Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

fotos de capa em 2 de novembro

 * Victor Nogueira


2020 11 02 foto victor nogueira - Évora Café Arcada em 2000.09.02 - (rolo 497)

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2019 11 02 foto jj castro ferreira (pormenor) -  Em Coimbra nos idos de '75 com a minhas tia Lili e tia-avó Esperança


2017 11 02 foto victor nogueira - luz e sombra em Santo Amaro de Oeiras

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2016 11 02 Igreja Católica jamais ordenará mulheres, reitera Papa

PÚBLICO e REUTERS 01/11/2016 - 20:32   Depois de se associar às comemorações da Reforma Protestante, na Suécia, Francisco insistiu que se trata de uma posição definitiva.

É estranha esta misoginia, esta entranhada aversão a Eva, que ousou desafiar o conformismo e assim comer o fruto proibido com Adão. A "culpa", segundo Roma, não foi de Adão, mas de Eva que cedeu à tentação da serpente. Misoginia tanto mais estranha quanto Maria, a mãe de Cristo, é venerada quase como se Deusa fosse, em milhares de altares e templos, sob milhentas invocações.

Como se as mulheres não tivessem figurado entre as mais fiéis seguidoras e "pregadoras" de Cristo que, segundo os Evangelhos, acompanharam Jesus aos pés da Cruz, ao contrário de medrosos apóstolos.. Como se o Martirológio Romano não registasse desde o início inúmeras mulheres, sem contar com as que lá não figuram.e foram perseguidas e mortas. Como se Cristo nas suas prédicas alguma vez tivesse menosprezado as mulheres. Como se Roma não fosse a sede da "Santa" Madre Igreja.

Como se a Igreja Católica não apresentasse Maria como intercessora e porta-voz de Cristo e do divino "Pai". Porque não podem as mulheres pregar e administrar os Sacramentos ou celebrar a Missa ?



2018 11 02 Mindelo - Natal 1973 - Foto MNS 

Mindelo - Natal 1973 - Foto MNS (+) - Celeste (+), Victor, Maria Emília (+), tio Zé Barroso (+), avô Zé Luís (+), avô Barroso (+), Tia Maria Luísa (+), tia-avó Esperança (+)
(+) - já faleceram

A morte nunca fez parte da minha vida e na família, tirando o meu avô materno ("sempre de preto, viúvo"), nunca pusemos luto e não fazemos o culto dos mortos. Os que morrem permanecem vivos enquanto estiverem na memória dos sobreviventes que em vida com eles conviveram, com as boas e as más recordações. O que valorizo e prezo são as boas memórias.

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2015 11 02 galeria de fotos 1958 - Luanda pelo olhar do meu tio Castro Ferreira

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 1958 - Luanda pelo olhar do meu tio Castro Ferreira

Retratos de grupo em Luanda




2014 11 02 foto victor nogueira ~pôr-do-sol em setúbal, com Alberto Caeiro

É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, para lhe dizer adeus.
Fiz sinal de gostar de o ver ainda, mais nada.

Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"

Meto-me para dentro, e fecho a janela.
Trazem o candeeiro e dão as boas noites,
E a minha voz contente dá as boas noites.
Oxalá a minha vida seja sempre isto:
O dia cheio de sol, ou suave de chuva,
Ou tempestuoso como se acabasse o Mundo,
A tarde suave e os ranchos que passam
Fitados com interesse da janela,
O último olhar amigo dado ao sossego das árvores,
E depois, fechada a janela, o candeeiro aceso,
Sem ler nada, nem pensar em nada, nem dormir,
Sentir a vida correr por mim como um rio por seu leito.
E lá fora um grande silêncio como um deus que dorme.

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XLIX"
Heterónimo de Fernando Pessoa


2013 11 02 Foto Victor Nogueira -  Sintra e o Castelo dos Mouros (anos 80 do século XX)


2011 11 02 Setúbal - Nascer do Sol 8 / 8

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nascer do sol em setúbal





2011 11 02 Fotos victor nogueira -Portugal nas núvens, 1 e 2

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gradações entre preto e branco


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