Kant_O_Photomático: Brasões 02 - edifícios brasonados em Vila do Conde e Azurara

Escrevivendo e Photoandarilhando por ali e por aqui

“O que a fotografia reproduz no infinito aconteceu apenas uma vez: ela repete mecanicamente o que não poderá nunca mais se repetir existencialmente”.(Roland Barthes)

«Todo o filme é uma construção irreal do real e isto tanto mais quanto mais "real" o cinema parecer. Por paradoxal que seja! Todo o filme, como toda a obra humana, tem significados vários, podendo ser objecto de várias leituras. O filme, como toda a realidade, não tem um único significado, antes vários, conforme quem o tenta compreender. Tal compreensão depende da experiência de cada um. É do concurso de várias experiências, das várias leituras (dum filme ou, mais amplamente, do real) que permite ter deles uma compreensão ou percepção, de serem (tendencialmente) tal qual são. (Victor Nogueira - excerto do Boletim do Núcleo Juvenil de Cinema de Évora, Janeiro 1973

domingo, 13 de novembro de 2016

Brasões 02 - edifícios brasonados em Vila do Conde e Azurara

* Victor Nogueira

(texto e fotos)

Os brasões ou pedras de armas mais antigos, coevos ou não, são os que figuram nas Igrejas matrizes de Azurara e de Vila do Conde, bem como na Casa da Càmara desta última e na azenha dos Marqueses de Vila Real, edifícios quinhentistas. Do século XVIII são muitos Solares ou Casas, a maioria delas conservando da traça primitiva apenas as fachadas e paredes exteriores, adaptados a novas funções. Por curiosidade figura a "marca" em painéis de azulejaria numa vivenda burguesa viragem do século XIX / XX. Sic transi gloria mundi. Efémeras são as representações do Rio Ave Futebol Clube, em pano, um deles cobrindo a fachada dum prédio, possivelmente devoluto.

Vila do Conde

Igreja de S. João Baptista

(anexo Museu de Arte Sacra)