Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

sábado, 6 de dezembro de 2014

provas de contacto



Sugeriu a Isabel Reis que eu publicasse 3 fotos sucessivamente, uma em cada dia, convidando em cada um deles 3 amizades para fazê-lo do mesmo modo. A experiência diz-me que nestas "cadeias" a minha "sorte" é quase nenhuma. Com efeito, os convites da 1ª leva   não foram atendidos. Mas como sou pessoa de alguma crença, aqui fica a 2ª rodada e as nomeações vão paraMadalena MendesMargarida Piloto Garcia e Carlos Rodrigues Vá lá, sejam bonzinhos LOL

Fotos Victor Nogueira - Nas minhas arrumações descobri duas folhas com provas de contacto a preto e branco (2 rolos). 

Nestas "tiras" há um daqueles difíceis "sucessos", que só se conhecia se havia resultado após a revelação do rolo em laboratório, numa altura em que não havia ainda máquinas fotográficas digitais.

Com efeito, à esquerda, na 2ª foto (foto 31), a mulher em cima do varão do carro do lixo não resultou de qualquer tratamento de imagem, como a subsequente demonstra.

Num rolo "programado" para 36 exposições com habilidade conseguia-se numa reflex obter duas ou três suplementares. Mas por vezes havia precalços, como naquelas férias em que à 45ª já estava a considerar bónus excessivo da KODAK ou FUJI e resolvi abrir a máquina no escuro. O rolo não tinha ficado bem preso na cremalheira, soltara-se e o carreto rodaria em vão até ao infinito. Enfim, nenhuma ficara registada no negativo.. As reflex analógicas tinham outra vantagem:relativamente às digitais: a pilha durava uma eternidade e se falhasse podia fazer-se tudo manualmente.Nas digitais, desarregada a bateria, acabam-se as fotos !
 

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