Esteve patente no Hotel Palace do Capitão, em São Martinho do Porto, uma exposição de fotografia de Jorge Humberto Ricardo.
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Intitulada “Infinitos”, a exibição fotográfica surpreendeu pela positiva, superando as expectativas a nível de venda e visitas.
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Jorge Humberto Ricardo nasceu em Évora de Alcobaça em 1964. Estudou em Alcobaça, na Escola Secundária D. Inês de Castro, sem contudo ter concluído o 12º ano. Apaixonou-se pela fotografia durante a adolescência, tendo comprado a primeira máquina fotográfica SLR, com dinheiro ganho nas férias de Verão, ainda durante a frequência do ensino secundário. Abandonados os estudos, continuou a fotografar apenas por passatempo, enquanto ia trabalhando em diversos empregos.
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Em 1988, inicia a carreira de fotógrafo comercial, que vem desenvolvendo até hoje. Inicialmente focado na fotografia social, começa também a fotografar produtos para as empresas de cerâmica, então abundantes na região de Alcobaça.
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Em 1989, conhece o fotógrafo Carlos Marques e frequenta o 1º Curso de Fotografia Industrial, Publicidade e Moda na sua “Oficina da Imagem”, ficando a partir daí (e até hoje) obcecado pelo rigor na composição e iluminação da imagem.
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A partir desta altura, centra a sua actividade na fotografia industrial e publicitária, tendo como clientes algumas das empresas mais importantes da região.
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Em 1994, inicia a colaboração com a revista “Ceramicexport”, que mantém até à sua extinção em 2007, tornando-se conhecido no meio como “o fotógrafo da cerâmica”.
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Em 2001, inicia a colaboração com a “Exposalão”, como “fotógrafo oficial”, que ainda mantém. É também nesse ano que produz a fotografia para o livro “A Loiça de Alcobaça”, de João da Bernarda (Edições ASA).
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Ao longo dos anos tem tido pequenas colaborações na área do fotojornalismo, destacando-se a primeira página do jornal “Região de Cister”, sobre as cheias de Maio de 2000 em Alcobaça, e uma colaboração continuada, iniciada em 2007, para o sítio da “Rádio Batalha”
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Com vasta experiência em quase todas as áreas da fotografia, não admira as várias solicitações que foi tendo ao longo dos anos para mostrar o seu trabalho pessoal ao público. No entanto, e por considerar que uma exposição de fotografia não deve ser apenas um conjunto de imagens dispersas, nunca se sentiu em condições de aceitar tal desafio.
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Só no início de 2010, ao dispor algumas fotos em cima de uma mesa, descobre o conceito que as ligava entre si, e que no fundo está presente na sua forma de fotografar, desde sempre. Decide então organizar finalmente a sua primeira exposição, a que chamou “Infinitos”, usando essas imagens e mais algumas que capturou já consciente do tema da exposição.
Carlos Barroso
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http://www.jornaldascaldas.com/index.php/2010/09/23/fotografia-de-jorge-ricardo-no-hotel-palace-do-capitao/
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