Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Cenas na beira-Sado

 » Victor Nogueira

Os setubalenses não dizem beira-rio mas sim beira-mar, "embalados" talvez com a vastidão do estuário do Sado,  que eles consideram ser o único ... Rio Azul no Mundo e arredores, como "cantaram" Mário Regalado, Laureano Rocha e o Xico da Cana. Aqui ficam registos de alguns anos atrás, incluindo embarcações, pescadores, banhistas e deambulantes.










simoesdasilva2 -  Rio Azul (Mário Regalado e Laureano Rocha) XICO DA CANA  29-6-2015

Setúbal eu tenho pena
De não te saber cantar
Tu és mote de um poema
Que só Deus pode assinar

Se a beleza em qualquer lado
Se medisse com dinheiro
Com a princesa do Sado
Comprava-se o mundo inteiro

Refrão:
Onde é que existe
Um rio azul igual ao meu
Que em certos dias
Tem a mesma cor do céu
Minha cidade
É um presépio
É um jardim
Queria guardá-la
Inteirinha só para mim (bis)

Setúbal terra morena
A quem tudo fica bem
Tens a beleza serena
Do rosto de minha mãe

Ó rio Sado de águas mansas
Que p'ró mar vais a correr
Não leves as minhas esperanças
Sem esperanças não sei viver

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