Castro Barroso Gato Nogueira - Blog Photographico - lembrança da moça do Alentejo
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“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)
«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973
terça-feira, 6 de julho de 2010
Exposição no Rio de Janeiro mostra faceta de fotógrafo de Juan Rulfo
06 de julho de 2010 • 19h32
Uma exposição de fotografias tiradas por Juan Rulfo, que mostra uma faceta menos conhecida do escritor mexicano, foi inaugurada hoje na nova sede do Instituto Cervantes no Rio de Janeiro, em Botafogo, por seu filho, Pablo Rulfo.
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Segundo o filho do escritor, a exposição "México: Juan Rulfo, fotógrafo" percorre a vida de seu pai.
A mostra foi inaugurada hoje e é formada por 70 fotografias das cerca de 6 mil tiradas por Rulfo, que morreu em 1986.
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Pablo contou à Agência Efe que Rulfo, ganhador do Prêmio Príncipe das Astúrias de Letras em 1983, se dedicava à fotografia "para captar momentos significativos de sua vida".
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O filho do escritor destaca da exposição uma fotografia da atriz María Félix tirada durante a gravação de "La Escondida", um filme de Roberto Gavaldón.
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Com a fotografia, Rulfo "reflete seu grande interesse sensorial, não só literário, mas também visual", afirmou seu filho.
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As fotos, todas tiradas entre 1940 e 1950, mostram um México rural e humano, além do particular interesse do escritor e amante da fotografia pela "colonização religiosa", como ele chamava a arquitetura do século XVI.
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Todas as fotografias foram tiradas por iniciativa pessoal de Rulfo, que organizou sua primeira exibição em 1960, apesar de sua discrição sobre sua faceta de fotógrafo.
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O diretor do Instituto Cervantes do Rio de Janeiro, Antonio Martínez, destacou que esta é a primeira exposição desde que o centro abriu sua nova sede em Botafogo, no dia 19 de junho.
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A exposição, que já passou por Salvador, estará no Rio de Janeiro até o dia 7 de agosto e depois seguirá para Porto Alegre.
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