Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Arcos de Valdevez

fotos Victor Nogueira



igreja e cruzeiro da Misericórdia








Rua Cerqueira Gomes


Pelourinho e igreja matriz




igreja do Espírito Santo



Rio Vez





O Recontro de Valdevez foi um dos momentos mais marcantes da história nacional, quando na primavera de 1141 os exércitos de Afonso Henriques e Afonso VII de Castela e Leão, seu primo, se encontraram. O encontro tornou-se numa espécie de um torneio medieval, em vez de uma batalha quase certa. Foi um exemplo de diplomacia e de bom senso ao não ser derramada uma única gota de sangue. A estátua do Campo do Trasladário, de J. Rodrigues, assinala esse acontecimento.







Rio Vez






Exposição fotográfica no centro de turismo

1998.06.07

Arcos de Valdevez
Nestes campos se travou uma batalha entre D.Afonso Henriques e o rei de Leão que este perdeu, tendo o armistício então firmado sido confirmado pelo tratado de Zamora, que reconheceu a independência do Condado Portucalense.
·        Rio Vez. Pelourinho. Igreja Matriz (interior). Rio serpenteante, com solar ao fundo.
·       Largo João Verde, poeta que defende a união da Galiza com Portugal, sentimento muito expandido nesta zona. No terreiro Igreja de N. Sra da Cepa (ou da Capa?), Igreja da Misericórdia e Casa do Terreiros ou dos Silveiras. Lá em baixo o Paço do Giela, com sua janela manuelina e torre com ameias (que não fotografei), no meio do arvoredo duma herdade e à beira-rio.
·       Pelourinho manuelino de autoria do canteiro João Lopes o Velho, que  também construiu os chafarizes de Caminha e de Viana do Castelo.
Alameda/parque arborizado à beira rio (na gíria local o Trasladário). História da chávena do café - vendida num lado, negada noutro, oferecida num terceiro.
Igreja do Salvador (talha dourada)
Do outro lado do rio um cruzeiro - do Senhor dos Milagres - e casa brasonada.
Caravana festiva do F.C.P. Feira do Livro, pouca frequência, livreiros locais, sendo um alfarrabista de Braga.

Torre da Igreja da Lapa e candeeiro. 1º Cruzeiro (misericórdia), 2º Cruzeiro (Junto à casa da Ponte)

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