Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Portimão e ponte sobre o rio arade

* Victor Nogueira




1986
DO MEU LIVRO DE VIAGENS (1986 -antes da construção da chamada Via do Infante) -- Por uma estrada atravancada de carros, espinha dorsal transversal do Algarve, fomos [de Lagos] até Faro. Pelo caminho, lá em baixo, Portimão à beira do curso de água, com os seus restaurantes característicos de sardinhadas. A cidade situa se na foz da Ribeira do Arade.. Do cimo da ponte, lá em baixo, os restaurantes com a fumarada da sardinha assada e o reflexo das traineiras nas águas que balouçam suavemente. Foi importante centro ligado à indústria conserveira, como Peniche, Setúbal e Matosinhos, hoje em decadência.  (1986)


2000.04.14
(Portimão)
Centro – ruas estreitas, casas sem graça, muitas cobertas de azulejos e ladrilhos.

2000.04.15
Portimão
Praia da Rocha

2000.04.16
Portimão
Alvor
(Reserva Natural do Alvor)
Praia da Rocha

2000.04.16
Portimão
Alvor
(Reserva Natural do Alvor)
Praia da Rocha

2000.04.18
Ao pé de Portimão uma ponte parecida com a de Vasco da Gama, no rio Tejo. O rio Arade está seco e cheira mal. Muito trânsito. Atravessamos Alcantarilha com a Igreja lá no cimo, meia tapada por um enorme edifício antigo cor de rosa escuro. Passamos pela Zoomania (ou Zoomarina?)

2000.04.21 – 135 km
(Portimão)
À saída de Portimão a caminho de Monchique, fotografia a pombal. De Portimão até Monchique a estrada corre por entre pequenas elevações cobertas por arvoredo, tudo verdejante. Aqui e além, muito raramente, um pequeno grupo de casas.

Cruzamo-nos com um grupo de turistas com tendas e alforges. Atrás do selim. (?) Acabaram os burros que transportavam as pessoas, as mercadorias e as bagagens e em substituição ficam as bicicletas. Não se dá cabo da saúde dos burros e as pessoas ganham-na pedalando.

À beira da estrada, aqui e além, vende-se artesanato do Alentejo e laranjas vistosamente floridas. A 2 km de Monchique a subida torna‑se mais acentuada e curvilínea.

2000.04.22 – 42 km
(Calvário)
foto a platibanda
Estombar
Foto a igreja matriz e várias casas.
Ferragudo
Chuvada repentina, obrigando-nos ao refúgio numa cabine telefónica.
Escadinhas do Arade, Travessa da Sé, Calçada do Compromisso, Ruas da Ribeira e da Igreja
Portimão

Foto ao interior da Igreja matriz.



Sem comentários: