Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Coretos 42 - Royal Parc, em Bruxelas

Conhecido como “Parc Royal”, foi o primeiro parque público em Bruxelas. entre o Parlamento Federal e o Palácio Real. Deambulando pelas suas áleas arborizadas encontramos isoladas clareiras, um coreto, um teatro, duas fontes e alguns quiosques servindo refrescos. E no entanto, neste local, que respira tranquilidade, ocorreu uma das mais violentas lutas dos bruxelenses, durante a Revolução Liberal de 1830, na base da independência da Bélgica face aos Países Baixos.   Na década de 70 do século XVIII toda esta zona havia sido transformada, segundo um projecto do arquitecto Guimard coadjuvado pelo jardineiro Zinner, sendo a este erroneamente atribuída a autoria do projecto. Foi neste parque que tiveram lugar as primeiras batalhas entre os patriotas belgas e o exército holandês, em 1830. (in The Park of Brussels | Visit Brussels)



 Fotos por gentileza de Isabel Reis (2020.08)


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