Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

de josé régio ao centro da memória

* Victor Nogueira


Para tratar de assuntos na Indaqua fui pela 2ª vez à Praça José Régio,  ladeada por artérias que muitas vezes e durante anos percorri sem que a ela fosse ter. Decidamente não me atrai a referida praça, onde sobressai uma estátua do poeta olhando para o Convento de Santa Clara, no cimo da colina em cujo sopé se situam. lado a lado as casas onde nasceu e morreu






Sigo pois e de novo na busca da memória de outroos escritores (ver  em busca de escritores por vila do conde). A rua Conde  D. Mendo está em obras e não posso deixar o Fiesta II no parque nas traseiras do Mercado Municipal, pelo que prossigo estacionando na Rua General Lemos, perto duma casa abandonada com escadaria exterior e varanda corrida colunada, que é do tipo duma das casas dos meus sonhos. Um edifício brasonado chama-me a atenção, o Solar de S. Sebastião onde funciona o Centro da Memória (http://www.cm-viladoconde.pt/pages/527 ), com um vasto espaço verde do qual se avista a parte terminal do Aqueduto de Santa Clara. No vasto relvado distribuído por dois níveis e atravessado por jovens que encurtam caminho algumas pedras de cantaria,despojos não identificados. Duma pérgula e lá em baixo, num quintal que da rua se não vislumbra, cultivam-se pencas (couves). Para o lado oposto, um pequeno jardim estilo francês.

Retorno em busca da Praça Velha, da Rua  da Costeira e da Viela da Cordoaria mas não as identifico. Estive na Praça Velha ou Largo Antero de Quental mas não o reconheci. Volto sobre os meus passos ao Fiesta II e retorno ao Mindelo, adiando a exploração para outro dia.























Sem comentários: