Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Fotos de capa em setembro 06

 * Victor Nogueira


2021 09 06 PCP 2021 - 100 anos - A imprensa clandestina

Durante os 48 anos do fascismo em Portugal (1926 / 1974) o PCP, recorrendo ás tipografias clandestinas, sem passar pelas Comissões de Censura, de Salazar, ou Exame Prévio, de Marcelo Caetano, editou e distribuiu numerosas publicações, com maior ou menor regularidade ou intermitência, quer direccionadas para os militantes (O Militante, Páginas Vermelhas, Frente Vermelha, 3 Páginas, A Voz das Companheiras ou prisionais), quer para estes e para um público mais vasto (Avante), quer para sectores específicos (O Têxtil, Socorro Vermelho, A Greve, O Jovem, Solidariedade [Secção Portuguesa do Socorro Vermelho Internacional], Portugal-URSS, O Ferroviário Vermelho, União no Andaime, O Trabalho Sindical. O Marinheiro Vermelho, O Soldado Vermelho, O Camponês, O Camponês das Beiras, A Terra, O Lavrador do Norte, A Folha da Pequena Lavoura, Boletim dos Trabalhadores da CUF, Tribuna Militar, Jornal Anti-Colonial. Boletim da Paz, Jornal do Soldado Português • Contra a Guerra Colonial,  entre outros). Ainda conservo o último Avante clandestino, em papel bíblia.

Gravura - Tipografia Clandestina, litografia de José Dias Coelho (1923 / 1961), dirigente do PCP na clandestinidade, assassinado pela PIDE em Lisboa, em 1961.12.19.

José Dias Coelho, artista plástico, foi homenageado em 1972 por José Afonso, com a canção "A morte saiu à rua", uma das faixas do seu LP "Eu vou ser como a toupeira". Na mesma canção se faz referência a Catarina Eufémia (1928 / 1954), assassinada pela GNR em Baleizão, numa manifestação de assalariados agrícolas por melhores condições de vida e de trabalho.

A MORTE SAÍU Á RUA

A morte saiu à rua num dia assim
Naquele lugar sem nome pra qualquer fim
Uma gota rubra sobre a calçada cai
E um rio de sangue dum peito aberto sai

O vento que dá nas canas do canavial
E a foice duma ceifeira de Portugal
E o som da bigorna como um clarim do céu
Vão dizendo em toda a parte o pintor morreu

Teu sangue, Pintor, reclama outra morte igual
Só olho por olho e dente por dente vale
À lei assassina à morte que te matou
Teu corpo pertence à terra que te abraçou

Aqui te afirmamos dente por dente assim
Que um dia rirá melhor quem rirá por fim
Na curva da estrada há covas feitas no chão
E em todas florirão rosas duma nação 


2020 09 06 foto victor nogueira - Festa do Avante 2004 - 28ª  - 2 fotos


2020.09.02 foto victor nogueira - Festa do Avante 1977.09.05-06-07 (Quinta da Atalaia . Amora - Seixal)


2019 09 06 Desenho - dia de muito calor


2019 09 06 f019 09 06 foto victor nogueira 2018.07.31 - comboio na passagem pedonal das Fontainhas, em Setúbal, com a passagem rodoviária desnivelada em fundo.

A referido passagem desnivelada levou ao encerramento da passagem de nível, ferroviária, "emparedando" as vistas do Bairro piscatório das Fontainhas.


2018 09 06 2018 09 06 foto jj castro ferreira - Em Carcavelos - ;Maria Emília, Manuel, Celeste, Maria Luísa, Victor, Esperança, Susana e Rui Pedro


2018 09 06 Foto Victor Nogueira - Seixal - Amora - Quinta da Atalaia - Festa do Avante 2012


2016 09 06 foto victor nogueira - Rio Coura em Vilar de Mouros (1998.06.11)

1. -Vilar de Mouros ~Espigueiros. Igreja com  Adão e Eva, em baixo relevo  Bomba de poço. "Alminhas". Portal do cemitério. Nova (?)

Situada na serra de Agra e atravessada pelo rio Coura, aqui proliferam os moinhos, azenhas e açudes, uma ponte medieval ligando as duas margens em que se situa a aldeia, célebre pelos festivais de música, o 1º realizado em 1972, um Woodstock à portuguesa. (Notas de Viagem - 1998.06.11)

2.. - Vilar de Mouros - Passamos apenas por aqui, desta vez. A paisagem é verdejante, arborizada, subindo pelas encostas, com latadas à beira do caminho; a estrada é cheia de curvas. À beira da estrada havia uma ponte da Laje Negra, mas sem pinga de água a correr por baixo dela. Passamos pela Barragem de Covas, onde nada de especial encontramos.Nesta barragem pescam-se a boga, o escalo (também conhecido por robalinho) e a truta.(Notas de Viagem - 1999.08.30)

MAIS INFORMAÇÃO E FOTOS EM   em Vilar de Mouros

2015 09 06 foto victor nogueira - Seixal - Quinta da Atalaia 2012 - Festa do Avante


2013 09 06 Foto Victor Nogueira - Lisboa - nocturno na Praça do Comércio, antigo Terreiro do Paço


2012 09 06  Foto Victor Nogueira -Amora - Quinta da Atalaia - Festa do Avante 1988


2009 09 06 Que o Facebook é mais um cemitério de pessoas que não interagem. Mas isso pouco interessa. É o mesmo em todos os grupos sociais na WEB, parece-me (The Invisible Man) Fotografia de VN - Porto - Cemitério de Agramonte (talhão dos Combatentes da Grande 

Sem comentários: