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Um pensar diferente sobre a fotografia Professores da rede municipal de ensino de Balneário Camboriú e moradores da cidade com mais de 18 anos, através do Projeto Oficinas, têm a oportunidade de melhorar a qualidade de seus cliques fotográficos. Com a oficina Educando o Olhar, ministrada pelo fotógrafo Celso Peixoto, os participantes têm dicas de composição, fotogenia e o aprendizado de regras, além do conhecimento de elementos importantes "para dar o seu recado na fotografia", como lembra Peixoto. . A oficina Educando o Olhar se constitui em quatro aulas, com uma turma nova por mês. Peixoto conta que a primeira aula é totalmente teórica. "Trabalho a questão de composição, fotogenia, perspectiva". A segunda aula serve para o instrutor tirar as dúvidas sobre a máquina fotográfica, pois na oficina cada aluno trabalha com seu próprio equipamento. "Eu ensino aos alunos como tirar o melhor proveito de seu equipamento. Na medida do possível, o que eu ensino de truques, de função de máquina, eu ensino em cada máquina, de cada aluno". Já no terceiro encontro ocorre na prática o que foi aprendido anteriormente, "onde eles reforçam a questão do olhar, a composição e a parte técnica do equipamento. E na última aula a gente analisa o material produzido na terceira aula", resume o instrutor. . De acordo com o fotógrafo, essa nova oficina, que iniciou neste semestre e está na terceira turma, é aberta à comunidade, mas centrada nos professores municipais, que podem atuar como multiplicadores desse conhecimento. "Todo o conhecimento que passo, como técnica de composição, somado ao conhecimento que eles terão no curso, como alguns truques com a máquina fotográfica, pode ser aproveitado em forma de oficina curricular ou não. De maneira que eles julguem melhor passar posteriormente para as crianças", explica Peixoto. . O fotógrafo conta ainda que nas três turmas encerradas esse semestre, obteve resultados bem satisfatórios dos alunos. Peixoto diz que alguns alunos poderiam investir mais dentro do estudo da fotografia e ter um futuro promissor, ou mesmo somente para satisfação pessoal. Peixoto considera que todos possam fazer boas fotos com um pouco de dedicação. Tenham ou não o dom da fotografia. "Eu vejo que é possível se chegar até um nível satisfatório, mas se você não tiver talento, não evolui", observa. . Um desejo antigo . Celso Peixoto conta que um desejo antigo seu era o de multiplicar esse conhecimento da fotografia a outras pessoas e o projeto lhe deu essa oportunidade. "Hoje está acontecendo da forma que eu idealizava", explica. Na idéia original do fotógrafo, o professor da rede municipal receberia o conhecimento e retransmitiria aos alunos, em uma espécie de multiplicação do conhecimento. "Ao retransmitir o conhecimento, além de multiplicar, esse professor irá melhorar sua técnica fotográfica, e consequentemente produzir relatórios com maior qualidade visual", destaca. . Peixoto conta ainda que o material realizado pelos professores poderá ser aproveitado pela Assessoria de Imprensa da Prefeitura. Ele mesmo atua como fotógrafo do município e conhece as dificuldades de uma cobertura, quando se faz necessário. "Têm momentos que a gente não pode atender as solicitações de todas as Secretarias, por não poder estar em todos os eventos ao mesmo tempo", observa. . Pela estrutura da Comunicação do município, um fotógrafo e três jornalistas, Peixoto conta que é difícil cobrir todos os eventos. "A gente passa esse conhecimento aos professores e, conseqüentemente, haverá mais pessoas nas Secretarias que produzirão uma imagem de melhor qualidade e esse material poderá ser utilizado para divulgação, tanto na internet, no site da Prefeitura, quanto para divulgação em jornais", lembra o fotógrafo. *Ariston Sal Junior Tribuna Catarinense . . |
Castro Barroso Gato Nogueira - Blog Photographico - lembrança da moça do Alentejo
Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui
“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)
«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973
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