Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Azulejaria (33) - Monumentos de Coimbra, por Elisa Fardilha

 * Victor Nogueira / Elisa Fardilha

Em Coimbra o olhar de Elisa Fardilha fixou os catorze painéis de azulejos realistas, em tons de azul cobalto, enquadrados por uma moldura branca, que na Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes representam exemplares do património edificado conimbricense. Os painés situados defronte do Mercado D. Pedro V foram colocados em 1984 / 1986, num muro da Escola Jaime Cortesão, e são criação de Amilcar Matias, cabendo a sua execução á Fábrica da Viúva de Lamego.

Natural de Casais do Campo, Amílcar Matias estudou na Escola Avelar Brotero e exerceu ao longo de toda a sua vida a actividade de artista gráfico com extensa obra feita, que complementou com actividades criativas diversas no domínio da cerâmica, da ilustração e do cartaz. Também se dedicava com gosto à pintura que expôs por diversas ocasiões, nomeadamente na galeria do Primeiro de Janeiro, em Coimbra.» (Os painéis de azulejos da Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes, por Rogério Silva in https://costabrites.com/2010/03/19/os-paineis-de-azulejos-da-rua-olimpio-nicolau-rui-fernandes/)


Aqueduto de S. Sebastião (SÉC.XVI)

Arco de Almedina (Muralha Medieval)


Convento de Santo António dos Olivais (SÉC.XVIII)

 Igreja de Santa Cruz (SÉC.XII) Panteão Real


Igreja românica de de São Tiago (SÉC. XII)

 Claustro do Mosteiro de Celas ( SÉC.XIII)


Mosteiro de Santa Clara- A- Velha (SÉC. XIV)

Museu Machado de Castro (antigo Paço Episcopal)


Palácio de Sobre-Ribas ou Paço de Sub-Ripas (SÉC.XVI)

Fonte da Nogueira. na antiga cerca do Mosteiro de Santa Cruz /SÉC..XVII). Localiza-se no Parque de Santa Cruz ou Jardim da Sereia, que na verdade é um tritão.


Sé Nova (SÉC.XVI)

Sé Velha (SEC XIII)


Torre do Anto, antiga  Torre do Prior do Ameal, na nuralha medieval

Torre sineira ou da Cabra, na Universidade de Coimbra, antigo Paço Real

~~~~~~~~~~


Vista parcial dos painéis de azulejos na Rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes (Foto Paulo Abrantes - 2004)

VER «PAINÉIS DE MONUMENTOS DA CIDADE DE COIMBRA» in https://www.culturacentro.gov.pt/pt/museus/museu-virtual-de-arte-publica/coimbra/coimbra/paineis-de-monumentos-da-cidade-de-coimbra/

1 comentário:

Mona Lisa disse...

Estou sem palavras com a exceiente seleção de fados de Coimbra. Canções que me tocam!
😘