Kant_O_Photomático: Estatuária em Setúbal 08

Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Estatuária em Setúbal 08 - Parque do Bonfim

* Victor Nogueira

A tarde estava cinzentonha, fria, ameaçando chuva que se revelou miudinha e a ida foi até ao Bonfim, onde encontrei "novidades". Já havia em Vila Nogueira de Azeitão a Fonte dos Pasmados, quase defronte da Igreja de S. Lourenço, entre o antigo Palácio dos Duques de Aveiro e as Adegas José Maria da Fonseca. Agora e desde 2016 os "pasmadinhos" aportaram a Setúbal, ao Parque do Bonfim, num conjunto de oito enormes esculturas da autoria de Hélder Silva, réplicas de “Pasmadinhos de Setúbal”, da colecção Maria Pó, criações em cerâmica da autoria de Elsa Rodrigues e Jacek Piatkiewicz. O receio de apanhar uma molha chuvinhenta só me permitiu detectar quatro das referidas esculturas.

Mas outros conjuntos escultóricos já lá existiam, como o relógio de sol, o do oferecida pela Secil, o de homenagem ao poeta Calafate ou duas pedras de armas no relvado.