Belém,no Cais da Princesa, monumento a Gago Coutinho e Sacadura Cabral. O Monumento reproduz em tamanho natural o hidro-avião "Lusitânia" utilizado, por estes aviadores na primeira travessia do Atlântico Sul, rumo ao Brasil, em 1922. Inaugurado em 15 de Outubro de 1991, no Jardim da Torre de Belém, é composto por um plinto arquitectónico de betão, forrado de granito, sobre o qual assenta um hidroavião em aço inox, com as mesmas medidas do original, em cujo interior, sugerindo presença humana, estão modelados os bustos em bronze dos aviadores, executados de feição muito realista e em tamanho natural. A obra escultórica é da autoria do Mestre Domingos Soares Branco, enquanto que a obra arquitectónica pertence aos arqs. Eduardo Martins Bairrada e Leopoldo Soares Branco.



Gago Coutinho havia criado, e empregaria durante a viagem concluída com êxito, um horizonte artificial adaptado a um sextante, a fim de medir a altura dos astros, invenção que revolucionou a navegação aérea à época


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