Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Morreu o engenheiro francês Louis Moyroud, coinventor da fotocomposição


WASHINGTON — O engenheiro francês Louis Moyroud, coinventor da fotocomposição, um procedimento que revolucionou a impressão dos jornais na metade do século passado, morreu na última segunda-feira, aos 96 anos, em sua casa na Flórida, anunciou nesta sexta seu filho, Patrick Moyroud.
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Louis Moyroud morreu em Delray Beach cercado de amigos e parentes próximos, acrescentou seu filho.
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Ele foi, ao lado de outro francês, René Higonnet (falecido em 1983), o criador da fotocomposição, um procedimento que permitia diagramar as páginas de uma maneira ultrarrápida graças a uma técnica fotográfica.
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A impressão "não tinha mudado desde Gutenberg, há 500 anos. Era necessário derreter chumbo para fabricar placas de impressão. Quando a fotocomposição surgiu, foi como a invenção de computador para a época", explicou Patrick Moyroud.
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A fotocomposição "foi uma revolução para a história das técnicas gráficas", destacou o Museu da Impressão de Lyon em seu site na internet.
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O inventor francês vivia nos Estados Unidos desde o fim dos anos 40 e o New York Times lhe devotou na quinta-feira um obituário homenageando aquele que "ajudou a revolucionar os meios de impressão".
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Patrick Moyroud contou que seu pai e Higonnet haviam tido a ideia de trabalhar na fotocomposição depois de ter visitado uma gráfica. "Eles ficaram impressionados com a maneira como eram impressos os jornais, acharam medieval".
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Com falta de apoio financeiro na França, Louis Moyroud e René Higonnet lançaram sua invenção nos Estados Unidos no fim da década de 40.
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"É, em grande parte, graças a ela que a impressão offset pôde progressivamente substituir o chumbo ao longo dos anos 60 e 70", explicou o Museu da Impressão.
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"Ela foi em seguida comercializada pela empresa Photon que dominava o mundo da fotocomposição até 1973, por causa das inúmeras máquinas inovadoras criadas a partir das ideias de Higonnet e Moyroud", acrescentou o museu.
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http://www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5hfzQhKIAvPrqkauU5dKqh_2FMFjg
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The end of an era, Louis Moyroud dies

By Frank Romano on July 1st, 2010 
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Louis Moyroud just died. Doesn’t ring a bell? He and Rene Higonet invented photographic typesetting. Oh, phototypesetting does not ring a bell either? From the 1950s to the 1990s, we set type using photographic techniques, exposing miles of photo-sensitive paper and film. The printing industry moved to CTP in the 1990s and digital printing in the 2000s, but the era of pre-press automation began with Louis and Rene. Rene died in 1983. Louis died on June 30 at the age of 95.
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It was a privilege to call Louis my friend. I first met him in 1969 when I began as advertising manager for Photon, the company that brought his products to market. He was a prolific inventor and was inducted into the National Inventors Hall of Fame.
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He and Higonet began their experiments in France just after WW II. In 1946 Higonet came to the US and looked up Vannever Bush, president of MIT and President Roosevelt’s advisor on technology. Bush put Higonet in contact with Bill Garth, who had a company in Cambridge, MA called Lithomat. They made paper masters for offset duplicator presses. 
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Garth formed a foundation to support the development of photographic typesetting. The first machine, Petunia, set the first book photographically “The Wonderful World of Insects” in 1949. But the foundation wanted a bigger machine that could do more — because the Foundation’s members were big newspapers, book printers, and typesetting services. After a few more years the Model 200B came out and it started a revolution in printing pre-press.
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Garth was forced out and started Compugraphic Corp. with Ellis Hansen to produce the small machine he really wanted. I later followed Bill and became the first Marketing Communications Manager at CG. But I kept in touch with Louis who went on to develop a line of phototypesetters — the 570s, 713s, Zips, and Pacesetters.
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He worked from his lab in Florida with Grant Morgan and Higonet’s nephew Trevor. When Photon was absorbed into Dymo in 1971, Louis retired. 
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He had a wonderful sense of humor and an unassuming demeanor. He had collected most of the early phototypesetters and donated them to the Museum of Printing in North Andover. Petunia is on display.
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John Crosfield, Rudolf Hell, Benny Landa, and Dan Gelbart are among the inventors who moved the printing industry to new levels, but the era of automation began with Louis and Rene. 
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Louis is now gone and revolution he began is now ended. But other revolutions continue.
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http://printceo.com/2010/07/the-end-of-an-era-louis-moyroud-dies
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design et typo


Typographie et valeurs sémantiques, décryptage des courants graphiques et typographiques

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Louis Moyroud au centre et René Higonnet à droite, les inventeurs de la Lumitype en 1949 (première photocomposeuse au monde) chez Deberny et Peignot qui durent vendre leurs brevets à l’américain Photon n’ayant pas réussi à interresser les financiers en France. L’ancètre des machines Compugraphic. C’est précisément la Lumitype qui permit à Adrien Frutiger en complicité avec Ladislas Mandel de réaliser la série incroyable des Univers. Les deux ingénieurs, spécialisés dans la transmission et les relais électromagnétiques travaillaient dans les télécomunications de l’époque.

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une photocomposeuse également. L’intertype photosetter, où vous retrouvez la structure de fonctionnement des linotypes sauf que les matrices cette fois ne servent plus à couler les lettres en plomb mais à insoler un film, réceptacle du texte.
Fini le saturnisme.
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http://paris.blog.lemonde.fr/2007/05/24/production-graphique-pour-les-graphistes-et-designers-la-typographie-lere-de-la-photocomposition/
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