Kant_O_Photomático: Necrópoles 05 / Azulejaria religiosa 03 - Altar no cemitério da Santa Casa da Misericórdia, em Setúbal

Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 19 de agosto de 2017

Necrópoles 05 / Azulejaria religiosa 03 - Altar no cemitério da Santa Casa da Misericórdia, em Setúbal

* Victor Nogueira

O cemitério da Santa Casa da Misericórdia de Setúbal foi construído fora de portas no século XVIII, na vizinhança da Igreja dos Grilos, pertencente ao Convento da Ordem de Santa Teresa dos Agostinhos Descalços (Grilos). Na cabeceira do que foi o Cemitério da Misericórdia - cuja entrada se faz(ia) pela Rua Santos Silva - encontra-se um altar de azulejos historiados, barroco. Esta zona da necrópole, onde não havia campas e tudo era chão raso, destinava-se aos indigentes. Terei de lá regressar para uma campanha photographica mais atenta e cuidada, considerando o documento a seguir referido.

Uma análise deste monumento classificado como "Património Cultural" encontra-se em